quinta-feira, 31 de março de 2011

Ne-Yo - Beautiful Monster

Gosto de postar aqui minhas ideias, convicções e minhas paixões. Então curta comigo essa música belissima de Ne-Yo - Bautiful Monster ela tem um significado MONSTER. KKKK

A moderna sociedade brasileira – o mercado de bens simbólicos


Bye bye, Brasil Roberto Menescal e Chico Buarque – 1979


Oi, coração


Não dá pra falar muito não


Espera passar o avião


Assim que o inverno passar


Eu acho que vou te buscar


Aqui ta fazendo calor


Deu pane no ventilador


Já tem fliperama em Belém do Pará


Puseram uma usina no mar


Talvez fique ruim pra pescar Meu amor


No Tocantins


O chefe dos parintintins


Vidrou na minha calça Lee


Eu vi uns patins pra você


Eu vi um Brasil na tevê


Capaz de cair um toró


Estou me sentindo tão só


Oh, tenha dó de mim


Pintou uma chance legal


Um lance lá capital


Nem tem que ter ginasial


Meu amor


No Tabariz


O som é que nem os Bee Gees


Dancei com uma dona infeliz


Que tem um tufão nos quadris


Tem um japonês trás de mim


Eu vou dar um pulo em Manaus


Aqui ta quarenta e dois graus


O sol nunca mais vai se pôr


Eu tenho saudades da nossa canção


Saudades de roça e sertão


Bom mesmo é ter um caminhão


Meu amor


Babby, bye bye


Abraços na mãe e no pai


Eu acho que vou desligar


As fichas já vão terminar


Eu vou me mandar de trenó


Pra Rua do Sol,Maceió


Peguei uma doença em Ilhéus


Mas já to quase bom


Em março vou pro Ceará


Com a benção do meu orixá


Eu acho bauxita por lá


Meu amor Bye bye, Brasil


A última ficha caiu


Eu penso em vocês night and Day


Explica que ta tudo okay


Eu só ando dentro da lei


Eu quero voltar, podes crer


Eu vi um Brasil na tevê


Peguei uma doença em Belém


Agora já ta tudo bem


Mas ligação ta no fim


Tem japonês trás de mim


Aquela aquarela mudou


Na estrada peguei uma cor


Capaz de sair um toró


Estou me sentindo um jiló


Eu tenho tesão é no mar


Assim que o inverno passar


Bateu uma saudade de ti


To a fim de encarar um siri


Com a benção de Nosso Senhor


O sol nunca mais vai se pôr



A definição dos anos 40/50 como momentos de consumo, 60/70 consolidação dos bens culturais como televisão e mais tarde, meados dos anos 70, o cinema se afirma como indústria cultural e abrindo caminhos para outras esferas da cultura popular de massa como disco, publicidade... no entanto devemos refletir que no golpe militar de 64 por um lado, marcado pela dimensão política, pelas repressões, censuras, prisões, exílios e marcada também pela economia que no governo Juscelino os economistas referiam como a “Segunda Revolução Industrial” no Brasil, com sua reorganização econômica inserindo no processo de internacionalização, com o crescimento industrial, do mercado interno de bens materiais, envolvimento simbólico da cultura apontando problemas ideológicos.


Lembre-se, a censura possuía duas faces: repressiva - negando o conteúdo e não o meio, como nos teatros, cinemas, livros, editorial... A censura disciplinadora - afirmava e incentivava selecionando os mesmos meios.


É por isso que qualquer pessoa que se interessa pela historia cultural brasileira deste período tem que enfrentá-la, dimensioná-la aos efeitos e não confundir sua atuação. Propondo um raciocínio à ideologia da Segurança Nacional responsável pelo pensamento militar com a sociedade detendo o monopólio do poder aonde todos têm o dever de obedecer. Tal ideologia gera uma solidariedade orgânica, ou seja; entre partes com objetivos de repressão.


Para Joseph Comblim, esse Estado de Segurança Nacional não detém apenas o poder de repressão, mas se interessa também em desenvolver certas atividades, desde que submetidas à razão de Estado. Com o poder, que pode ser maléfico quando nas mãos de dissindentes em se tratando benéfico pelo poder autoritário, incentivando novas instituições como: Conselho Federal de Cultura – Instituto Nacional do Cinema – Embrafilme – Funarte – Pró-Memoria e o reconhecimento dos meios de comunicação de massa com a capacidade de difundir idéias e possibilidade de criar estados emocionais coletivos. Entre ditadura militar ao Estado Novo há duas ocasiões; 37 e 64 define-se sua política pela divisão autoritária desdobrando o plano da cultura pela censura e incentivo de determinadas ações culturais. No Governo Militar desenvolve atividades na esfera cultural, na era de Vargas surge instituições como Instituto Nacional do Livro, Instituto Nacional do Cinema Educativo, Museus e Bibliotecas, que os diferenciam é o quadro econômico distinto, entre grupos empresariais sendo orgânico e só depois, na década de 60 os mesmo assumem o capitalismo que aos poucos se desprende de sua insipiência.


Talvez o melhor exemplo da colaboração entre o regime militar e a expansão dos grupos privados como a televisão e em 1965 é criada a Embratel com uma política modernizada para as telecomunicações e o Brasil se associa ao Sistema Internacional de Satélites (Intelsat), 1967 cria-se o Ministério de Comunicações facilitando na sequência a interligação de todo o território nacional sem dificuldades tecnológicas nas quais a TV padecia na década de 50. Para Mauro Salles o programa brasileiro não aceita a paralisação do crescimento por tanto não deixa de ser curioso observar que o que legitima a ação dos militares no campo de telecomunicação é a própria ideologia da Segurança Nacional moralista de costumes e políticos. Um documento da Associação de Empresários de Teatro (1973), divulgado no auge da Ação repressiva, é significativo (não nos cabe analisar neste documento os efeitos do excessivo rigor da censura sobre a permanente e legítima aspiração de liberdade de expressão, para que os artistas e intelectuais formulem de maneira cada vez mais íntegra. Sua visão pessoal da temática que abordam em seu trabalho. Neste documento, o problema da censura esta sendo ventido, porque sua ação excessivamente rigorosa é um fato dos fatores conjunturais que prejudicam a sobrevivência econômica da empresa teatral). O mesmo tipo de crítica é feito pelos empresários do cinema no I Congresso da Indústria Cinematográfica Brasileira (1972) propondo reformulação dos critérios da censura. “Levando-se em conta a época atual o desenvolvimento da cultura, [pois] os cânones rígidos de antigamente não poderão prevalecer atualmente (...) nossa censura não acompanha a evolução dos costumes.


Tânia Pacheco afirmava que o objetivo dos empresários teatrais é sugerir um pacto com o poder, garantindo o financiamento das obras teatrais do estado e obras em geral. Em 1973 por sua vez TV Globo e Tupi assinaram um protocolo de auto censura para controlar o conteúdo de suas programações como Chacrinha e Derci Gonçalves, personagens de programas populares são redimensionados pela necessidade de garantir o pacto com os militares, pois os mesmos vêem como “degradante” para nossa formação. A censura “excessiva” é certamente um incomodo para o crescimento da indústria cultural, mas este é o preço a ser pago pelo fato de ser o pólo militar incentivador do próprio desenvolvimento brasileiro.


Vejamos a evolução da produção de 1966 aonde o governo criou o Geipag, órgão que implementa uma política para a indústria gráfica, favorecendo a importação de novas máquinas para a impressão, uma evolução acelerada de impressão em off-set em detrimento de outras formas como a tipografia e a fotogravura, mas não é somente o setor livreiro que se beneficia da política governamental, a indústria editorial se modernizando com a importação de novos maquinários e consequêntemente com o crescimento do mercado de revista. O caso exemplar é o da Editora Abril que hoje domina o mercado, fundada em 1950 por Victor Civita, inicia sua produção comprando o direito de publicar o Pato Donald no Brasil. Entre 50/59 edita 7 títulos; 60/69 sobe para 27; 70/79 os números crescem para 121 títulos. Ao longo desses anos não só o volume aumenta, mas a diversidade do que é editado. Até a década de 50 a Editora Abril se sustenta de suas fotonovelas (Capricho, Você, Ilusão, Noturno e o Pato Donald). Anos 60, as revistas especializadas como Transportes Modernos para Executivos, Máquinas e Metais, Quatro Rodas, Cláudia e os fascículos Curso Intensivo de Madureza, Pensadores, Conhecer e na década de 70 cresce a diversificação com Cebolinha, Luluzinha, Piu-Piu, Enciclopédia Disney e mais tarde é lançada manequim especializada em Moda, (Agulha de Ouro) Costura, (Forno e Fogão, Bom Apetite, Cozinha), Casa Cláudia, (Decoração) Cláudia, (Assuntos Gerais), Sexo (Playboy), Futebol (Placar), Navegação (Esportes Náuticos), Economia e Negócios, (Exame), cumprindo com o leitor aquilo esperado.


