A radiodifusão seria o maior meio de comunicação se fosse capaz não apenas de imitar, mas também de receber (ou seja, se o ouvinte pudesse se relacionar com o emissor); dessa forma seria possível conseguir a comunicação coletiva ideal, chegando a uma interação, onde ambas as partes se revezassem na qualidade de emissor e receptor;
Quais as possíveis formas de tornar isso realidade?
- Informação e estímulo social (para o ouvinte tornar-se cada vez mais consciente);
- Debates e entrevistas (possibilitando ao ouvinte criar sua própria opinião sobre todos os assuntos);
- Participação ativa, com a atenuação da barreira emissor-receptor (permitir que o ouvinte participe direta e livremente da programação);
Hoje a comunicação através do rádio funciona da seguinte forma: emissor – meio – receptor (unidirecional/ vertical/ hierárquico);
Essa realidade transforma o meio de comunicação em um verdadeiro canal de distribuição de mensagens-mercadorias;
Apesar disso, o rádio é hoje o meio de comunicação de massa mais popular e o de maior alcance público, principalmente devido a dois fatores congregados:
- De natureza fisio-psicológica ( o fato de ter o homem a capacidade de captar e reter a mensagem falada e sonora simultaneamente com a execução de outra atividade que não a especificamente receptiva);
- De natureza tecnológica ( a descoberta do transistor- em 1952 já estava no mercado norte-americano os primeiros receptores transistorizados);
Principais características do Rádio
a) Linguagem Oral: O rádio fala e para entender a mensagem é apenas necessário ouvir ;
b) Penetração: Em termos geográficos, o rádio é o mais abrangente dos meios, podendo chegar aos pontos mais remotos e ser considerado de alcance regional. Ao mesmo tempo, pode estar nele presente o regionalismo, pois tendo menor complexidade tecnológica, permite a existência de emissoras locais, que poderão emitir mensagens mais próximas da realidade do ouvinte;
c) Mobilidade: Sob dois pontos de vista:
1 – Emissor: sendo menos complexo tecnicamente do que a televisão, o rádio pode estar presente com mais facilidade no local dos acontecimentos e transmitir as informações mais rapidamente do que a televisão. Com a utilização das unidades móveis de transmissão, as emissoras praticamente se “Deslocam”;
2 – Receptor: O ouvinte de rádio está livre de fios e tomadas e não precisa ficar em casa, ao lado do aparelho.
d) Baixo Custo: Em comparação à televisão e aos veículos impressos, o aparelho receptor de rádio é o mais barato, estando sua aquisição ao alcance de uma parcela muito maior da população.
O ouvinte (assim como o telespectador e o leitor) geralmente não se dá conta de que o usufruto das mensagens dos meios de comunicação de massa exige um pagamento permanente para sua manutenção. Esse pagamento está diluído no preço que o consumidor paga pelos produtos e/ou nos impostos. Um detalhe importante: O preço que o cidadão paga para receber as mensagens não está vinculado ao consumo que ele fala dessas mensagens, mas sim, ao consumo que ele faça dos produtos que fazem publicidade nos veículos. Por outro lado, a produção radiofônica é mais barata do que a televisiva, justamente por ser menos complexa, se levarmos em consideração o grande número de pessoas que recebem a mensagem radiofônica, esse custo de produção se dilui, tornando o rádio o meio de mais baixo custo de produção em relação ao público atingido;
e) Imediatismo: Os fatos podem ser transmitidos no instante em que ocorrem;
f) Instantaneidade: A mensagem precisa ser recebida no momento em que é emitida. Se o ouvinte não estiver exposto ao meio naquele instante, a mensagem não o atingirá;
g) Sensorialidade: O rádio envolve o ouvinte, fazendo-o participar da emissão por meio da criação de um “diálogo mental” com o emissor. É algo como criar imagens para um aparelho de TV que cada um de nós tem na mente. Ao mesmo tempo, desperta a imaginação através da emocionalidade das palavras e dos recursos de sonoplastia. Isso significa que a produção de rádio tem que ser de tal qualidade que permita ao ouvinte criar em sua mente imagens próximas da realidade que está sendo retratada.
