A primeira experiência brasileira em assessoria de imprensa começou no século XX por iniciativa do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, na gestão do Presidente Nilo Peçanha (1909-1910) com o informativo – Seção de Publicações e Biblioteca. O boletim light em 1914, foi considerado o primeiro house-organ no Brasil. Outro exemplo, foi o anarquismo italiano e espanhol que desembarcou em SP, junto com os imigrantes, as assessorias foram de fundamental importância para a distribuição de panfletos nas portas das empresas. Ivy Lee nasceu como filho de um padre na Geórgia (EUA) e começou a sua carreira no jornalismo depois da graduação na Princeton University, em 1898. Trabalhou cinco anos para o jornal Word na Wall Streat até decidir-se a tornar um novo desafio para ajudar Seth Low na sua candidatura a Prefeitura de Nova Iorque. Tornou-se assim membro do “Democratic National Comittee”.
Ivy Lee ganhou renome e reputação publica porque conseguiu sensibilizar os seus clientes para tomar os interesses públicos em consideração, adaptando os comportamentos corporativos às expectativas públicas, com o slogan “Good words have to be supported by good deeds”.
Ivy Lee, foi o pioneiro do lobbying, que, depois de ter apoiado, em 1904, a campanha presidencial de Alton Parker contra Th. Roosevelt e, em 1912-14 o esforço de guerra dos EUA durante a 1ª Guerra Mundial, utilizou as técnicas mediáticas para (ao serviço de Rockefeller) derrotar a grande grave dos mineiros da Virgínia Ocidental (o massacre de Ludlow, em 20 de abril de 1914). Ivy Lee morreu em 1934 quando trabalhava afanosamente na promoção das relações entre os EUA e o IIIº Reich...
Ivy Lee (1877-1934), gostava de escrever sobre assuntos econômicos e de negócios, a sua vasta experiência de redação de notícias sobre leis, bancos, investimentos etc, Fê-lo despertar para uma vocação de serviço público, descodificando temas difíceis e complicados numa linguagem simples, concreta e concisa. Porém, cansado das rotinas jornalistas e do salário baixo que recebia, Lee decide seguir carreira nas relações públicas. Em 1906, surge a Declaração de Princípios, um texto programático que marca o início do moderno conceito de relações públicas.
Lee acreditava que dizer a verdade sobre as instituições era a melhor forma de obter a aceitação do público. Se a verdade podia prejudicar a instituição, a solução consistia em mudar o comportamento da instituição para que a verdade pudesse ser transmitida sem qualquer receio. A Declaração de Princípios é o exemplo mais conhecido do modelo de informação pública. Nascia à era do “público deve ser informado”, abrindo caminho para as discussões contemporâneas sobre a responsabilidade social e a ética nas organizações.
O melhor perfil é daquele que apresenta objetivos em comum, a fim de trabalhar, intensificar o fluxo de informações entre os meios de comunicação e a sociedade. Mantendo a matéria-prima desse relacionamento com informação exata e correta que o público busca cada vez mais informações particulares sobre organizações deixa de lado como informação primordial a igreja e o governo. Ele tem quer ter uma definição de fato o que de interesse público e que se possível for adivinhe a sua necessidade. Se ele for um bom pesquisador, estudiosos da pós-modernidade ele será destaque no seu trabalho. Do contrário não apresentando as versões originais dos fatos acaba prejudicando a imagem. Gera então uma crise é de comunicação. E vai incentivar pessoas a aproveitar esse espaço e ganhar os holofotes.
O bom assessor fortalece a imagem da empresa ou pessoa, quando se faz necessário expõe as afirmações negativas e mata o assunto e dando sequências as informações positivas quando se trata de crise que envolve as partes seja ela pessoa física ou personalidade, de forma particular e examina caso a caso. Em muitos casos são necessários uma consultoria de risco à imagem. A empresa não pode parar para resolver a crise, o assessorado tem que sentir segurança nos profissionais que ele contratou os serviços. Em jornalismo convivemos diariamente com a língua portuguesa e esta nos oferece os verbos de elocução e expressões, estes são utilizados para introduzir declarações, textuais ou não, nas matérias.
Veja quais são esses verbos de elocução; afirmar – observar – confessar – revalidar – alertar – acrescentar – garantir – enfatizar – revelar – expor – declarar – lembrar – apontar – anunciar – citar – concordar – mencionar – ressaltar – salientar – propor – esclarecer – explicar – dizer – destacar – considerar ... já as expressões mais usadas são; conforme – para – de acordo – na opinião de – segundo ...
Para aqueles que estão prestes a sair em busca de uma oportunidade na área de assessoria, saiba que esta apresenta suas estruturas de como organizar uma coletiva ao seu assessorado.
A estrutura simples - ocorre em pequeno ambiente.
Estrutura coletiva americana - permite o assessor manter o entrevistado longe dos jornalistas, de preferência a entrevista deve ser realizada em um auditório para mais privacidade de ambas as partes. Essas coletivas são realizadas para comunicar assuntos de relevância pública. É preciso treinar o porta-voz para a coletiva por meio de media trainings e é necessário providenciar o PRESS KIT.
O PRESS KIT apresenta dois tipos de composição o simples onde é composta a pasta, release e convite.
O PRESS KIT sofisticado – pasta, release, convite, cd com foto, chaveiro, porta-cartão, bloco, caneta, embalagem, foto imprensa, camiseta...
As coletivas podem ser espontâneas – cuja à intervenção do assessor – ele pode e deve facilitar a realização da entrevista. A coletiva provocada é organizada pelo assessor. Deve levar em consideração os critérios jornalísticos. Ou seja, o por quê de tal coletiva.
Para quem deseja produzir house-organ aqui estão as 10 dicas para a elaboração de um dos veículos mais eficaz para a empresa:
1º Por que um jornal de empresa?
2º Qual o público alvo?
3º Qual o perfil editorial
4º Qual a distribuição do gênero jornalístico (informativo, interpretativo ou opinativo)?
5º Qual o espaço da editoria?
6º Qual a definição do Projeto gráfico (tamanho, fontes, cores, papel)?
7º Qual a periodicidade e distribuição?
8º Quais os recursos financeiros para a criação e manutenção deste house-organ?
9º De quantos membros será comporto o comitê de redação deste house-organ?
10º Quais as definições estratégicas de avaliação e evolução deste house-organ?
Por outro âmbito, as empresas não utilizam somente o house-organ, elas predispõe ao uso dos outdoors, boletins, TV, rádio, web, revista, newsletter, jornal, mural, intranet, cd-room, busdoor, bikedoor, entre outros. E para que isso ocorra de forma organizada é necessário seguir um Organograma, este quadro permite conhecer a estrutura funcional da assessoria. É a representação gráfica dos setores e/ ou departamentos que cada um deve seguir, visando uma relação de mando e subordinação com o objetivo de melhorar o processo de comunicação.
Veja exemplo:
Pessoa ou grupo que toma decisões Assessoria de comunicação
Relações Públicas – Assessoria de Imprensa – Publicidade e Propaganda
Conheça os tipos de releases
Padrão Opinião Dirigido Especial Artigo Radio e TV Cobertura Nota Oficial Comunicado O tratamento da informação conforme Luiz Amaral, deve ser de palavras curtas formando frases breves, com vocabulário usual, numa ordem direta (sujeito, verbo na voz ativa e complemento-predicado), adjetivos quando necessário.
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