O cinema por sua vez obtém crescimento entre 71/94 público de 2003 para 250 milhões, 1980 cai 164 milhões devido a outras formas de lazer, em particular a Televisão. Em outros países como Japão, EUA, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França e Itália entre 1946 a 1955 têm a sua evolução e declinando em 1970, responsabilizando bilheteria, fechamento dos cinemas de bairro indo estabelecer nos grandes centros, videocassete, a cabo, televisão comercial são responsáveis.


O mercado fonográfico de 1970 vegetava em seu crescimento, passa a desenvolver devido a aquisição de eletrodomésticos, 1967/80 surge a venda de toca-discos crescimento de 813%, fitas cassetes como hábitos de consumidores em automóveis e o LP, que foi introduzido em 1948 como produto barato porque antes na década de 60 era caro. A Som Livre, vinculada a TV Globo especializada no ramo da música da novela com a primeira trilha sonora “O Cafona” – 1976 se torna líder no mercado fonográfico, em 1982 detendo 25% do seu faturamento.


Penso que o melhor caracterizou no advento foi à consolidação da indústria cultural no Brasil com o desenvolvimento da televisão pois em 1970 existiam 4 milhões 259 mil domicílios com o aparelho, ou seja, 56% da população era atingida pelo veículo, 1982 o número passa a 15 milhões 855 mil, correspondendo 73% total de domicílios e assim consolidando esse hábito e a propaganda também considerando o Brasil recorde em divulgação análise feita por Maria Arminda Arruda, passando a existir grandes agências como Mauro Salles; JMM, Esquire... e só nos anos 60 que se intensifica a profissão de publicitário ganhando universidade e reconhecimento em nível superior criando escolas como: UFRJ 1968; ECA 1961; Associação Brasileira de Anunciantes, Conselho Nacional de Propaganda em 1964, Federação Brasileira de Marketing em 1968 e assim marca a especialização da área.


O rádio também acompanha suas mudanças na sociedade trabalhando com o sistema associado às análises de audiência, pois atinge determinada camada ou público mais com a restrição de mercado sofre uma concorrência com a TV cerrada criando a partir daí as redes nacionais que interagem com as regionais com único interesse econômico fortalecendo o rádio como alternativa publicitária e com menor investimento e com vozes masculinas e femininas criam personagens para anunciar os pedidos musicais, o sistema Globo de Rádio, formado por 13 emissoras AM e cinco FM, que atua nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Bahia; a Transamérica, composta por 28 emissoras, atingindo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Bahia, MG, Sergipe, Santa Catarina, Maranhão, Paraíba, DF; outros exemplos, Rede Capital de Comunicação, Rede Manchet5e de Rádio, caracterizando em padronização não só os programas são padronizados, mas a publicidade e até mesmo as vozes dos apresentadores. Vários sociólogos têm insistido na modernização da sociedade brasileira, implicou a mudança da mentalidade empresarial como afirma Fernando Henrique Cardoso.


A indústria Cultural não escapa a este processo de transformação, os capitães de indústria dos anos anteriores deve ceder lugar ao Manager. Os novos proprietários são homens de organização, e de certa forma se perdem na impessoalidade dos “Impérios” que construíram.


Quero aqui comparar dois tipos de empresários, Pipa Amaral, da antiga TV Rio sujeito de grandes idéias e Roberto Marinho da TV Globo, homem que acreditava naqueles que estavam do seu lado e por isso acreditou nos inovadores Walter Clark, Boni, entre outros para então realizar o sonho da TV tornando ela dominante, pois esses homens além de tudo uma visão empresarial determinada capazes de programarem o melhor da TV brasileira, tornando ela maior que os filmes e foi assim com determinações que a TV Globo chegou aonde está hoje, líder pois passou a ser dirigida por pessoas da área do Marketing e planejamento, a mesma idéia nos levam ao início do Jornal Folha de São Paulo fundado antes em 1921 com o nome Folha da Noite, passou por suas reformas nas redações, só em 1945 José Nabantino assume a direção com seu dinamismo estabelecendo premiações a quem mais escrevesse e como prêmio à compensação salarial extra.


Em 1956, o parque gráfico das folhas sobre seu estrangulamento para a empresa Nabantino desiste de ter 3 edições e passa a manter a Folha de São Paulo, mas em 1962, a folha é adquirida pelo grupo Frias cadeira e assim passando por uma profunda reforma tecnológica, econômica e comercial.


Hoje para a “Folha” o jornalismo tem que ser mais exato, mais agudo, mais agressivo, vender mais e aumentar sua circulação.


Portanto, se é possível apontar nos países europeus e nos EUA uma confusão de fronteira entre o realismo da Indústria Cultural e os movimentos críticos, muito embora teoricamente proceda a distinção entre um realismo reflexo e outro reflexivo. Eu diria que no Brasil esta interpenetração de domínio se dá de maneira acentuada e dessa forma a pesquisa, isto é, a tecnologia e a psicologia prescrevem conselhos fundamentados na autoridade cientifica, ao leito, com destaque para as fotonovelas uma busca da realidade passando por um processo de nacionalização do texto, das temáticas e da própria estrutura da linguagem.


O nível da ideologia professada se passa como se a televisão fosse não só o prolongamento das perspectivas utópicas que nortearam a produção cultural das décadas anteriores, mais o Lócus privilegiado de um trabalho político voltado para a massa.


A moderna tradição brasileira – Renato Ortiz – Cultura e sociedade


Década de 40, presença de uma série de atividades vinculadas a uma cultura popular de massa no Brasil, consagrando o início de jornais diários, revistas ilustradas e historias em quadrinhos. Mas só após a Segunda Guerra Mundial vem a modernização no campo industrial, urbano, forte crescimento do sistema de estratificação social, expansão da classe operaria e das camadas médias, controle gerencial, aumento populacional, desenvolvimento do setor terciário redefinindo os antigos meios (imprensa, rádio e cinema) e redirecionando a TV e o Marketing.

Em 1922, o rádio produz no Brasil e em 1935 a sua programação é de cunho direcionado ao ouvinte e não-comerciais e com programação voltada e ele e o mesmo como dever de taxa ao Estado pelo uso de suas ondas utilizadas.

Década de 20, o talento no rádio é valorizado e assim sua programação nem sempre cobria os horários diurnos e noturnos, na mesma época existiam 19 emissoras em todo país. Só na década de 30 chega o rádio de válvula mais barato, e possibilitando à população a compra. Em 1932 houve mudança na Legislação autorizando a publicidade, de início 10% da programação e assim dando mais oportunidade para uma forte definição aos meios fazendo dos anunciantes verdadeiros produtores do meio, a exemplo da Colgate Palmolive, em 1952 a legislação propõe 20% a mais e assim abre espaço para programas de auditório, radionovelas, que já existia desde 1941, tornando assim um produto típico de época com destaque para a Rádio Nacional Rio de Janeiro, produzindo 116 novelas com 2.985 capítulos em 1947.

Década de 40 e 50, o cinema passa de fato a ser um bem de consumo, com filmes americanos e assim no pós-guerra passa a dominar o mercado cinematográfico. Obstudo Usabel afirma que filmes americanos na América Latina de pouco interesse pois o mesmo passava por crise, contra-balanceando no exterior (Europa e América Latina). Na década de 40 houve a aproximação de Washington e América Latina com o desenvolvimento do cinema entre nós estreitamente vinculado às necessidades políticas dos EUA, e econômicas dos grandes distribuidores de filmes no mercado mundial. Em 1941 cria-se a Atlântida, responsável pela produção de três chanchadas por ano. Em 1949 surge a Vera Crua, explorando um pólo cinematográfico em São Paulo, seqüenciando, entre 1935 a 1949 produzindo seis filmes e assim entre 1951 a 1955 realizando 27 filmes por ano.


O mercado de publicações de jornais, revistas e livros ampliaram; em 1947 o Grupo Klabin é implantado e surge a Revista Cruzeiro do RJ, a primeira revista semanal brasileira de circulação em todo o país. Surgem também as revistas de fotonovelas, como Grande Hotel em 1951, logo depois em 1952 destaque para a Revista Capricho. O setor livreiro nos anos 30 tem um crescimento de 46,6% entre 1936 a 1944 e de 31% entre 1944 a 1948, crescem 300% as edições e multiplicando as editorias. Monteiro Lobato como dominador gerencial capitalista age prematuramente antecipando às condições de mercado.