h) Autonomia : O rádio, livre de fios e tomadas (graças ao transistor), deixou de ser meio de recepção coletiva e tornar-se individualizado. As pessoas podem receber as transmissões sozinhas, onde quer que estejam. Essa característica faz com que o emissor deva falar para toda a sua audiência como se estivesse falando para cada um em particular, dirigindo-se diretamente àquele ouvinte especifico. A mensagem oral se presta muito bem para a comunidade “intimista”;
Fatores de eficácia do meio radiofônico
- Clareza técnica – equipamentos que garantem uma transmissão adequada, sem ruídos (antena, aparelho transmissor, mesa de som, cabos, etc).
- Clareza enunciativa – Se divide em redação e locução
Locução informativa deve ser responsabilidade de quem escreve (isso rompe com a expressão fria que distancia ainda mais emissor e receptor). Assim, ganha-se maior autenticidade na expressão;
Locução natural: O texto deve ser dito, e não lido (sentido de conversa);
Compreensibilidade: Vocabulário utilizado deve ser acessível a todas as camadas que compõem a audiência;
Audiência é fundamental: Portanto, precisamos atrair a atenção. A mensagem não pode ser exclusivamente absorvente (tensa), devendo possibilitar espaços de relax, onde se altere ouvir e escutar.
Tipos de recepção das mensagens
a) Ambiental: Quando o ouvinte deseja que o rádio lhe proporcione um “pano de fundo”, seja através de música ou de palavras;
b) Companhia: O ouvinte presta uma atenção marginal interrompida pelo desenvolvimento de alguma atividade paralela;
c) Atenção concentrada: Supõe que o ouvinte, mesmo exercendo outras atividade paralelas, aumenta o volume do receptor, concentrando a atenção na mensagem que lhe interessa:
d) Seleção intencional: è a seleção de um programa concreto por parte do ouvinte.
De acordo com o tipo de audição exercida pelo ouvinte, a mensagem vai surtir diferentes efeitos.
Estrutura da informação radiofônica
- Atualidade/ rapidez/ simultaneidade/ instantaneidade.
Essas características qualificam o rádio como o meio de comunicação mais eficaz existente.
- Ele não se reduz à primeira notícia (como querem divulgar alguns comunicadores). Pode realizar a melhor cobertura, com explicações e análise. Isto porque é mais fácil colocar os conhecedores expondo e explicando os fatos no rádio (através de entrevistas, mesas-redondas, debates, comentários, comentários, etc). Do que nos demais meios de comunicação;
- A importância do rádio se deve a outra característica: sua capacidade exclusiva de se comunicar com um público que não necessita de uma formação específica para decodificar a mensagem (ou seja, não sabem, não querem, ou não podem ler);
- Características essenciais: Brevidade/simplicidade
Mudanças para se escrever textos radiofônicos
Deve se levar em conta a pontuação. No rádio ela serve para associar a idéia expressada à sua unidade sonora, ou seja, para marcar uma unidade fônica e não gramatical, como na imprensa escrita. Dessa forma, só usamos a vírgula e o ponto. (Esporadicamente, podemos utilizar também os sinais de exclamação e interrogação, desde que os mesmos estejam sinalizados entre parêntese no início da frase).
Vírgula – Pequena pausa para variação na entonação e renovação do ar. Deve ser utilizada da forma gramaticalmente correta, tomando-se o cuidado de não colocar vírgulas demais (criando muitos obstáculos e parando demais a locução) ou de menos (deixando o locutor sem poder respirar).
Ponto – Final de unidade fônica completa.
