domingo, 6 de novembro de 2011

Síntese da linguagem visual - Donis A. Dondis




AS ARTES VISUAIS: FUNÇÃO E MENSAGEM



Quais são as razões básicas e subjacentes para a criação de todas as inúmeras formas de materiais visuais?


A principal razão é a necessidade tanto do cotidiano quanto para a auto - expressão de um estado de espírito ou de uma ideia.



No modo visual, muitos objetos se destinam a glorificar ou a preservar a memória de um indivíduo ou grupo.



Registrar, preservar, reproduzir e edificar; são princípios de demonstrar e ensinar formal ou informalmente, afim de ampliar a comunicação humana.



Os dados visuais podem transmitir informação, mensagens ou sentimental.
Toda forma visual concebível tem uma capacidade incomparável de informar o observador sobre si mesma e seu próprio mundo, ou ainda sobre outros tempos e lugares, distantes e desconhecidos.


A propaganda desempenha papéis importantíssimos. Por exemplo, um pôster que se destina basicamente a anunciar uma marca de calçado com a modelo Gisele Bündchen, acaba se destinando a decorar um ambiente da casa, por exemplo na cabeceira da cama, porque a forma em que foi feita torna-se interessante, uma arte, convida quem a vê a interpretá-la, à interrogar a sua natureza de comunicar.

Alguns aspectos universais da comunicação visual


Na Idade Média e no Renascimento, o artista servia à igreja como propagandista. Nos vitrais, nas estátuas, nos entalhes e afrescos, nas pinturas e ilustrações de manuscritos, era ele quem transmitia visualmente “a palavra” a um público que, graças a seus esforços, podia ver as histórias bíblicas de forma palpável.


A sutileza e a sofisticação tendem a ser contrapruducentes. Deve-se buscar um equilíbrio ideal: nem uma simplificação exagerada, que exclua detalhes importantes, nem a complexidade que introduza detalhes desnecessários. São essas observações que amplia, reforça a compreensão.


O realismo simplificado foi também a abordagem de um extraordinário grupo de pintores mexicanos - Siqueros, Orozco e Rivera – para transmitir as mensagens de revolução social de seus governos. Eles e muitos outros artistas ressuscitaram a técnica do afresco, e usaram – na para decorar os muros das cidades provincianas com imagens cujos objetivo fundamental era a propaganda política.



A compreensão visual é um meio natural que não precisa ser aprendido, mas apenas  refinado através do alfabetismo visual. Os cartuns e as charges são bons exemplos dessa  forma de linguagem visual. O cartum é de conteúdo lúdico, atemporal. Não compromisso com formato de tamanhos definidos. Não tem um protagonista fixo. As charges sempre tratam de um assunto que é ou foi crítica ou admiração de um certo acontecimento na vida, na política, no país recente.
     


As placas de trânsito é uma forma de expressão, nos remetem mensagens.
Os símbolos lingüístico de perguntas e exclamação.



O punho cerrado com o polegar indicando uma determinada direção. O punho cerrado e o braço levantado é um símbolo da unidade comunista; a mão aberta, com a palma para baixo e o braço formando um ângulo com o corpo é a saudação fascista italianos, e mais tarde adotada pelos nazistas da S.A de Hitler.


Á dança, o teatro, os gestos, a expressão, a linguagem escrita, a simbolização e a linguagem de surdo e mudo, recebe o nome de “livras”, são artes de comunicar e todas estão ao alcance do leigo. De alguma forma há como entender. Mas o desenho industrial, a fotografia, a pintura, a escultura  e a arquitetura exigem dos que os praticam um talento específico e uma formação especial. O entendimento dessas forças amplia o campo da experimentação e da interpretação tanto para o criador quanto para o observador, e os leva a um conjunto de critérios mais sofisticados de avaliação visual, capazes de unir mais estreitamente a realização e o significado.

ESCULTURA



A essência da escultura consiste no fato de ser construída com materiais sólidos e existe em três dimensões. A maioria das outras formas de arte visual- pintura, desenho, artes gráficas, fotografia, cinema- apenas sugere as três dimensões através de uma utilização extremamente sofisticada da perspectativa e da luz e sombra do claro-escuro. A escultura existe numa forma que, além de poder ser tocada, também pode ser vista a partir de um número infinito de ângulos, com cada plano correspondendo àquilo que, em duas dimensões, seria um desenho completo.