Em 1950 a TV entra em São Paulo expandindo para o Rio de Janeiro em 1951, Belo Horizonte destaca em 1955; Porto Alegre em 1959 e a publicidade implementada no Brasil através das multinacionais na década de 30, em 1958 surge a Associação de Propaganda, em 1956, Ricardo Ramos lança a Revista Propaganda reconstruindo a história da propaganda no Brasil e assim introduzindo as multinais GM, Bayer, Colgate Palmolive, Ford, que são dirigidas pelas Companhias Thompsom, Standard Propaganda, McCann Erikson, Interamericana. Surgindo os Sports associados à marcas, os jingles. Nas décadas de 40 e 50 traz técnicas de vendas de produtos com páginas de anúncios e destacando o “Repórter Esso”. Mas em 1942 Edgar Corone observa que o relatório da Missão Coke, que visita o Brasil dizia que vivíamos “um estágio primitivo de industrialização”.


Se é possível falarmos, a partir dos anos 30, de um mercado de livros no Brasil trata-se de um mercado débil, com penetração pequena à população com alto índice de analfabetização, mas o que define o literato brasileiro e a atuação do Estado sendo assim claros os números a respeito da evolução do livro em São Paulo. Entre 1948 e 1953 cai de 280 para 144 o número de editorias no Brasil, tornando-se mais barato importar livros do que papel para imprimi-los no Brasil. No cinema, a falência da Vera Cruz, em 1954 mostra a incapacidade do filme brasileiro de se impor no mercado. Mesmo porque as estatísticas em 1955 mostravam mais da metade dos cinemas operava irregularmente, o rádio encontrava problema de expansão na sociedade brasileira. Brasil, 1952, existência dos dois milhões e quinhentos mil aparelhos de TV, subindo para quatro milhões e 700 mil receptores em 1962, uma razão de 6,6 aparelhos para cada 100 habitantes, sendo assim o Brasil para à ocupar o 13º lugar dos países da América Latina, o que na visão de Juarez Brandão Lopes observa nos anos 40/50 a comunicação por rádio era fraca em grande parte do território nacional.


Em 1950 a TV já possuía alguns canais e a produção era resumida ao eixo Rio e São Paulo, não havia sistema de redes, o vídeo tape foi introduzindo em 1959, permitindo a expansão da teledifusão para as capitais.


A primeira telenovela de 1962, devido ao seu baixo poder aquisitivo de grande da população havia dificuldade real em se comercializar os aparelhos de TV que no início eram importados em 1959 começaram a ser fabricados no Brasil, chegando a 18 mil aparelhos desligados destinando 8% das verbas para a TV contra 22% para o rádio e 44% aos jornais, pois as agencias preferiam meios mais “tradicionais” para anunciar seus produtos. As empresas culturais buscavam expandir suas bases materiais, mas os obstáculos eram incontroláveis.


Na analise Frankfurtiana pressupõe que os indivíduos no capitalismo se encontram atomizados no mercado e podem ser “agrupados” em torno de determinadas instituições. Já na análise de Adorno e Marcuse eles procuravam mostrar que na sociedade moderna os espaços individualizados são imobilizados por esta racionalidade industrial a qual pode ser então considerada como um espaço integrado num mesmo sistema. A sociedade industrial pode ser então considerada um espaço integrador das partes diferenciadas e descritas pelo conceito de “Solidariedade Mecânica”, em outra análise de Edward Shils ele classifica essa sociedade de massa como responsável pela a conquista de outra população “de fora para dentro” da sociedade, ou seja; o centro da sociedade.

É importante lembrarmos que na Era Vargas, ele não erradicou as elites oligárquicas, mas redimensionou a balança do poder político na mesma época à ideologia da educação moral e cívica veiculada nas escolas tinha como pressuposto a necessidade de se construir a nacionalidade através da atividade pedagógica. Com o Estado Novo partiam o princípio de que era necessário edificar uma realidade que ainda não havia se concretizado entre nós.


Capanema idealiza um departamento de propaganda com o objetivo de atingir a todas as camadas populares, tendo por função o esclarecimento, o preparo, a orientação, a edificação numa palavra, a cultura de massas, esta proposta se materializa em 1939 no DIP, que interfere diretamente nos meios de grande alcance como cinema e o Rádio.


O Estado Novo sempre contou com grande número de intelectuais que buscaram fundamentar e desenvolver uma ideologia junto a sociedade. A exemplo de Mônica Pimenta Veloso, ela trabalha esse número de intelectuais de época estabelecendo uma diferenciação entre os quais trabalham na revista “Cultura Política” e os “Intelectuais Médios” em “Ciências Políticas”. Os primeiros responsáveis pela criação de uma concepção de mundo, os segundos atuariam mais como divulgadores de uma ideologia elaborada refinada por outros. É aí que o Dip considera como um “serviço de interesse nacional”, a radiodifusão com a intenção única de educar. Já os intelectuais oficiais afirma ”a publicidade do rádio regulamentada pelo governo, em nada prejudicou as suas altas finalidades educativas: O Governo Federal, permitiu que o rádio fosse veículo publicitário; apesar de sua tendência centralizadora, a própria Rádio Nacional, encampada pelo governo Vargas em 1940, funcionava nos moldes de uma empresa privada. Seus programas populares em nada diferem dos levados ao ar pelas emissoras privadas. Programas estes que não ultrapassam 4,5%. Por outro lado, em 1940/46, o faturamento da emissora é multiplicado privado e estatais sem que ocorra maiores problemas. A Rádio Nacional, que praticamente não era ouvida na Cida de São Paulo, onde operavam a Rádio Nacional e a Difusora numa frequência de ondas que bloqueava sua penetração. A exploração comercial dos mercados se fazia, portanto, regionalmente, faltando ao rádio brasileiro da época esta dimensão integradora característica das industrias culturais. Nas teses de Weber sobre a burocracia apontam para a mesma direção, gestão regionalizada dos bens religiosos e políticas partindo de uma estratégia de cálculo que busca maximizar os ganhos a serem atingidos.


A industria cultural nas sociedades de massa seria o prolongamento das técnicas utilizadas na industria fabril regida pelas mesmas normas e objetivos: a venda de produtos como espírito capitalista e racional organiza a produção nos moldes empresariais das indústrias. Nos estudos de Adorno sobre a indústria da música popular nos EUA, mostra como o Hit Parede é fabricado a partir dos lucros da empresa, no quadro da sociedade industrial significa que a forças do mercado demanda todo um conhecimento a partir de pesquisas que permitiam traçar um perfil do consumidor. A indústria da cultura marcha em consonância.

Carlos Guilherme Mota, Folha de São Paulo, dirá que entre 1931 e 1945 o jornal é marcado pelo tradicionalismo e representa os interesses rurais, já a fase de 1945-1962 é marcada de moderna pela visão empresarial da gestão da instituição. Jornal última hora, 1951, introduz no cenário da Imprensa brasileira a um jornal em cadeia, produzindo em diferentes lugares se fez estudo do mercado a escolha do melhor horário de circulação, em contraposição à oferta dos matutinos desenvolver um jornalismo moderno. Nilson Werneck Sodré, em sua história da imprensa no Brasil, aponta para esta passagem do jornalismo político, para o jornalismo empresarial.

Nos dias atuais Fernando Henrique Cardoso procurou descobrir como atuavam os empreendedores numa economia que possuía uma história diversa do Capitalismo dos países centrais. Sendo assim ele buscava compreender o tradicionalismo e a renovação da mentalidade dos empresários. Sugerindo uma distinção entre o capitão de indústria e o manager. O primeiro é marcado pela usura do que pela exploração metódica e racional da força de trabalho, ele é “aventureiro”, “tira dinheiro da pedra”, tira proveito das facilidades, preocupa com a reorganização técnica e administrativa dos empreendimentos, lucrando a prazos médios e tem espírito de concorrente, esse é o homem empresa.


O Capitão de indústria e o Manager misturam na mesma categoria o espírito de cálculo e o oportunismo, o moderno e o tradicional.


O Empresário Cultura dos 40/50 se aproxima do Capitão da Indústria. Há exemplo da TV que requer um Capital alto para seu funcionamento, e uma grande racionalização apurada. A TV Rio do Grupo Amaral e Machado, funcionava nas bases familiares, distanciando dos padrões gerenciais. Mostrando a incapacidade de realizar uma gestão racional, excluindo a concorrência e com isso decretou falência e aí entra a TV Tupi, anos 50 de Chateaubriand, o mesmo foi um típico Capital de Indústria. Ele era ativo, criativo, homem-voo, aventureiro pois buscava acordos políticos a todo instante, mais bem antes de fundar a TV Tupi ele encomendou um estudo mercadológico a uma companhia americana para a implantação da mesma aqui no Brasil, os estudos firmaram que ainda era prematuro mais a vontade empresarial e política, é marcada pelo pioneirismo. O mesmo dizia que a sua TV era construída sobre o capitalismo das lãs das ovelhas, dos biqueiros de prata e dos refrigerantes.