2 – Estrutura gramatical
- Clareza e simplidade
Decodificação sempre no presente (as mensagens não tem permanência no tempo e no espaço);
Diversidade de público (heterogêneo);
Diferentes situações de audiência;
3 – Linguagem radiofônica
Compreende não somente a linguagem oral, mas também a música, o ruído, o silêncio e os efeitos especiais;
Deve-se utilizar vocabulário de uso comum, evitando gírias, palavras científicas e estrangeiras;
Verbo sempre utilizado no presente do indicativo (jornalismo). O passado não é notícia no rádio (presente representa instantaneidade e atualidade;
Siglas e abreviaturas: De preferência, por extenso exceto as de uso comum;
Números: Procurar arredondar sempre que possível. As casas decimais devem sempre ser escritas por extenso (mil, milhão, bilhão, etc,);
Evitar combinações que criem distorções (cacofonias, rimas);
Recursos radiofônicos
Deve-se sempre trabalhar visando a atualidade e instantaneidade. Para isso existem três grupos de recursos de que se pode dispor para gerar a sensação de atualidade:
- Recursos técnicos: Telefones, celulares, unidades móveis, gravações no local dos fatos, aparelhos de fax, e-mails , etc.);
- Recursos redacionais: Utilização do verbo no presente e a utilização de palavras e frases que denotem atualidade: “Neste momento”, “Ao iniciar essa transmissão”;
- Recursos de programação: A inclusão de novos aspectos das notícias transmitidas em serviços anteriores. Não basta mudar a redação, é preciso oferecer novos dados, novos ângulos. Isso dá a sensação de estar acompanhando a notícia.
Estética visual
1- Deve se destacar o espaçamento e a sensação de clareza;
2- As frases curtas devem saltar à vista;
3- É importante escrever em espaço duplo (facilita a leitura e permite correções);
4- Apenas uma notícia por lauda;
5- Não cortar frases no final da folha, nem palavras no final da linha;
6- Deixar claro as entradas e finais de gravações com no mínimo, três palavras;
7- As gravações devem estar numeradas e ordenadas, de preferência, uma em cada pasta.
Gêneros de programas radiofônicos
Nunca houve uma definição clara sobre quais os gêneros de programas radiofônicos. Entretanto, por suas características os programas geralmente se enquadram em uma dessas possibilidades?
- Musical: Tem como recurso principal a difusão de músicas, entremeadas ou não por locução, informação ou humor;
- Variedades: Também conhecido como rádio-revista, esse gênero tem como característica fundamental juntar um dos demais gêneros, funcionando normalmente calcado no tripé musica, informação e entretenimento. Também costuma ter espaço para prestação de serviço e algumas vezes radionovelas. É o principal gênero de programa trabalhado hoje no rádio devido à versatilidade que permite na mudança de assuntos, quadros e até de apresentadores;
- Popular: Está centrado na figura do comunicador. É ele quem determina o ritmo do programa, desenvolve seus quadros e estabelece a ligação com os ouvintes. Geralmente tem como base a música e a prestação de serviços, destinando-se preferencialmente ao público feminino.
-Humorístico: Muito difundido nas décadas de 50 e 60, os programas humorísticos caracterizam-se por uma sequência permanente de piadas e brincadeiras. Um bom exemplo é o programa “ Maré Mansa”, produzido até a pouco tempo no Rio de Janeiro e transmitido para todo o Brasil. Atualmente, os programas desse gênero estão sendo substituídos por pequenos quadro de humor dentro de programas de variedades.
- Esportivo: O gênero esportivo era considerado, até a pouco tempo, como um assunto dentro do gênero informativo. Entretanto, pelas características de sua programação e transmissão, tem sido considerado um gênero especifico. Divide-se em transmissões de competições esportivas e realização de programas de debate, análise e comentários sobre o segmento;
- Informativo: Trabalhar prioritariamente com a difusão de noticia e prestação de serviço.
A notícia no rádio
Teoricamente, temos primeiro um fato que implica um gênero de ação. A partir daí, uma informação de onde se relata essa ação em termos compreensíveis. E por fim, um público ao qual se dirige essas informações através dos meios de comunicação. Assim, teríamos a definição do que é noticia.
