segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sérgio Amadeu de Lima um defensor da inclusão digital


Recentemente Sérgio Amadeu de Lima concedeu uma entrevista ao jornal Folha Universal, onde ele continua ativamente como escritor e sociólogo lutando pela a democratização da internet na sociedade contemporânea. Sérgio defende a inclusão digital para todas as classes.
Para quem ainda anda por fora do assunto “Inclusão Digital”, a “ERA” trata-se de um contraponto à exclusão social, ou seja; aqueles que ainda não têm acesso ao mundo virtual são comparados como uma pessoa que não foi alfabetizada.

E a culpa deve-se aos nossos representantes dos poderes, que não tem encarado tudo isso como uma política pública de Estado. Muitos municípios ainda não são atendidos 100%, não a investimentos ativos pela democratização das novas tecnologias para a população de forma mais barata. A aquisição de um microcomputador ainda é algo longe das possibilidades da classe trabalhadora brasileira.

Mais Amadeu enfatiza que o Governo Federal vem tentando com o Plano Nacional de Banda Larga criar uma rede para ligarem todos os municípios brasileiro. O plano visa contar com as operadoras privadas de telefonia para levar esse serviço à população, mas o governo também esbarra na falta de interesse dessas empresas pois as mesmas não tem interesse em atender áreas pobres, que concentram um bom número de pessoas interessadas em ter acesso.

Agora o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva vai arregaçar as mangas e oferecer por meio de fibras óticas das estatais o tão esperando acesso ao mundo virtual. A ideia é gerenciar a Telebrás. Mais a concorrência privada demonstrou irritabilidade quando o governo apresentou a solução. O que na verdade acontece é que essas empresas querem que o próprio governo pague-as para elas distribuírem o serviço, isentando de ter qualquer prejuízo que venha sofrerem futuramente com essa população carente.

Uma vergonha! Mais o governo tenta até por meio de incentivos para baratear os computadores, mais um computador sem internet é uma mera máquina de escrever. É preciso haver o reconhecimento por parte da rede, para baratear os hardwares, afinal a banda larga aqui no Brasil é sem dúvidas uma das mais caras do mundo. Não basta só o presidente querer fazer é preciso contar com o apoio e incentivo dos representantes estaduais e municipais, buscando flexibilidade das empresas privadas regionais.

Por outro lado levanta-se a polêmica sobre a existência das lan houses. Elas nem sempre são vistas como locais seguros, baratos e honestos. Atualmente existe uma comissão na Câmera Federal que avalia sérias mudanças no comportamento das mesmas. A alegação é de que existem inúmeros jogos de azar livres não só para adultos como também para crianças, jovens e adolescentes entre outros problemas que vão de encontro a moral e princípios educacionais familiares.

Por outro lado, existem escolas que já incentivam seus alunos á ter acesso à rede, para realizarem trabalhos e pesquisas, as chamadas aulas-laboratório. Os professores estão
recebendo treinamentos para manusear diversas ferramentas. Mais isso só não basta.
Enquanto os professores aprendem a manusear, os alunos já estão um pouco à frente do seu aprendizado. Isso não é ruim para o aluno, mais o professor tem que está sempre atualizando seus conhecimentos.

A existência das novas tecnologias acessivas à população faz dessa mais evoluída e provida de oportunidades.

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