Relembrando os trabalhos das agencias, naquela época havia a inversão de papéis, as mesmas criavam, produziam e dirigiam e os mesmos eram baratos e a única coisa que os anunciantes faziam eram financiar e viabilizar a produção sendo assim elas eram consideradas “heróicas”, época esta marcada pelos anunciantes Recital Johnson, Rádio Melodia Ponds, Good-Year, Telenovela Mappin, Telenovela Nescafé. As mesmas feitas em cartões pintados e as fotos eram fixadas nas paredes do estúdio. A câmera passeava por eles sem o recurso do corte de um cartão para outro. Ao sistema de cartões se seguiram a garota-propaganda e o uso de slides, dificultando o controle de tempo. Mais tarde introduziu a propaganda filmada fora do estúdio. Com equipe especializada. Só mais tarde, com a criação de complexos como a Excelsior e a Globo, a racionalização do espaço no vídeo pôde transformá-lo em mídia, uma marca, logotipo, embalagem, “canal de marketing”, termos de audiência, faixas etárias, classes sócio-econômicas, sexo, nível escolar. O uso da TV para fins de publicidade exige rigor e com isso surge o IBOPE que na época ouvia a opinião de radialistas, os quais percebiam a audiência através dos números de cartas, publico presente nos auditórios, pesquisas realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro.


Por outro lado, se tornarmos as análises de Bourdieu parte do princípio de que é possível ler a luta de classes através do estilo de vida e da escolha de classes através do estilo de vida e da escolha estética dos indivíduos um gosto legítimo na classe dominante, e considerá-lo como unidade de medida em relação ao qual se relacionam as práticas estéticas das classes médias e populares. Assim Bourdieu estabelece uma hierarquia cultural entre aqueles que são despossuídos de cultura e consomem Charles Aznavour fazem fotografia, compram nos supermercados e outros preferem Ravel.


Os estudos de Bourdieu são ricos, pois no século XIX se valoriza as obras de artes, música clássica e a literatura. Maria Rita Galvão faz da Vera Cruz a compreensão da emergência do cinema paulista como manifestação da burguesia, multiplicando as realizações de cunho cultural como a Fundação do Museu de Arte de São Paulo 1947 – Museu de Arte Moderna e Teatro Brasileiro de Comédia em 1948 e a Bienal 1951, tudo se trata de manifestações Contemporâneas. Normas – padrão para o funcionamento das agências de publicidades em 1950, a TV Tupi; 1951; a introdução da fotonovela no Brasil, mudança no decreto sobre propaganda no rádio; criação da primeira escola de propaganda (Cásper Líbero) 1952 criação da TV Paulista, 1953 criação da TV Record e Rede Manchete, Chateaubriand fundador do Masp, Matarazzo cria o Museu de Arte Moderna e a Bienal.


Em 1960, surge o que para mim é o respeito à família; TV Cultura, proposta esta que Chateaubriand pretendia “educar e divertir”, a população paulista e a audiência não é tomada como critério exclusivo para avaliação dos programas apresentados.


Época marcante para grandes colaboradores em compras no Museu de Arte Moderna Adolpho Block, Roberto Marinho. O Masp passou a promover cursos de programas, desenho industrial, comunicação visual, laboratório fotográfico e o mesmo copiado pelo Museu de Arte Moderna RJ.


Vera Cruz é fruto do industrialismo da burguesia paulista; é uma espécie de Hollywood da periferia com públicos diferentes através das produções de chanchadas ela explorava um público mais popular, atingindo a classe media urbana tendo como referencia a cultura americana e não a burguesia européia, a mesma era referencia a criticas de grupos nas décadas de 50, época marcada pela industrialização no cinema. Vale ressaltar que para autores a história da televisão brasileira como meio de massa seja considerada nos anos 50 como elitista. Os atores de teatro se consideram como intelectualmente superiores aos simples como atores da TV. Considerada por eles como uma arte menor. O teatro era autônomo, com seus ensaios e apresentações de vida própria tendo suas folgas na segunda-feira, os mesmos se preocupavam com sua arte já o teleteatro funcionava como laboratório para artistas, escritores, diretores e cenógrafos. As telenovelas, destaque para J. Silvestre ou José Castellar e consequentemente as peças são adaptações de livros de escritores consagrados – Victor Hugo, Edgar Amorim, textos como: Olive Twist e Bocage.

Assessoria de imprensa


A primeira experiência brasileira em assessoria de imprensa começou no século XX por iniciativa do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, na gestão do Presidente Nilo Peçanha (1909-1910) com o informativo – Seção de Publicações e Biblioteca. O boletim light em 1914, foi considerado o primeiro house-organ no Brasil. Outro exemplo, foi o anarquismo italiano e espanhol que desembarcou em SP, junto com os imigrantes, as assessorias foram de fundamental importância para a distribuição de panfletos nas portas das empresas. Ivy Lee nasceu como filho de um padre na Geórgia (EUA) e começou a sua carreira no jornalismo depois da graduação na Princeton University, em 1898. Trabalhou cinco anos para o jornal Word na Wall Streat até decidir-se a tornar um novo desafio para ajudar Seth Low na sua candidatura a Prefeitura de Nova Iorque. Tornou-se assim membro do “Democratic National Comittee”.

Ivy Lee ganhou renome e reputação publica porque conseguiu sensibilizar os seus clientes para tomar os interesses públicos em consideração, adaptando os comportamentos corporativos às expectativas públicas, com o slogan “Good words have to be supported by good deeds”.

Ivy Lee, foi o pioneiro do lobbying, que, depois de ter apoiado, em 1904, a campanha presidencial de Alton Parker contra Th. Roosevelt e, em 1912-14 o esforço de guerra dos EUA durante a 1ª Guerra Mundial, utilizou as técnicas mediáticas para (ao serviço de Rockefeller) derrotar a grande grave dos mineiros da Virgínia Ocidental (o massacre de Ludlow, em 20 de abril de 1914). Ivy Lee morreu em 1934 quando trabalhava afanosamente na promoção das relações entre os EUA e o IIIº Reich...

Ivy Lee (1877-1934), gostava de escrever sobre assuntos econômicos e de negócios, a sua vasta experiência de redação de notícias sobre leis, bancos, investimentos etc, Fê-lo despertar para uma vocação de serviço público, descodificando temas difíceis e complicados numa linguagem simples, concreta e concisa. Porém, cansado das rotinas jornalistas e do salário baixo que recebia, Lee decide seguir carreira nas relações públicas. Em 1906, surge a Declaração de Princípios, um texto programático que marca o início do moderno conceito de relações públicas.

Lee acreditava que dizer a verdade sobre as instituições era a melhor forma de obter a aceitação do público. Se a verdade podia prejudicar a instituição, a solução consistia em mudar o comportamento da instituição para que a verdade pudesse ser transmitida sem qualquer receio. A Declaração de Princípios é o exemplo mais conhecido do modelo de informação pública. Nascia à era do “público deve ser informado”, abrindo caminho para as discussões contemporâneas sobre a responsabilidade social e a ética nas organizações.



O melhor perfil é daquele que apresenta objetivos em comum, a fim de trabalhar, intensificar o fluxo de informações entre os meios de comunicação e a sociedade. Mantendo a matéria-prima desse relacionamento com informação exata e correta que o público busca cada vez mais informações particulares sobre organizações deixa de lado como informação primordial a igreja e o governo. Ele tem quer ter uma definição de fato o que de interesse público e que se possível for adivinhe a sua necessidade. Se ele for um bom pesquisador, estudiosos da pós-modernidade ele será destaque no seu trabalho. Do contrário não apresentando as versões originais dos fatos acaba prejudicando a imagem. Gera então uma crise é de comunicação. E vai incentivar pessoas a aproveitar esse espaço e ganhar os holofotes.

O bom assessor fortalece a imagem da empresa ou pessoa, quando se faz necessário expõe as afirmações negativas e mata o assunto e dando sequências as informações positivas quando se trata de crise que envolve as partes seja ela pessoa física ou personalidade, de forma particular e examina caso a caso. Em muitos casos são necessários uma consultoria de risco à imagem. A empresa não pode parar para resolver a crise, o assessorado tem que sentir segurança nos profissionais que ele contratou os serviços. Em jornalismo convivemos diariamente com a língua portuguesa e esta nos oferece os verbos de elocução e expressões, estes são utilizados para introduzir declarações, textuais ou não, nas matérias.




Veja quais são esses verbos de elocução; afirmar – observar – confessar – revalidar – alertar – acrescentar – garantir – enfatizar – revelar – expor – declarar – lembrar – apontar – anunciar – citar – concordar – mencionar – ressaltar – salientar – propor – esclarecer – explicar – dizer – destacar – considerar ... já as expressões mais usadas são; conforme – para – de acordo – na opinião de – segundo ...