Entretanto, se considerarmos que um fato só é noticia quando difundido pelos meios de comunicação fica muito difícil chegar a uma definição sobre o que realmente é noticia. Isto porque o fato “vira” noticia ou não em função de uma série de interesses (principalmente, político-econômicos) e em relação a objetividade ou subjetividade de quem seleciona e assim determina o que noticia.
Apesar disso, consideramos a noticia como a base de toda a atuação informativa. Dependendo do tratamento que receba na elaboração da mensagem. A noticia pode apresentar-se:
a) Em sua forma pura: Limitada ao relato simples do fato em sua essência;
b) Em sua forma ampliada: Incluindo-se aí reportagens e comentários, tanto interpretativos como opinativos.
Difusão da Informação
A difusão da informação no rádio pode ocorrer sob diferentes formas, sendo a mensagem estruturada em função da oportunidade, conteúdo e tempo empregado na emissão. Basicamente, podemos classificar as transmissões informativas nas seguintes categorias:
a) Flash: Acontecimento importante, cuja divulgação é oportuna, interrompendo qualquer programa. Neste caso, a noticia já é apresentada com alguns detalhes, sendo mais longa que o flash. Tanto o flash como a extraordinária podem ser emitidos do estúdio ou diretamente do “palco da ação”, com texto redigido ou improvisado. Não possuem característica musical própria para a abertura ou encerramento de cada edição, havendo vinhetas-padrão para todas as emissões deste tipo;
b) Especial: Programa que analisa um determinado assunto, seja por sua grande importância e atualidade, seja por seu interesse histórico;
c) Boletim: Noticiário apresentado com horário e duração determinados, com característica musical de abertura e encerramento, texto elaborado – script – e montagem dos assuntos a serem tratados, que podem abranger tanto o noticiário local como o nacional e internacional;
d) Jornal: É o tradicional “Jornal Falado” das emissoras, que tem por função cobrir o último período informativo entre uma emissão da espécie e outra. Contem informações mais detalhadas dos fatos e reportagens, tanto gravadas como ao vivo. Precisa ser elaborada, com script bem estruturado, para que possa ir ao sem sobressaltos. Possui características de abertura e encerramento, vinhetas de passagem, etc. é apresentado em horários que, potencialmente, são considerados os mais adequados para esse tipo de emissão: pela manhã, entre 6 e 9 horas; na metade do dia, entre 12 e 14 horas; no final da tarde, entre 18 e 19 horas; e à noite, entre 22 e 24 horas. Possui duração e periodicidade fixas;
e) Informativo especial: Informações sobre fatos de um mesmo campo de atividade, em que apenas interessam as noticias referentes àquele setor. O caso mais comum é o dos noticiários esportivos;
f) Programa de variedades: Sem estar diretamente ligado à atualidade, pode conter a informação de interesse presumível para público a que se destina, intercalada entre música, humor , etc.
Transmissão da informação
A transmissão da informação exige que as emissoras possuam um mínimo de condições em três níveis básicos: equipamentos, profissionais e acessos às fontes de informação.