A palavra escultura vem de sculpere, entalhar, embora o segundo método preferido em escultura não recorra ao entalhe, mas a um processo de construção que utiliza materiais maleáveis, como a argila ou a cera, oferecendo várias experimentações e alterações; durante o processo de construção.

ARQUITETURA


A arquitetura partilha com a escultura a característica da dimensão. Na arquitetura, a dimensão encerra um espaço cuja finalidade básica é proteger o homem contra os caprichos do meio ambiente. Qualquer tipo de edifício é um problema compositivo envolvendo os elementos visuais puros de tom, forma, textura, escala e dimensão. A casa é a unidade social básica, um lugar onde o homem pode dormir, preparar seu alimento, comer, trabalhar e manter – se aquecido e em segurança.



A medida que as culturas se tornam mais desenvolvidas, a arte e a técnica da construção passaram a servir também às atividades e aos interesses do homem: a sua religião, com a igreja, santuários e monumentos; a seu governo, com edifícios administrativos, câmaras legislativas e palácios de justiças; a seu lazer, com teatros, auditórios, ginásios de esportes e museus; a seu bem – estar e a sua educação, com hospitais, escolas, universidades e bibliotecas.   



O estilo e a forma dos edifícios públicos e privados comunicam algo que ultrapassa suas funções sociais, expressando o gosto e as aspirações dos grupos sociais e das instituições que os conceberam e construíram. Os estilos arquitetônicos não só variam segundo a finalidade de um edifício, mas também segundo as tradições de uma cultura. Por isso o arquiteto deve ser um artesão e um engenheiro que conhece os métodos de construção e de manipulação de materiais.


Um sociólogo capaz de compreender sua própria cultura e criar projetos que respondam às necessidades de seu tempo e se ajuste coerentemente ao seu ambiente. E, o que é mais difícil  ainda, deve ser um artista que conheça os elementos, as técnicas e os estilos das artes visuais, e consiga combinar a forma e a função, para atingir  os efeitos pretendidos. Seu talento deve competir com o do escultor, afim de manifestar visões abstratas a serem esteticamente avalidas.


PINTURA


A contemplação da natureza, uma forma de o homem enxergar e compreender a si próprio, a glorificação de grupos ou indivíduos, a expressão de sentimentos religiosos e a decoração, para tornar mais agradável o ambiente humano.


A denominação “belas – artes”, em geral nos referimos à pintura e aos quadros transportáveis que pendem das paredes de casas, edifícios públicos e museus. As artes visuais derivou de muitas fontes, começando pelas primeiras tentativas feitas pelo homem pré-histórico para criar imagens, desenhadas ou pintadas, até chegar ao cenário da arte contemporânea, com seus críticos e admiradores.


Para ser válida, a arte nunca deve deixar de comunicar seu objetivo ela deve ser clara para que ninguém venha a questionar sua existência.       
  

O artista, o pintor e o criador de imagens têm qualidades para o controle dos meios de comunicação que ainda fazem de seu produto uma parte desejável e necessária da experiência humana. Embora o produto pré – fotográfico que nos chegou através do pincel dos pintores nos ofereça relatos visuais de como eram as coisas, o tipo de roupa que as pessoas usavam e toda a informação visual que hoje só nos chega através da câmera, da qual, nesse aspecto, nos tornamos dependentes, os pintores fizeram muito mais que isso. Deram-nos insight, na exata medida de sua sensibilidade e talento. O método para o desenvolvimento de um desenho ou de uma pintura demonstra essa busca de controle dos meios de comunicação.

ILUSTRAÇÃO

 
O toque essencialmente luminoso do ilustrador  e a maestria de seu trabalho constituem seu principal fascínio e continua sendo fundamental para as revistas e a publicidade, mesmo depois de técnicas de reprodução fotográfica fantásticas inventadas. O ilustrador é antes de mais nada um visualizador da arte gráfica, é um especialista na sua área. Trabalha por encomenda, cria dentro de um prazo estabelecido pela publicação para a qual trabalha. Muito se exige dele, mas as recompensas são grandes.

Mas o objetivo básico do ilustrador é referencial, seja no caso uma fotografia, de um detalhado desenho a traço ou de uma fotogravura em preto e branco ou em cores. Trata-se, basicamente, de levar uma informação visual a um determinado público, informação que em geral significa a expansão de uma mensagem verbal. Assim, a variedade de ilustrações abrange desde desenhos detalhados de expressivos feitos por artistas talentosos e consumados, que acompanham um romance ou um poema.    