Para aqueles que estão prestes a sair em busca de uma oportunidade na área de assessoria, saiba que esta apresenta suas estruturas de como organizar uma coletiva ao seu assessorado.




A estrutura simples - ocorre em pequeno ambiente.




Estrutura coletiva americana - permite o assessor manter o entrevistado longe dos jornalistas, de preferência a entrevista deve ser realizada em um auditório para mais privacidade de ambas as partes. Essas coletivas são realizadas para comunicar assuntos de relevância pública. É preciso treinar o porta-voz para a coletiva por meio de media trainings e é necessário providenciar o PRESS KIT.




O PRESS KIT apresenta dois tipos de composição o simples onde é composta a pasta, release e convite.




O PRESS KIT sofisticado – pasta, release, convite, cd com foto, chaveiro, porta-cartão, bloco, caneta, embalagem, foto imprensa, camiseta...


As coletivas podem ser espontâneas – cuja à intervenção do assessor – ele pode e deve facilitar a realização da entrevista. A coletiva provocada é organizada pelo assessor. Deve levar em consideração os critérios jornalísticos. Ou seja, o por quê de tal coletiva.


Para quem deseja produzir house-organ aqui estão as 10 dicas para a elaboração de um dos veículos mais eficaz para a empresa:




1º Por que um jornal de empresa?




2º Qual o público alvo?




3º Qual o perfil editorial




4º Qual a distribuição do gênero jornalístico (informativo, interpretativo ou opinativo)?




5º Qual o espaço da editoria?




6º Qual a definição do Projeto gráfico (tamanho, fontes, cores, papel)?




7º Qual a periodicidade e distribuição?




8º Quais os recursos financeiros para a criação e manutenção deste house-organ?




9º De quantos membros será comporto o comitê de redação deste house-organ?




10º Quais as definições estratégicas de avaliação e evolução deste house-organ?



Por outro âmbito, as empresas não utilizam somente o house-organ, elas predispõe ao uso dos outdoors, boletins, TV, rádio, web, revista, newsletter, jornal, mural, intranet, cd-room, busdoor, bikedoor, entre outros. E para que isso ocorra de forma organizada é necessário seguir um Organograma, este quadro permite conhecer a estrutura funcional da assessoria. É a representação gráfica dos setores e/ ou departamentos que cada um deve seguir, visando uma relação de mando e subordinação com o objetivo de melhorar o processo de comunicação.




Veja exemplo:




Pessoa ou grupo que toma decisões Assessoria de comunicação




Relações Públicas – Assessoria de Imprensa – Publicidade e Propaganda




Conheça os tipos de releases



Padrão Opinião Dirigido Especial Artigo Radio e TV Cobertura Nota Oficial Comunicado O tratamento da informação conforme Luiz Amaral, deve ser de palavras curtas formando frases breves, com vocabulário usual, numa ordem direta (sujeito, verbo na voz ativa e complemento-predicado), adjetivos quando necessário.

Web jornalismo - um fantástico mundo que você precisa conhecer


O que é webjornalismo?



Com base na convergência entre texto, som e imagem em movimento, o webjornalismo pode explorar todas as potencialidades que a internet oferece. Sendo assim algumas teorias influenciam o webjornalismo, como o marketing, a teoria da comunicação, a teoria das imediações, a teoria da propaganda entre tantas outras teorias.



O que é ciberespaço?



É o ambiente criado de forma virtual. Através do uso dos meios de comunicação modernos, destacando-se entre eles a internet. Esse fenômeno se deve ao fato de nos meios de comunicação modernos, haver a possibilidade de pessoas e equipamentos trocarem informações dos meios das mais variadas formas sem preocupações.



O que Cibercultura?



A cibercultura procura estudar as relações sociais e a formação da comunidade em grandes ambientes de rede, que estão sendo ampliadas frente a popularização da internet e de outras tecnologias que possibilitam a interação das pessoas, se interessa pela dinâmica política e filosófica dos assuntos vividos por humanos em rede bem como na emergência de novas formas de comportamento e expressão.



O que é Intranet?



Sistema de rede interno criado a partir de tecnologias e ferramentas da internet, utilizando-a para a circulação de informações corporativas entre os participantes de uma determinada instituição. A partir de 1995, destacou-se nos EUA.



O que é Internet?



Rede de computadores de alcance mundial, formada por inúmeras e diferentes máquinas interconectadas em todo o mundo, que entre si trocam informações na forma de arquivos de textos, sons e imagens digitalizadas, software, correspondência (e-mail) newsgoups etc.



O que é Hipertexto?



Modo de organização e acesso de informações característico da web,operacionalizado através da linguagem de programação HTML. Na web cada documento (seja ele texto, imagem ou som) pode conter links (vínculos) que levem aos outros documentos, que por sua vez conduzam a mais outros e assim por diante.



O que Word Wide Web ?



É o sistema de troca de informações na internet em que os dados, organizados em forma de hipertextos. Sempre digitados no início da procura na rede (www).



As tecnologias causam impacto?



Não. Técnicas dão imaginadas, fabricadas e reinterpretadas durante seu uso pelos homens. Cada época pode usar e pensar as técnicas de uma forma diferente. Por trás das técnicas agem e reagem idéias, projetos de todos os segmentos.



A tecnologia é determinante ou condicionante?



Uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por essas técnicas.



O que devemos a aceleração das alterações técnicas e a Inteligência Coletiva?



A velocidade de transformação é em sim mesma uma constante paradoxal da cibercultura. Ela explica parcialmente a sensação de Impacto. Aquilo que identificamos de forma grosseira; como “novas tecnologias” recobre na verdade a atividade multiforme de grupos humanos. Da mesma forma, quando os “impactos” são tidos como positivos, evidentemente a técnica não é a responsável pelo sucesso, mais sim aqueles que concederam, executaram e usaram determinados instrumentos. Portanto, quanto mais rápida é a alteração técnica, mais nos parece vir do exterior e o sentimento de estranheza cresce com a separação das atividades e a opacidade dos processos sociais. É aqui que intervém o papel principal da inteligência coletiva, que é um dos principais motores da cibercultura. Quanto mais os processos de inteligência coletiva se desenvolvem o que pressupõe, obviamente, o questionamento de diversos poderes, melhor é a apropriação, por indivíduos e por grupos, das alterações técnicas, e menores são os efeitos de exclusão ou de destruição humana resultante da aceleração do movimento tecno-social. O ciberespaço, dispositivo de comunicação interativo e comunitário apresenta-se justamente como um dos instrumentos privilegiados da inteligência coletiva. É assim, por exemplo, que os organismos de formação profissional ou de ensino a distância desenvolvem sistemas de aprendizagem cooperativa em rede. Grandes empresas instalam dispositivos informatizados de auxílio a elaboração e à coordenação descentralizada (os “group wares”).



A Inteligência Coletiva, Veneno e Remédio da Cibercultura. Por que dessa afirmação?



Em grego arcaico a palavra “pharmakon” que originou “pharmacie”, em francês, significa ao mesmo tempo veneno e remédio. Novo pharmakon, a Inteligência Coletiva que favorece a cibercultura é ao mesmo tempo um veneno para aqueles que dela não participam (e ninguém pode participar completamente dela, de tão vasta e multiforme que é) e um remédio para aqueles que mergulham em seus turbilhões e conseguem controlar a própria deriva no meio de suas correntes.



A infra-estrutura técnica do virtual é também conhecida como protocolos.



A emergência do ciberespaço, as tecnologias digitais surgiram, então, como a infra-estrutura do ciberespaço, novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas também novo mercado da informação e do conhecimento.



O tratamento



Do ponto de vista do equipamento, a informática reúne técnicas que permitem digitalizar a informação (entrada), armazená-la (memória), colocá-la à disposição de um usuário final, humano ou mecânico (saída).



Memória



A informação digital pode ser armazenada em cartões perfumados, fitas magnéticas, discos magnéticos, discos óticos, circuito eletrônicos, cartões com chips, suportes biológicos, etc.



Transmissão



Por discos, disquetes etc. on-line, estrada, trem, barco ou avião. 1º - Progresso da função de transmissão bruta (por fibras óticas) e estuda-se um laboratório a “fibra-negra” tão fina quanto um fio de cabelo, sendo responsável por mil vezes a capacidade de transmissão. 2º - Compressão e de descompressão das mensagens. - Compressão -,analisam as imagens ou os sons para produzir simplificações ou descrições sintéticas aos mesmos, que chegam a ser milhares de vezes menos volumosas que a codificação digital integral. - Descompressão – reconstrói a imagem ou o som a partir da descrição recebida,minimizando a perda de informação. 3º - Comutação por pacote, com mensagens recortadas em pequenas unidades do mesmo tamanho, os pacotes, cada um dos quais munidos de seu endereço de partida. Se, em determinado ponto da transmissão, algumas informações desapareciam, os roteadores, podem pedir que o remetente as envie novamente.