a) Equipamento: Máquina de escrever, computadores, gravadores, unidades móveis de transmissão (viaturas) e telefones;
b) Profissionais: De maneira geral, são as seguintes funções que podem ser encontradas no departamento de jornalismo das emissoras:
1 – Setorista: Trabalha em local determinado – setor onde costuma acontecer fatos que podem originar noticias (aeroportos, polícia, órgãos governamentais, etc.). deve além de fazer o acompanhamento diário, sugerir pautas à redação;
2 – Radioescuta: Tem por função ouvir outras emissoras para saber o que elas estão noticiando. Geralmente o radioescuta também fica encarregado de checar a veracidade das informações ;
3 – Redator: Sua função básica é redigir, mas em certas ocasiões também seleciona as notícias e revisa o texto, principalmente no caso dos boletins;
4 - Editor: Tem sob sua responsabilidade uma série de funções. Seleciona as matérias/reportagens, revisa, faz a montagem e redige o texto de introdução (e /ou ligação) para as reportagens que editou;
5 – Coordenador do jornal: Tem a palavra final quanto ao conteúdo do jornal pelo qual é responsável. É ele quem decide quais as matérias que serão apresentadas, sua ordem de entrada e tempo. Também acompanha o jornal no ar e determina alterações, sempre que necessário;
6 – Chefe de reportagem: Função que representa o coração de um departamento de jornalismo. É quem determina quais os assuntos a serem cobertos pela equipe de reportagem;
7 – Pauteiro: Seleciona assuntos que poderão render reportagens, sugere enfoques e indica pessoas a serem entrevistadas;
8 – Repórter: É o responsável pela cobertura dos assuntos deslocando-se até onde está a notícia. Coleta informações, realiza entrevistas, elabora a mensagem informativa. Em rádio, é necessário que o repórter saiba verbalizar bem e falar de improviso;
9 – Correspondentes? Em outras Cidades, Estados ou Países;
10 – Locutor: A ele cabe a leitura dos textos preparados pela equipe de jornalismo, o script. A função do locutor, na prática, é desempenhada tanto por jornalistas como por radialistas;
11 – Chefe do departamento: Trata da parte administrativa, como contratações, verbas, etc. ; esquematiza coberturas e define a linha editorial que deve ser seguida pelo departamento. Em algumas oportunidades participa de grandes coberturas como coordenador.
c) Fontes de informação: As fontes são praticamente iguais para todos os meios de comunicação. Que vai ser diferente é o tratamento dado ao material, para que a mensagem seja elaborada de acordo com as características do meio específico.
1 – Agência de notícias: Canal importante pela rapidez e quantidade de material que pode fornecer, tanto a nível nacional quanto internacional. As principais são: O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Folha, O Globo, UPI, AP, AFP e LATIN;
2 Informantes próprios: è a equipe de profissionais da emissora encarregada da coleta de informações;
3 Serviço de escuta: Consiste em ouvir outras emissoras, para saber o que elas estão transmitindo;
4 Publicações: Jornais e revistas, assim como outras publicações de organismos oficiais ou particulares, podem construir fontes importantes, fornecendo novos ângulos de interesse para a abordagem de assuntos;
5 Press-release: Material de divulgação elaborado por assessorias de imprensas, tanto de órgãos estatais como privados;
6 Informantes ocasionais: Informações prestações pelo público em geral ou por indivíduos diferenciados, que podem dar origem a matérias.
Tipologia da notícia
Notícia estrita
Encabeça a estrutura da notícia uma introdução, onde se deve encontrar com segurança a resposta ao “O que”, e como variável, ao “Quem” ou ao “Como”. É difícil a tarefa de escrever um início breve mas com suficiente ritmo interno para torná-lo atrativo. Facilita este trabalho isolar a idéia que queremos expressar e transmiti-la com uma estrutura linear e simples.
Após a introdução, seguem-se parágrafos sucessivos com as mesmas características internas da simplicidade, brevidade e linearidade. Em cada um desses parágrafos se incluem um ou dois dados novos e um redundante.
Notícia com citações “com voz”
Similar à notícia estrita, mas com alguns dados expressados pela voz do protagonista dos fatos ou pela fonte. A notícia ganha em ritmo e sustentação com a mudança de voz e a impressão de proximidade dos fatos.
Essa fórmula aumenta a sensação de participação do ouvinte, ganhando a notícia em credibilidade e exatidão. A citação não deve ser incluída na entrada e precisa necessariamente concordar com o contexto em uma sucessão lógica de idéias.
Notícia com entrevista
Diferente das anteriores, contém um início similar ao da notícia estrita, onde haverá resposta ao “Quem” e ao “O quê”. Depois, segue-se uma entrevista que pode cumprir duas funções:
- Fornecer os dados do fato ( a entrevista é ágil com perguntas breves e respostas curtas. A fonte de informações ou protagonistas fornece os dados que tem);
- Dar a resposta ao “Por quê?” (a entrevista é mais curta, com a única finalidade explícita de explicar o porquê dos acontecimentos).
As notícias com entrevistas unem às vantagens das outras, o interesse humano que despertam.