DESIGN GRÁFICO


Além de desenhar seu próprio tipo de impressão, precisavam aprender a fundi-lo em metal, a construir prensas, a comprar papel, a desenvolver tintas adequadas, a vender seus serviços, e frequentemente também a escrever o material que pretendiam imprimir. Ao longo dos séculos XVI e XVII, os impressores avançaram muito, aperfeiçoando constantemente seu ofício.

 

Para o desing gráfico, a industrialização e a produção em série começaram em meados do século XV, com o desenvolvimentodo tipo móvel, e seu grande momento foi assinalado pela impressão da Bíblia de Gutenberg. O livro foi impresso simultaneamente. O precursor do design gráfico era um trabalhador especializado, a quem se costumava chamar “artista comercial”, denominação que contém uma certa carga pejorativa. Quando talentoso, esse tipo de profissional foi mais tarde resgatado da cidadania de Segunda classe que tinha sido condenado pelos pintores e críticos.


O designer aprendeu a trabalhar em harmonia com o impressor, e essa cooperação tem sido um dos mais importantes farores da qualidade cada vez msior do design na impressão contemprânea. A experimentação no design levou a resultados sólidos e dinâmicos, tanto em termos da eficácia da comunicação, quanto da criação de um produto mais atraente. Embora o esboço do design gráfico seja comparável ao esboço na pintura e na escultura, ele é mais literal. Ele pode na sua busca preliminar das possíveis soluções, buscar modificações com grande liberdade. Na impressão, por exemplo, o elemento visual dominante é a linha; outros elementos,como o tom, a cor, a textura ou a ecala, são secundários. O design pode optar por por diferentes técnicas visuais, num processo claro entre forma e conteúdo e tudo isso porque na impressão há a combinação de palavras, imagens e fórmulas abstratas combinando também o verbal com o visual, numa tentativa direta de transmitir informações.

 

ARTESANATO


 Hoje em dia, os artesãos comuns ocupam um lugar especial e esotérico em nossa sociedade. Tudo o que produzem provavelmente pode ser fabricado pela máquina de modo mais rápido e barato. No passado, os produtos feitos a mão eram de absoluta necessidade; em nossa época, são produzidos para pessoas de gosto especial, que podem permitir-se pagar um preço muito maior que o dos produtos feitos em série. Suas obras são colecionadas como se fossem quadros mas ainda há muito o que aprender como artesão e se conhecimento dos materiais e da maneira de utilizá-lo com competência.

 

Os tipos de artesanato, cerâmica, tecelagem, metal e madeiras trabalhadas – além de constituírem meios de suprir cada vez maior enquanto atividade de lazer. Muitas pessoas se voltam para o artesanato como um passatempo, o que ajuda a recuperar o interesse por essa atividade.

 

DESENHO INDUSTRIAL

Algumas tentativas do desenho industrial resultaram numa superestrutura que ignorava os mecanismos interiores do produto.


O fator mais questionável do moderno desenho industrial é a obsolescência, a natureza perecível de sua aparência, que nele já se projeta tendo em vista uma constante renovação da produção.

Para ser bem sucedida, sua obra não deve perder de vista a noção de lucro; deve conceber suas criações como um elemento a mais na produção economia de um produto vendável.

 

 FOTOGRAFIA    


O talento especial e os de aprendizado que modelavam e aprimoravam as habilidades artísticas passaram a ser desafiados por uma máquina que, depois de um breve período de aprendizado, podia ser utilizada por qualquer um. Arthur Goldsmith, em seu artigo no século XX “The Photographer as a God” publicado pela revista Popular Photography:


“Vivemos numa época dominada pela fotografia.(...) A fotografia exerce hoje uma força comparável à da liberação da energia nuclear no universo físico.”  

O instantâneo conserva seu enorme poder de atração, que só fez aumentar, graças à invenção, por Edward Land, da câmera Polaroid, que prescinde do quarto escuro e produz imagens instantâneas.


A fotografia também é uma profissão de importãncia fundamental para o universo da comunicação, e uma profissão que conta com inúmeras especializações.


O repórter fotográfico faz a cobertura dos acontecimentos atuais e suas fotos tem que ser nítidas e audaciosas, conservando uma mensagem de forma direta e simples.


O fotógrafo retratista ainda é muito solicitado, e sua atividade não se viu comprometida pela abundância de amadores.