As interfaces



O terno “interfaces” é usado para todos os aparatos materiais que permitem a integração entre o universo da informação digital e o mundo ordinário, (teclados que permitem a entrada de textos e o fornecimento de instruções aos computadores, o mouse por meio do qual é possível manipular “com a mão” as informações na tela. A maioria dos aparelhos de comunicação (telefone, televisão, fax, copiadoras, etc), trarão, de uma forma ou de outra, “interfaces” com o mundo digital e estarão interconectadas.



Os programas



Os programas aplicativos permitem ao computador prestar serviços específicos a seus usuários. Os sistemas operacionais são programas que gerenciam os recursos dos computadores (memória, entrada e saída).



A programação



Os programas são escritos com o auxílio de linguagem de programação, códigos especializados para escrever instruções para processadores de computadores.



Do computador à cibercultura



Um computador conectado ao ciberespaço pode recorrer às capacidades de memória e de cálculo de outros computadores da rede (que, por sua vez, fazem ao mesmo), e também a diversos aparelhos distantes de leitura e exibição de informações.



O digital ou a virtualização da informação Sobre o virtual em geral



A palavra virtual consiste naquilo que existe apenas em potência e não em ato. Filosoficamente, virtual não se opõe ao real mas sim atual. É virtual toda entidade “desterritorizada”, capaz de gerar diversas manifestações concretas em diferentes momentos e locais determinados, sem com tudo estar ela mesma pressa a um lugar ou tempo em particular. Ex: a palavra. “Arvore” é uma entidade virtual, a palavra, “grão” é uma entidade real.



A cibercultura encontra-se ligada ao virtual de duas formas:



- Direta: a digitalização da informação pode ser aproximada da virtualização.



- Indireta: O desenvolvimento das redes digitais interativas favorece outros movimentos de virtualização que não o da informação propriamente dita.



O digital



Digitalizar uma informação consiste em traduzir-la em (números binários, 01 – 00,1), após terem sido tratadas, as informações codificadas em binários vão ser traduzidas (automaticamente,no sentido inverso, e irão manifestar-se como textos legíveis, imagens visíveis, sons audíveis, sensações, tácteis ou proprioceptivas, ou emoções de robô ou outro mecanismo. Assim sendo copiadas e transmitidas quase indefinidamente sem perda de informação já que a mensagem original pode ser quase sempre reconstituída integralmente apesar das degradações causadas pela transmissão (telefônica, hertziana) ou copia.



Processamento automático, rápido, preciso, em grande escala



Isso acontece porque as informações estão codificadas como números que podemos manipulá-las com tamanha facilidade: os números estão sujeitos a cálculos, e computadores calculam rápido.



Desmaterialização ou virtualização



Ex: Pegamos uma foto de uma cerejeira florida, obtida pela captura ótica da imagem e da reação química com cloreto de prata. Digitalizamos a foto com a ajuda de um scanner. Ela encontra-se sob a forma de números no disco rígido do computador. Neste caso a foto foi “desmaterializada”, já que a série de números é uma descrição muito precisa e não mais uma imagem bidimensional. O computador, então, não é apenas uma ferramenta e sim, mais para a produção de textos, sons e imagens, é antes de mais nada um operador de virtualização da informação.



Multimídia ou unimídia



1º - A mídia é o suporte ou o veículo da mensagem. O impresso, o radio, a televisão, o cinema ou a internet são exemplos. 2º - Termo “Multimídia” significa, em princípio, aquilo que emprega diversos suportes ou diversos veículos de comunicação. Conhecida hoje como duas tendências do sistema de comunicação contemporâneas a multimodalidade e a integração digital. A informação é tratada pelos computadores já não diz mais respeito apenas a dados numéricos ou textos (como era o caso até os anos 70), mas a imagens e sons. O termo remete ao movimento geral de globalização da digitalização que diz respeito, de forma mais imediata ou mais distante (o telefone, informática, disco-rígidos, cd e cd-roms.)...



Hiperdocumentos



Os Cd-rom (s) (capazes de armazenar uma enciclopédia de trinta volumes) são as formas de hiperdocumentos mais conhecidas do público no final dos anos 90. Hoje são os DVD (s) são capazes de armazenar seis vezes mais informações, o filme...



Simulações



Processo de análise de computador para avaliar planos de mídia, visando à escolha da melhor alternativa disponível segundo critérios de cobertura, distribuição de freqüência e custo.




Escala dos mundos virtuais



Pode simular fielmente o mundo real. Os usuários o exploram e o atualizam simultaneamente. E quando as interações podem enriquecer ou modificar o modelo, o mundo virtual torna-se um vetor de inteligência e criação coletivas.



A interatividade A interatividade vista como problema



A interatividade assinala muito mais um problema, a necessidade de um novo trabalho de observação, de concepção,e de avaliação dos modos de comunicação, do que uma característica simples e unívoca atribuível a um sistema específico: 1ª – Relação com a mensagem/dispositivo de comunicação. 2ª – Difusão Unilateral – imprensa/rádio/televisão/cinema/bancos de dados multimodais/ hiperdocumentos fixos. 3ª – Diálogo reciprocidade, telefone e videofone. 4ª – Diálogo entre vários participantes, correios eletrônicos, etc.



O ciberespaço ou a virtualização da comunicação



Navegação na Word Wide Web ou a caçada e a Pilhagem:



- Caçada – procuramos uma informação precisa, que desejamos obter o mais rapidamente possível. - Pilhagem – vagamente interessados por um assunto, mas pronto a qualquer instante de acordo com o clima do momento, não sabendo exatamente o que procuramos, mas acabando sempre por encontrar alguma coisa, derivamos de site em site, de link em link, recolhendo aqui e ali coisas do nosso interesse. De acordo com Pierre Lévy, o ciberespaço é o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. Acesso a distância e transferência de arquivos Por meio de correio eletrônico, e-mail...



Correio eletrônico



Pessoas ligadas a uma rede de computadores pode ter uma caixa postal eletrônica identificada por endereço especial, recebe mensagens enviadas por seus correspondentes e envia mensagens a todos aqueles que possuam um endereço eletrônico acessível através de sua rede.



As conferencias eletrônicas



É um dispositivo sofisticado que permite que grupos de pessoas discutam em conjunto sobre temas específicos. As mensagens são normalmente classificadas por assuntos e por sub-tópicos. A internet, permite o acesso a um número enorme de conferencias eletrônicas, que recebem o nome de News Groups ou News.



Da conferência eletrônica ao grouware



São bases de dados “vias”, alimentadas permanentemente por pessoas interessadas pelos mesmos assuntos e confrontadas umas às outras.



A comunicação através de mundos virtuais compartilhados.



A outros sistemas além daqueles que simulam uma interação no centro de um universo físico tridimensional. “realista” cujo aspecto visual é calculado de acordo com as leis da perspectivas ou seja, é possível haver comunicação através de mundos virtuais.



Navegações



Virtualmente, todos os textos formam um único hipertexto, uma única camada textual fluída. Por tanto qualquer tipo de pessoa com ou sem conhecimento de programação pode usar as funções de correios e de conferências eletrônica, ou consultar um hiperdocumento à distância dentro de uma mesma rede. Basta clicar nos botões corretos. Ou escolher as operações que se quer efetuar em um ”menu”.



Considerações gerais sobre webjornalismo



A internet começou distribuindo conteúdo de outras mídias, mas ela tem uma potencialidade muito maior, cada meio constrói sua linguagem baseada nas suas características.



Interatividade



- Jornal tradicional e webnotícia - E-mail - Faça seu comentário A notícia não é o fim, mas o começo de uma trajetória construída pelo próprio repórter.



Hipertexto



A leiteração lenear é característica da web. O texto não é lido completamente, desta forma é preciso que ele seja esquadradrinhável. - destacar palavras-chave - uso de subtítulos - primeira ideia por parágrafo - concisão (não enrole) - usar listas Som Vídeos – declarações Hiperligações - São os links Flash e 3D e 2D É um programa que faz imagens animadas na TV, flash gráfico Links – deve ser destacado por azul. Exemplos:












Fotografia, a escrita da luz

Fotografia de Rosa Rodrigues - 2009 jornalista Rosa Rodrigues
Dicas para uma boa fotografia Segue à câmera com firmeza – O primeiro passo para uma boa fotografia consiste simplesmente na segurança e firmeza no ato de fotografar. Segure a câmera e aperte o botão disparador “sem tremer” as bases caso prefira, prenda a respiração na hora de fotografar.


Aproxime-se do assunto Quando estiver em duvida aproxime-se do assunto a ser fotografada. Aproxime-se do assunto e, provavelmente o passo mais importante para se obter fotos de qualidade. Preencha um terço ou mais da área da foto com o assunto que você escolheu para fotografar.


Escolha um fundo neutro e ...


Olhe através do visor de sua câmera e examine o cenário de fundo antes de pressionar o botão disparador. Movimente-se até eliminar a atenção do assunto de sua foto. Experimente escolher como o céu, a água ou a grama.


Mantenha as pessoas entretidas


Fotografe pessoas entretidas em seus ambientes naturais. Mostre uma criança com sua bicicleta, ou um adulto em seu ambiente de trabalho. Converse com elas para mantê-las à vontade. Pergunte o que estão fazendo. Agindo assim, você fará com que elas fiquem relaxadas em atitudes espontâneas e sem fazer posse.


Componha um cenário


Estude a cena de sua foto. Coloque o assunto principal afastado do centro da fotografia. Ao fazer fotos de paisagem, acrescente algumas linhas acentuadas como uma estrada, cerca ou curso de um rio que direcionem a atenção para o assunto principal da foto.


Observe a luz


A iluminação tem uma influencia decisiva em sua foto. Estude a luz antes de tirar a fotografia, como os tons dourados de amanhecer ou pôr-do-sol. Verifique como a direção da luz afeta o assunto luz frontal (o sol atrás de quem está fotografando), para obter fotos brilhante e nítidas, iluminação por trás (o sol por trás do assunto), para criar silhueta; iluminação lateral (o sol iluminando um dos lados do assunto) para mostrar a textura do assunto.


Escolha um ângulo diferente


Movimente-se até encontrar o ângulo para tirar a foto. O simples fato de você se curvar, esticar ou abaixar pode melhorar bastante suas fotos. Comece com a escolha de ângulos diferentes. Ajoelhe-se ou deite-se no chão para mostrar flores que possam existir no primeiro plano. Ou, então, fotografe do alto (da janela do segundo andar de um prédio, por exemplo) para mostrar os desenhos de uma calçada.


Congele a ação


O movimento está em toda parte, um dançarino de salão bem como o vôo de uma andorinha são bons exemplos. Ajuste a velocidade do obturador para 1/500 ou 1/1000 de segundos a fim de “paralisar a ação”. Pressione o botão disparador um pouquinho antes do ponto culminante do movimento.


Capture sentimento


Sempre tenha em mente que estamos fotografando tudo aquilo que faz as pessoas se sentirem felizes ou até mesmo tristes. Ao fazer sua foto, tente captar seu próprio sentimento.


Faça experiências


Regras existem, portanto tenha sempre em mente que você está sobre o controle de uma série delas. Desobedecer às regras, contudo, pode levar a uma foto bastante original. Tenha sutileza e faça excelentes fotos.


Dicas para uma boa fotografia


1) Segure a câmara com firmeza.


2) Aproxime-se do assunto.


3) Escolha um fundo neutro ou simples.


4) Mantenha as pessoas entretidas.


5) Componha um cenário.


6) Observe a luz.


7) Escolha um ângulo.


8) Congele uma ação.


9) Capture sentimentos


10) Faça experiência.


terça-feira, 22 de março de 2011

Câncer de Próstata, cuidar é preciso





Segundo o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) 2011, 95% dos casos de câncer da próstata atingem homens acima de 35 anos, isso vem acontecendo devido os tratamentos tardio. Cerca de 60% detectados teve que passar pela quimioterapia.
Portanto, prevenir é melhor que remediar. Se cuide!

Destaca gatinho, destaca


Rodrigo Faro mostra todos os dias para que veio. Além de garantir altos índices de audiências nos programas “Ídolos” e “O Melhor do Brasil”, comprovados pelo Ibope. Agora o que talvez você ainda não saiba é que Rodrigo tem faro apurado para a publicidade. Em 2010, de acordo com levantamentos do Controle de Concorrência, Rodrigo apareceu em 4.072 inserções de comerciais de TV, ficando atrás de Carlos Massa, o Ratinho que teve a marca registrada de 4.754. Em 2009, Faro apareceu 2.340 vezes em comerciais. Talvez seja por isso que Faro é só alegria e por isso não se cansa de “Dança Gatinho, dança” e Ratinho (Carlos Massa) esbanja simpatia.

Heródoto Barbeiro agora é Record News


Jornalista, apresentador e autor de mais de 10 livros, Heródoto Barbeiro, acaba de fechar contrato com a Rede Record News, para assumir a partir de abril a bancada do canal de notícias. Depois de 20 anos na TV Cultura, apresentando os programas Roda Viva e Jornal da Cultura, agora é a vez e hora do telespectador da Record News apreciar o sabor da boa notícia. Barbeiro coleciona ainda no seu extenso currículo cargos como apresentador da Rádio CBN e autor de livros como “Manual do Jornalismo Esportivo” e “Manual de Telejornalismo”.
Sem dúvida, se você ainda não teve a oportunidade de acompanhar esse jornalista, está perdendo o que há de melhor na comunicação brasileira. Heródoto Barbeiro é um referencial dentro das faculdades e universidades de Comunicação Social.


Castanha do Pará, combate os radicais livres


Consumida apenas por um 1% da população brasileira, a castanha do Brasil ou castanha do Pará como é tipicamente conhecida no país, é mais consumida no exterior do que no seu próprio país de origem. Segundo a nutricionista Ana Flávia Ferrari, “A castanha é considerada uma fruta rica em silênio, um mineral bastante conhecido no combate aos radicais livres, e pelo bom funcionamento da tireóide e do sistema nervoso, preservando assim, as células nervosas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Flor de lótus, mais que uma planta, mais que beleza, um símbolo sagrado



Jornalista Rosa Rodrigues

Ela é linda, venerada na Índia e no Japão e simboliza a espiritualidade. Estamos falando da flor de lótus. Com uma curiosidade pra lá de intrigante. Uma semente da flor pode ficar cerca de 5 mil anos sem água. E você sabe me dizer por que ela consegue viver sob esse milagre dos deuses? Segundo especialistas a semente da flor de lótus só consegue viver fora d’água porque ela espera a condição ideal de umidade do ar para germinar. Você sabia que é possível ela nascer na lama? É verdade. Tamanha beleza consegue atingir a superfície, com suas lindas e luminosas pétalas.

O Lótus é uma planta aquática da família das ninfeáceas, conhecida também por lótus-egípcio, lótus-sagrado ou lótus-da-índia. É uma planta nativa do sudeste da Ásia, e normalmente do Japão, Filipinas e Índia. Suas cores são hipnotizantes desde as flores brancas que são cultivadas para fins ornamentais. Conta à história que antes ela era usada pelos antigos na fabricação de pão e numa espécie de bebida. Para os estudiosos, a flor de lótus nem sempre significou a beleza e a sensibilidade aos olhos e sim ela por muitos anos serviu de alimento a nação da Líbia.

O lótus chegou ao ocidente no século IV a.C, é considerada um símbolo máximo de pureza espiritual. Algumas lendas gregas afirmam que o suco da flor de lótus teria a propriedade de gerar nos estrangeiros a vontade de permanecer na terra e não regressar. Já na África há mais de 700 anos, existia um povo que se alimentava desta planta. A história conta que certos povos da América Central já a conheciam. Os Sacerdotes do México, costumavam embriagar com seu efeito alucinógeno produzido por um extrato dessa planta anos antes dos primeiros espanhóis chegarem a América. No Brasil, o lótus foi trazido pelos japoneses no século de XX. Aqui a flor é conhecida como vitória-régia e costuma ser popular nas regiões amazonenses, região do Mato Grosso e nas Guianas. Os egípcios costumam presentear com essa flor amigos, familiares e visitas. Essa flor espalhou-se pela Europa, onde foi encontrou verdadeiros apreciadores, em especial pelos pintores.


Outra curiosidade, é que as pétalas da flor de lótus são consideradas autolimpantes. Não entendeu? Eu explico. As pétalas da flor de lótus repelem os microorganismos e poeiras. Cientistas do instituto botânico da universidade de Bonn, na Alemanha, estudam esse efeito autolimpante. Eles consideram-na potencialmente útil para ser aplicada na limpeza doméstica e afins. A flor de lótus é considerada a única planta a regular o calor interno numa temperatura de 35º. Segundo os pesquisadores da Universidade de Adelaide na Austrália, a fama da flor de lótus transcende o âmbito espiritual e seu fascínio atinge seus estudos na botânica. Há muito tempo existe uma tentativa de desvendar alguns enigmas que a planta segrega. Assim como seres humanos, ela é capaz de manter sua temperatura em torno de 35 graus. Esse sistema de auto-regulação de calor, compreensível em organismos complexos, como ocorre com os mamíferos, continua inexplicável para a ciência. Talvez isso explique o porque que o botão dessa misteriosa flor tem o formato de um belíssimo coração e assim as suas pétalas não caem quando a flor morre, elas simplesmente secam, mantendo o saudosismo de suas tão lindas pétalas que um dia foram tão úteis.