A fotografia é dominada pelo elemento visual em que interatuam o tom e a cor, ainda que dela também participem a forma, s textura dor o mais convincente simulacro da dimensão, pois a lente, como o olho humano, vê, e expressa aquilo que vê em uma perspectiva perfeita.     


CINEMA


Embora ainda não passe de uma criança, o cinema promete tornar-se uma forma de arte extraordinária e incomparável. 


Os experimentos de Edison e o triunfo mecânico de Lumière utilizaram o fenômeno da persistência da visão para obter fotografias que pudessem registrar o movimento. A comédia-pastelão, exclusiva do cinema, foi levada à perfeição por Chaplin, o maior palhaço da tela.


O cinema é ao mesmo tempo um instrumento de absoluta precisão um criador de magia: um espelho da verdade, um sonhador de sonhos e um operador de milagres, mesmo depois de ter atravessado um dilema entre expressão artística e sucesso financeiro.  Fazer um filme, mesmo os primitivos, em que se usava apenas um rolo, era algo que exigia capital, e, portanto, um certo controle sobre o produto final. O público os devorava, e o novo meio se viu diante de enormes oportunidades de expressão e experimentação. Os longametragens com enredos muitos semelhantes aos dos romances, e com eles essa incomparável figura dos tempos modernos: a estrela cinematográfica. Introduziu-se o som, mais tarde a cor, e ambos vem passando até hoje por um processo de aperfeiçoamento contínuo e tendo como referencial a cidade de Hollywood.


Hoje os cineatas podem contar com o controle do story board, o profissional que trabalha com a arte visual, permitindo a conexão do som e outros arranjos para a sua valorização, ele tem a visão apurada dos grandes designers.


O cinema hoje no mundo é destaque para as redes de TV Educativas, sua particpação é maior e mais valorizada.


O cinema com sua gestualidade e seu ritmo, com suas restrições técnicas, com suas limitações específicas e sua indig~encia fantasticamente fértil, enquadra  sua arte em forma de gargalhadas, e até os que exigem a satisfação de necessidades estéticas sutis. A”Sétima Arte” com suas infinitas possibilidades.
O cinema é a na verdade a característica e a grande forma artística do século XX.


TELEVISÃO



Qualquer portador de mensagens – uma pintura, um discurso, uma carta pessoal  pode ser chamado de meio de comunicação. Essa referência seria válida por definição, mas hoje, quando falamos em meios de comunicação, a idéia implícita é um grande,  e possivelmente impessoal, grupo de pessoas.


Os mais modernos meios de comunicação, são efeitos colaterais da Revolução Industrial e de sua capacidade de produção em série.


O livro provocou e incentivou o alfabetisno, que rompeu com o monopólio da informação mantido por uma minoria culta e poderosa. O livro e os demais formatos impressos vieram a substituir o mito e o símbolo, a fábula e a moralidade. Ainda hoje, numa época dominada pelos meios de eletrônicos de comunicação, o livro e os impressos em geral continuam sendo poderosos agentes de transformação. A uniformidade dos formatos impressos, livros, revistas, jornais, folhetos, pôsteres torna possível a transmissão de uma mensagem para um grande público. Mas o advento do rádio e da televisão fez com que essa mesma informação e experiência se tornassem instantaneamente acessíveis a uma audiência em massa.


A televisão uniu a câmera, as ondas de rádio, a fotografia, tudo que  a TV é, não é só de sua  própria responsabilidade, ela é a cópia de tudo que existe nos meios de comunicar  e  expressar. A televisão veio somplismente para inovar logo depois da Segunda Guerra Mundial.


Em termos elementares, a principal diferença entre a televisão e o cinema é a escala. Todos os outros elementos visuais são os mesmos. O cinema foi concebido para reproduzirimagens maiores e a TV em escala menor. Por isso ao criar um programa, devemos dominar a atenção de todos aquele que esta em volta do aparelho; crianças, jovens e adultos. O importante é neutralizar as pertubações provocadas.


A televisão é capaz de minuciosamente penetrar na vida do telespectador manipulando  e controlando. As críticas em relação a sua existência é grande, mais é confesso a sua necessisdade dentro de todas as casas por mais simples e pobre que sejam as pessoas.



ALFABETISMOS VISUAL: COMO E POR QUÊ?     


Para compreender melhor a arte visual, é preciso estudar os componentes da inteligência visual, os elementos básicos, as estruturas sintáticas, os mecanismos persceptivos, as técnicas utilizadas, os estilos e o sistema em que foi desenvolvido, como sentimos essa arte, só assim seremos visualmente alfabetizados.


Férias.: Equilíbrio e descobertas

                                                               Foto de Rosa Rodrigues



Em um momento posso querer o céu e a terra, tudo a meu favor, uma cabana de sapê, ou uma casa na montanha, posso talvez optar pela cidade e seus agitos noturnos ou o conforto de minha casa, de preferência o meu quarto onde eu busco descanso e equilíbrio para a minha vida, posso querer talvez andar de bicicleta, à cavalo, de carro ou à pé, posso escolher como viver as minhas férias do jeito que eu quiser, de descobrir coisas que antes eram apenas ditas e não vivenciadas como por exemplo, sair para pescar.     



Afinal, depois de seis meses levantando às 7h00, tomando um banho corrido, mastigando uma bolacha pelo caminho as pressas, tomando um cafezinho ali meio sem graça para espantar o sono e mesmo assim chegando atrasada no serviço e cumprindo quatro horas de trabalho e finalmente outro banho apressado para chegar na faculdade, hoje foi o último dia de aula, de entregar trabalhos, de fazer provas e finalmente ter a notícia de que tudo terminou legal neste semestre.


Planos


É, mais é não só isso. As férias chegaram e com ela as pessoas planejam aquela viagem, esquecem seus livros num canto com um pedaço de tecido cobrindo-os ou trancam-os como se eles fossem correr atrás do seu dono e obrigá-los a lê-los. Mais lembre-se; uma reciclagem de tudo que foi feito também é uma opção de muitos, enfim as pessoas planejam de alguma forma seus trinta dias de descanso. Êpa! Alguém disse descanso? Que nada, as coisas só estão começando. Para quem tem sede de vencer, esse é o tempo certo de rever o que não teve tempo. De ler melhor aquele livro que na verdade leu mas não foi lá aquele espetáculo de interpretação, e agora chegou a tão esperada hora de ler. É hora de organizar suas pastas, seus livros na estante, ver aquele filme de comédia pois afinal de contas nem só de coisas sérias vivi o ser humano.



Ah! Bom mesmo foi entrar de cabeça na naquela pesquisa sobre a era digital e me preparar para minha futura monografia que só vai ser concluída daqui a seis meses, mais para quem quer se dar bem logo cedo, acorda cedo também e assim adianta seus planos.



Legal! Parando para ver as coisas como elas são, não é coisa de maluco uma vida assim, nas férias as pessoas fazem o que bem querem, são seus merecidos trinta dias.



O quê? As aulas começam dia 28 de janeiro?
Há, que bom! Já era tempo afinal de contas, quanto mais rápido as coisas caminharem e o fim do semestre chegar, melhor será para eu começar tudo de novo, agora na minha pos graduação, porém com um prazer em dobro, de que só vai me restar só mais dois anos de estudos para concluir mais uma etapa na minha vida.


Esquecer


Não! Não pense você que assim vou esquecer tudo aquilo que fiz na nos estúdios de rádio, TV e informática, nas salas de aula por onde andei, agora o papo é sério galera; preciso correr para disputar minha vaga no mercado e minha pós - graduação que já vem aí... e amanhã vem o mestrado, o meu doutorado enfim a vida continua e quem tem sede de vencer, não perde tempo acorda cedo e faz planos para o futuro que já chegou.

O Mundo da Máquina Fotográfica



                                                           Foto arquivo da internet


Abertura e Exposição

* Limitações Impostas á Nitidez

- Quanto maior a distância focal , menor a profundidade de campo , com qualquer abertura . Por esse motivo , quanto maior a distância , maior a profundidade de campo ; assim , quando se trata de distâncias muito reduzidas , aa pequena profundidade de campo pode - se transformar em um problema de difícil solução .

* Pré - Focalização

- São cálculos do fotografo a uma distância aproximada  .

* Distância Hiperfocal

- È a distância entre a máquina e seu limite .

* Profundidade de Foco

- Refere - se á parte da objetiva que fica voltada para o objeto . A semelhança da profundidade de campo , ela é aumentada quando se fecha a abertura , tornando menos crítico o exato posicionamento do filme .



Linhas e Composição

A composição consiste na organização do tema no visor da câmara, de modo que a imagem final corresponda às intenções do fotógrafo.


O ponto de vista é fundamental, pois determina a importância relativa a cada objeto no enquadramento, bem como a seleção da própria área do tema.


As linhas são importantes tanto no aspecto restrito, de definição linear ou contorno, quanto no aspecto amplo, de orientação do olhar ao se ver a foto. A boa composição deve conduzir o olhar ao ponto principal.  


O foto jornalismo requer imagens que se explicitem de imediato, mas as boas fotografias  transcendem o impacto inicial.


Fotografar: Consciência, o primeiro requisito essencial


                                                       Foto de Rosa Rodrigues 


Por trás de cada fotografia deveria existir um motivo suficiente para justificá-la. Todas as fotografias subjetivas e, em menor escala, as objetivas, representam uma declaração pessoal de seu autor, e, sendo assim, ele sempre deve estar ciente daquilo que pretende expressar. 


Pense primeiro, fotografe depois. A observação cotidiana  é, na realidade, uma observação distraída, é totalmente inadequada para um fotógrafo que procura tirar fotografias interessantes e originais, pois essas exigem concentração, imaginação e prática.


A princípio, aprender a olhar com maior atenção para as cenas de todos os dias dependerá de um esforço  voluntário, porém, com a prática, deverá transformar-se em um hábito mecânico.


                                                              Foto de Rosa Rodrigues


A avaliação de todos esses aspectos fundamentais combinados pode propiciar ao fotógrafo uma consciência visual básica, depois de determinar seu tema, os motivos pelos quais deseja fotografá-lo, e, ainda, identificar os seus diversos componentes, o fotógrafo chega à etapa onde deverá avaliar a contribuição de cada um à imagem. As vezes, é preciso  ser impiedoso e concluir apenas o principal ponto de atenção, entretanto, o uso do visor de cartolina possibilita  a descoberta de outros aspectos da cena  capazes de aumentar o impacto da fotografia e de torná-la mais interessante. 


O fotógrafo amador, por outro lado, normalmente visa apenas à sua própria satisfação.    

Profissão.: Webjornalismo






Compromisso com o aluno, leitor internauta

Rosa Rodrigues


A profissão de webjornalismo têm como princípio básico da categoria o compromisso com a responsabilidade textual e visual gerando saber para futuros empregados da área, garantindo mais qualidade de informação ao leitor internauta.


É importante destacar que a profissão de professor de Web jornalismo é promissora e pode oferecer várias áreas de atuação, é por isso que existe a seriedade na produção do conteúdo e  fiscalização do exercício evitando que ela seja exercida por leigos e causando prejuízos às Organizações.

MERCADO


O mercado oferece espaço amplo para os bons profissionais, aquele que aproveita ao máximo as oportunidades oferecidas pelas Instituições de Ensino. Por isso procure conversar com  o seu leitor através do seu texto.



Por isso aqui vai uma grande dica: depois de escrito procure ler o seu texto em voz alta até que você entenda perfeitamente a mensagem. Porque se algo soou engraçado ou confusa, o texto não está claro para o internauta.



O seu texto tem por obrigação ser coloquial para atingir um maior número de leitores. A rede não tem tempo para formalidades. Quem se assusta com algum tipo de conteúdo em uma mídia simplesmente troca... de canal, estação, de página ou site.Muitos erros de ortografia na rede são fruto do acúmulo de funções por um mesmo profissional, que escreve, revisa, diagrama e publica o texto.


  
O CIP (Carteira de Identidade Profissional) é o seu registro, e a sua constante atualização é uma das formas séria de valorizar você como profissional da área. Afinal, os webjornalistas, web design são os profissionais mais bem preparados para enfrentar o cenário de diversas instituições públicas e privadas para a construção de páginas.


De acordo com as normas, você tem quer ser direto, preciso, objetivo, conciso e apresentar seu texto com dados e explicações de fatos que levaram à última notícia. Para o profissional da web não basta ser formado, tem que saber fazer, tem por objetivo aproximar os internauta.


GÍRIA E ESTRANGEIRISMO


Mesmo que o seu objetivo é atingir apenas determinado grupo social, crítico e politizado: Lembre-se: as gírias podem empobrecer e delimitar a abrangência do conteúdo e o estrangeirismo ninguém é obrigado a compreender outro idioma que não o próprio, o seu conteúdo será lido por um público indeterminado por isso todo cuidado é pouco.



“O objetivo principal é a divulgação de bens e serviços; e os meios de áudio e vídeo são mais e mais solicitados para facilitar o leitor internauta que a cada dia saem dos impressos para lerem numa tela de computador e quem conquistar a atenção do internauta em seu site pode ser considerado um vitoriosos na rede”, afirma o escritor Leonardo Moura. 


EDUCAÇÃO CONTINUADA



A Educação continuada é você procurar mesmo depois de formado a informação que este meio desenvolve todos os dias marque na sua agenda os eventos e convoque seus colegas para participar de discursos e palestras programadas. Consulte a programação nos site especializados. 



O webjornalitas é um administrador dos seus trabalhos e demais profissões que dele necessitam para manter o sucesso, e tem que acreditar no seu projeto, ter disciplina profissional, ousar novas soluções, ser ético com alunos e clientes, ter humildade, ter uma boa equipe, educar pelo exemplo, cultivar os internautas, ter iniciativa e ter prazer em fazer.


Rádio Jornalismo.: Décadas de 20/30 - A História do Rádio



                                                               Foto arquivo da internet


A programação veiculada pelo rádio brasileiro da década de 1920 até 1960,  teve um grande destaque através das radionovelas, os programas de auditório, as cantoras eleitas "rainhas do rádio", os programas humorísticos e de variedade, estilos que não são mais produzidos pelas emissoras brasileiras. O rádio criou modas, inovou estilos, inventou praticas do cotidiano.



A estruturação do Rádio no Brasil


O rádio, no Brasil, acompanhou de perto as inovações tecnológicas do mundo. A transmissão regular surgiu em novembro de 1920, nos Estados Unidos. A KDKA, foi a primeira emissora radiofônica com a programação voltada para o jornalismo. Na Inglaterra e  na França as primeiras emissoras  regulares surgiram no ano de 1922.


Em outubro de 1921  nos Estados Unidos, foram registradas 12 novas emissoras; em novembro, mais 9; em dezembro, outras 9. Em janeiro de 1922, 26 novas emissoras entravam no ar. No final de 1924, os EUA contavam com 530 emissoras de rádio em pleno funcionamento! As empresas norte-americanas de equipamentos e aparelhos de rádio expandiram para os outros países.


No Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, já demonstrou grande interesse em romper barreiras, destacando-se a derrubada do Morro do Castelo, cedeu lugar á construção de pavilhões onde foi instalada parte da Exposição Nacional, especialmente para os festejos do Centenário da Independência Brasileira, em 1922. O país desejava mostrar-se próspero, saudável, desenvolvido, e, moderno. Um momento mais propício para apresentar á sociedade brasileira novidades tecnológicas que encantava o mundo: o rádio!


No dia da inauguração da exposição ocorreu a primeira demonstração pública, no Brasil, de uma transmissão radiofônica, levando espanto e curiosidade aos visitantes da Exposição Nacional. No pavilhão principal puderam ser ouvidos o discurso de Epitácio Pessoa ( então presidente da República) e trechos da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, que estava sendo executada no Teatro Municipal. As transmissões, ainda que acompanhadas de muitos ruídos, espantaram e maravilharam as pessoas presentes.


Um ano depois do sucesso das transmissões, Roquette Pinto e Henrique Morize, estabeleceu a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, cuja programação teria finalidades estritamente culturais e educativas.           
      

A   estruturação do rádio brasileiro estabeleceu-se dupla determinação: veículo de comunicação privado, subordinado ás regras do mercado econômico, controlado pelo Estado, pela liberação da concessão para o funcionamento das emissoras, pela cassação das mesmas, caso haja desrespeito ás leis do códigos de comunicação em vigência.


Os primeiros anos do rádio foram repletos de dificuldades,
Na década de 1930, o rádio já trazia o mundo para dentro da casa. O rádio era uma poderosa ferramenta de comunicação entre os indivíduos. Esse meio revoluciou, tornando-se excelente meio de divulgação de outras manifestações artísticas.


 A passagem do rádio brasileiro da fase amadora para a comercial não se deu de forma imediata. O primeiro problema enfrentado foi o da escassez de aparelhos receptores, inicialmente eram importados e caros. A falta de verbas e de ouvintes restringiam sua programação aos horários da manhã e da noite. Outro problema era a regulamentação clara sobre a veículação de publicidade, de reclames, para utilizar uma expressão da época. O decreto lei nº 16.657(15-11-1924) determinava que “ O Governo reserva para si o direito de permitir a difusão rádio - telephonica (broad - casting) de anúncios e reclames comerciais”.


O rádio, despertava desconfiança dos possíveis anunciantes, acostumados, a veicular suas mensagens na imprensa escrita e de painéis.


As primeiras agências de publicidade estrangeiras a chegar no Brasil  no final da década de 1920 e início de 1930, foram  a Thompson e a McCann-Erickson. No final da década de 1920 o rádio buscava o caminho da profissionalização no Brasil. Nos Estados Unidos, o rádio foi dos grandes aliados das agências de propaganda direcionados os maiores percentuais da verbas publicitárias . Essa experiência foi introduzida aqui no Brasil décadas depois.


O setor da radiodifusão era, na década de 1920, uma área de incertezas, investimento caro e retorno duvidoso.


O desenvolvimento do rádio brasileiro, no período anterior à década de1930, foi freado não apenas por técnica mas também política.


Nessa mesma época o rádio poderia vir a se tornar um perigoso veículo de comunicação, de divulgação dos acontecimentos e de propaganda contra o poder estabelecido. O governo limitou, desde  o decreto nº 16.657 (5.11.1924) as sociedades civis a transmitirem uma programação com fins educativos, científicos de benefício público, proibida a propagação de notícias internas de caráter político.


Em 1927, em São Paulo, por exemplo, a Rádio Educadora Paulista, conhecedora do interesse de seus ouvintes pelos jogos de futebol, transmitiu do Rio de janeiro para São Paulo uma partida do campeonato brasileiro entre paulistas e cariocas. Foram instalados alto-falantes na Sorveteria Meia Noite, na Leiteria Brilhante e em frente à sede do jornal A GAZETA. No dia seguinte, os jornais publicavam fotos e comentários das multidões. Em 1929, os aparelhos de rádio em São Paulo já passavam de 60 mil unidades.


Em São Paulo, as eleições de 1930 já contavam com a presença efetiva do rádio. A Rádio Educadora Paulista tinha entre seus associados Júlio Prestes, candidato à presidência da República. Esquecendo seus princípios educativos, a emissora fez efetiva campanha para  o candidato paulista. Dentro da Rádio não se falava em Getúlio Vargas, candidato da Aliança Liberal, pois isso era proibido.  Em 13 de janeiro de 1931, a RCA Victor anunciava no jornal  O Globo, voltado para um público seleto de elite que desejava estar em dia com as novidades.


Com a Revolução Constitucionalista  de 1932, São Paulo vivenciou “uma verdadeira guerra no ar” entre as emissoras paulistas e cariocas. As rádios Philips, do Rio de Janeiro, e Record, de São Paulo, realizavam transmissões conjuntas, tornando-se inimigas e veiculo  revolucionário.


O governo de Getúlio Vargas demonstrou preocupações no sentido de estabelecer regulamentação específica para os diversos setores de produção cultural. Os decretos nº 20.047 e 21.111(27.5.1931 e 1.3.1932, respectivamente) regulamentavam, de forma detalhada, o funcionamento técnico e profissional do setor radiofônica e para  evitar os excessos na programação, o governo limitou em 10% do total de programação para os textos comerciais.


No primeiro governo Vargas (1930-1945), o país vivenciou um processo de crescimento da população cultural em diversos campos, como na literatura, cinema  e na música. Mesmo durante o Estado Novo (1937-1945) a produção cultural permaneceu sob o controle do Departamento de Imprensa e Propaganda(DIP). Já na legislação de 1932 estava prevista a irradiação de um programa todas as emissoras do país – a Hora  Nacional. O governo encontrou resistência por emissoras, especialmente as paulistas, preferiam manter-se fora do ar a transmitir o programa oficial.


Foi somente em 1939, com a criação do DIP, que o programa nacional do governo passou a ser irradiada para todos o país. Através  de sua Divisão de Rádio, o DIP tomou para si a tarefa de organizar e produzir a Hora do Brasil.


Segundo César Ladeira, o rádio em 1933 estava vencendo na sua finalidade de divertir, e que querer mantê-lo como veículo meramente educativo era um grande equívoco, ao mesmo tempo que dispertou sentimentos que variavam do fascínio à rejeição. Fama , ascensão social e marginalidade e isso era proibido à “boa família”.


Em 1935 aconteceu a inauguração da Rádio Tupi do Rio de Janeiro, a primeira emissora de rádio do grupo dos Diários Associados, de propriedade de Assis Chateaubriend.


A história do rádio entre as  décadas de 20 à 30 também foi cantada na voz de Lamartine Babo, As Cincos Estações, representava as cinco maiores emissoras de rádio da época.