Você sabia que os chineses, simbolizam o passado, o presente e o futuro por meio da Flor de Lótus? É verdade. Para eles o passado é representado pela flor seca, o presente pela flor aberta e o futuro pela semente que vai ainda germinar.

Na Índia, se você observar, os deuses aparecem sempre em pé ou sentados sobre a flor de lótus. Sabe porquê? De acordo com a tradição budista Siddharta (que logo se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus nascerem e crescerem. Para aqueles que seguem a tradição do budismo, cada um dos sete passos do Bodhisatha simboliza um ato de expansão espiritual. Para eles o conhecimento significa a supremacia do espírito, é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, o significa á auréola dos santos da Igreja Católica.

Até hoje muitos monges e fiéis visualizam esta mesma cena enquanto caminham, imaginando que flores de lótus surgem debaixo de seus pés. Com esta prática acreditam estarem espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor. No budismo há a afirmativa que Sidarta Gautama (nome histórico de Buda), possui olhos de lótus, pés de lótus e coxas de lótus. O Guru que introduziu o budismo no Tibete é denominado Padmasambhava, que significa aquele que nasceu do lótus.

São tantas lendas que de acordo com as escrituras indianas foi do umbigo de Deus Vishnu que teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, isto é, Brahma, o criador do cosmo. Você sabia que nas gravuras indianas deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isso ocorre com as representações do deus elefante, Ganexa de Lakshmi - a deusa da prosperidade e de Seiva - o destruidor.


O lótus é essencial para as pessoas que praticam a ioga. Para seus praticantes, como não se pode conceber hinduísmo sem ioga, não se pode conceber ioga sem o lótus. A ioga é prática basilar do compêndio doutrinário hindu e “representa o caminho seguido para se perceber o Deus interior”.


E você sabe exatamente como se pratica ioga? A ioga desenvolve-se por meio de práticas avançadas de meditação que requerem a observância de uma posição específica do corpo, normalmente uma posição sentada que é denominada “Padmasana” ou “Postura de Lótus” na qual os pés são colocados sobre as coxas do lado oposto. Os iogues acreditam que a posição do lótus propicia para aqueles que praticam o aumento da consciência interna e induz a calma profunda se o praticante associar à postura a filosofia da ioga de forma adequada. Essa mesma concepção tem os esotéricos, eles acreditam que a flor vista de cima infere na interiorização, introspecção e centralização, vista de perfil alude à postura de um iogue sentado remete-se a um raio de luz emanando sobre ele.

Outro fator interessante é que no interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito o lótus também é representado como planta sagrada pertencente ao mundo dos deuses. Um dos mais interessantes relatos da mitologia egípcia sobre a origem de nosso planeta conta que num tempo muito distante, quando o universo ainda não existia, um cálice de lótus com as pétalas fechadas flutuava nas trevas, um relato que faz lembrar a declaração bíblica que diz: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2, grifo do autor). Entediada com o vazio, a flor pediu ao deus-Sol Rá (uma divindade andrógina, simultaneamente masculina e feminina) que criasse o universo. Tendo criado, a flor agradecida pelo desejo realizado passou a abrigar o deus-Sol em suas pétalas durante a noite de onde ele sai ao amanhecer para iluminar a sua criação.


Outro dado curioso é que os chineses associavam a flor de lótus ao órgão genital feminino. Isso porque na antiga China não havia elogio melhor para uma mulher do que chamá-la de “lótus de ouro” Para os pesquisadores franceses Jean Chevalier e Alain Cherbrant no livro dicionário de símbolos, a planta é associada ao nascimento e a criação. Naquele país a deusa do amor e da compaixão Kuan Yin é a mais venerada entre as divindades chinesas femininas, é representada com flores de lótus ainda fechadas nas mãos e nos pés. Sendo assim os fiéis acreditam que a planta teria o dom de aflorar os sentimentos amorosos já que o botão da flor tem o formato de um coração.


E mais... Acredita-se em que a haste dura da planta simboliza a firmeza, a opulência de sementes estaria relacionada à fertilidade e prosperidade, as folhas - como nascem juntas - indicariam felicidade conjugal. Na medicina chinesa, a planta é consumida como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do estresse e insônia.


Mas para os cristãos não devem haver nenhuma espécie de culto à flor, imagina-se que seria algo ilógico diante do relativismo de significados nela contidos. Bem ao contrário da crença hindu e egípcia dita aqui, partimos do princípio de que flor de lótus tem lugar garantido na criação divina quando Deus criou o mundo, e quando terceiro dia da sua criação disse: “Cubra-se a terra de vegetação: plantas (entre elas a lótus) que dêem sementes (...) E assim foi” (Gn 1.11). Éo que presumi-se, nada mais! Mesmo porque seria um erro atribuir qualquer espécie de poder espiritual a objetos inanimados. A pergunta seria: O lótus tem poder sobre as pessoas e aos seres? E a resposta definitiva: Não! Essa e nem outra planta teria o poder de transformar as pessoas em seres puros e iluminados, em resumo classificariam talvez como mero folclore religioso.


E o mantra, a ioga como são classificados pelas escrituras sagradas? São claramente condenados. Veja bem; se o Deus censurou a utilização de palavras vazias e repetitivas nas orações que supostamente eram dirigidas a Ele (Mt 6.7), o que dizer quando tais cânticos oferecidos a uma planta: Como por exemplo: “Ó jóia preciosa do lótus”?!

Segundo afirmações de estudiosos, “Os praticantes da ioga, estão se colocando cada vez mais sob a influência de Satanás. Na Índia, um iogue é tido como um mahsiddha, ou seja, um bruxo e a prática da ioga desde a antiguidade está relacionada a poderes ocultos e mágicos”. Sabe porque essa polemica? A Bíblia nos admoesta acerca da saudável meditação: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (maiores informações sobre ioga, consultar Defesa da Fé nº37 - Ioga: ginástica, terapia ou religião). Em resumo, percebe-se que infelizmente a beleza e a simbologia dessa linda flor está relacionada a práticas antibíblicas. O mantra do lótus Imagine a cena: a fumaça do incenso envolve como nuvem os monges budistas do templo Doi Suthep, construído no século XIV nos arredores da cidade de Ching Mai, no norte da Tailândia. Como é corriqueiro, ao amanhecer eles estão lavando as mãos nos botões rosados da flor de lótus espalhando um perfume suave no ar. Com a voz grave ritualmente os monges começam a murmurar o mani padami, um dos principais mantras do budismo - originário do antigo idioma sânscrito. A frase exaustivamente repetida significa: “Ó jóia preciosa do lótus”. Terminado o ritual eles depositam uma quantidade tão grande de lótus sobre os pés de Buda que quase soterram a imagem sagrada. Esse cenário religioso permeia milhões de pessoas de vários países asiáticos que igualmente crêem que o mantra do lótus tem a capacidade de transformar as pessoas em seres puros e iluminados, como o próprio Buda. As palavras sagradas deste canto estão gravadas nas bandeiras, nos sinos que alertam para as cerimônias, em artigos como anéis e pulseiras, nos enormes moinhos de orações que são girados nos templos pelos toques das mãos dos fiéis etc. Destarte, o “aroma” do lótus impregna o Tibete, Tailândia, Índia, Butão, Indonésia, China e é raro encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerado sagrado. Curiosidades sobre a planta Origem: Sudeste da Ásia Família: Ninfeáceas Porte: Sua haste pode alcançar mais de um metro acima do nível da água. Período de floração: primavera e início do verão Flores: Produz flores brancas, cor-de-rosa ou brancas com as bordas rosadas. Multiplicação: por meio de sementes ou divisão de rizomas Luminosidade: sol pleno Esoterismo: Os povos orientais têm esta flor como símbolo da espiritualidade, pois acreditam que ela desabrocha aqui na Terra somente depois de ter nascido no mundo espiritual. O lótus também representaria a pureza, pois emerge limpa e imaculada do meio de águas turvas e lodosas. Cultivo: Pode ser cultivada em vasos imersos, tanques de jardim, lagos ou lagoas. Seu cultivo em vaso necessita de 2 partes de terra argilosa, 1 parte de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico. Por ser uma planta aquática dispensa regas.


Lenda da Flor de Lótus

Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra.


- Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza.


É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade.


- Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo.


- Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço.


- Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união.


Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico.