domingo, 5 de dezembro de 2010

Eu aprendi:

Jornalista Rosa Rodrigues


Que a melhor sala de aula está aos pés de uma pessoa mais velha.


Que debaixo da casca grossa existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada.


Que ser gentil é mais importante do que estar certo.


Que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.


Que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto.


Que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que pedimos.


Que dinheiro não compra classe.


Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.


Que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?


Que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar você.


Que o amor, e não o tempo, é que cura todas as feridas.


Que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu.


Que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso.


Que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.


Que devemos sempre ter palavras doces e gentis; pois amanhã talvez, tenhamos que engoli-las.

Que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte.


Que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência.


Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.


Que todos querem viver no topo da montanha, mas toda a felicidade e crescimento ocorre quando você está escalando-a.


Que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.


Que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-la de alguma outra forma.


Que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nos precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto.


Que quando o ancoradouro se torna amargo, a felicidade vai aportar em outro lugar.



8 anos sem o jornalista Tim Lopes


Vale lembrar e relembrar o caso e as nossas práticas no dia a dia no jornalismo.


Jornalista Rosa Rodrigues

Nascido em 18 de novembro de 1950, Arcanjo Antônio Lopes do Nascimento, cursou a faculdade de jornalismo, escreveu para grandes veículos de comunicação no eixo Rio e SP e seu último trabalho foi nas Organizações Globo, onde durante anos realizou o mais polêmico jornalismo investigativo brasileiro.

Tim Lopes, como era conhecido realizou investigações chegando a ganhar um dos prêmios mais cobiçados da classe jornalística, “Prêmio Esso de Jornalismo”, na época a matéria era sobre o tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro, depois disso, Tim recebeu uma denúncia de que no Morro do Alemão havia bailes funk, onde existia uma grande exploração sexual entre os adolescentes que ali frequentavam no dia 2 de junho de 2002, Lopes munido de uma câmera oculta subiu ao morro para mais uma vez fazer uma matéria investigativa. Porém, este já era alvo de investigação dos traficantes e foi aproximadamente às 17 horas daquele dia que Elias Pereira da Silva, o Eliás Maluco, junto com seus comparças o pegaram, torturaram e incineraram seu corpo entre dezenas de pneus.

Tamanho foi o choque para a sociedade e para a classe jornalística, desde então a sua coragem em nome da profissão serviu para debates sobre os limites que estes profissionais devem ter e principalmente até onde vale apena arriscar a ética em nome de uma verdade que nem sempre é absoluta.

De acordo com o seu caso, podemos perceber que nem sempre o veículo o qual você presta um serviço se responsabiliza por sua vida ou conduta. Aquilo que está além da sua pauta, passa a ser de sua resposanbilidade. No caso Tim Lopes e de tantos outros que se arriscam em prol da melhor matéria e destaque avaliado em prêmios, não são diferentes. A invasão de privacidade gera, além de riscos, a nítida sensação de chantagem para quem é alvo. E nem sempre o excesso na objetividade e verdade significa informação ou esclarecimento.

É dever do jornalista resguardar a sua moral pessoal perante os fatos; do contrário estará correndo riscos que servirão de exemplo como foi com Tim Lopes. O seu compromisso é investigar respeitando o espaço do outro e não ameaçando.

O episódio ocorrido com a equipe do jornal O Dia por milicianos que naquela ocasião comandavam uma favela em Realengo, no Rio de Janeiro e o caso Tim Lopes, ocorrido também em uma favela em 2001 na mesma cidade, nos levam a questionar o jornalismo praticado hoje nas redações do eixo Rio e São Paulo.

É de assustar novos profissionais que entram hoje no mercado, pois o Rio de Janeiro, tem se tornado alvo de violência contra jornalistas que tantam exercer sua profissão.
A imprensa, grande prejudicada, usa de seus direitos para defender a sua causa, mas por outro lado esquece que para ter acesso as informações nem sempre age de boa fé. Quando determinado jornalista é alvo de bandidos como ocorreu com Lopes ou com a equipe do jornal O Dia, a imprensa noticia o fato, mas não expõe para o público receptor da mensagem quais foram os meios utilizados para a captação daquela informação, a qual pretendia finalizar sem ser censurada.

Ao longo desses acontecimentos, percebemos que nossos jornalistas têm se valido dos mais mirabolantes recursos técnicos para o seu furo de reportagem.

Usar ferramentas que captam informações sem autorização, são métodos mais simples, utilizados e de grande conhecimento do alvo em investigação. Usar nomes ou profissão para quebrar barreiras e chegar a verdade dos fatos, também tem sido outra prática bastante utilizada. E bandido que é bandido, acaba sempre descobrindo essas artimanhas sem muitas dificuldades.

Talves essa não é a hora de questionar a violência existente nessas favelas e sim questionar a forma ilícita que profissionais de jornalismo vem usando para a obtenção da informação.

Quando cobramos de alguém um comportamento exemplar, a lógica exige o mesmo. E pelo o que percebemos e vemos diariamente, isso não vem ocorrendo.

O jornalismo vem vivendo hoje a sua era híbrida, ou seja; há o grande interesse econômico dos empresários da comunicação por trás de assuntos de grande relevância para a sociedade. Hoje, tem valido tudo em prol do imediatismo sem levar em consideração valores humanos. Ética, a cada dia tem sido somente tema de discussão em sala de aula ou em seminários de comunicação, na prática tem se tornado quase que nula no exercício da profissão.

É por isso que existem cada vez mais conflitos e violência entre o povo e a imprensa. Ninguém respeita ninguém. Cada um defende o seu ao mero favor sem se importar com a forma aplicada.

Como combater algo ilegal se são usados meios ilícitos para conseguir aquilo que deseja?
É preciso reavaliar a prática do Jornalismo Investigativo principalmente no Brasil, ao ponto de estabelecer normas mais seguras e respeitosas para a construção de boas reportagens. Do contrário, seremos a notícia de amanhã, pois para os bandidos, jornalista também é alvo de investigação. Pois valor humano, se pararmos para uma reflexão sobre tal questionamento, vamos discutir, discutir e talvés saírmos sem resposta. No mundo em que tudo é praticamente somado pelo valor de moeda, ou seja; onde o interesse particular sobresaí a qualquer outro valor, nos pegamos em direitos morais e éticos do profissional que hoje pauta, escreve e hierarquiza o valor da sua notícia ou da fonte que em prol da sua ideologia e interesse é capaz de submeter a qualquer coisa afim de ver a sua imagem exposta e reconhecida por tal feito.

Lá no início da civilização o homem por exemplo, tinha um coportamento de acordo com os interesses da coletividade, onde o indivíduo se via como parte da comunidade, não existia propriedade a qualidades morais pessoais, esse era o todo, fazia parte do todo de igual para igual.

Com a chegada da globalização, ética e moral passa ser questionada. O homem em sociedade passa a viver numa guerra travada em prol dos seus interesses, do seu individualism, da exploração do outro para a obtenção do seu sucesso, do seu status e no final, este recorre a moral e ética para justificar qualquer opressão que venha sofrer publicamente, opondo suas justificativas dizendo que fez em nome da verdade e do povo.

Quando ouvimos, lemos ou vemos atos ilícitos de utilização de métodos para conseguir por exemplo o furo de reportagem, assustamos, porém aceitamos porque quando a imprensa fala o povo na sua gramde maioria acredita e apoia. Porque tem certeza que a imprensa é “séria”. Mas será que realmente é?

Talvés essa seria a hora de quem gosta de ler ou ouvir notícia, passar a conhecer melhor a teoria e prática do jornalismo. Assim existirá menos engano e mais cobranças para a existência de uma imprensa séria que não fosse capaz dos piores meios para se fazer jornalismo, a base de off duvidosos e as vezes captados de forma também ilícita.


Mas de tudo isso, dos contras e a favores, Tim Lopes, sim será lembrado pelos seus brilhantes trabalhos e pela a coragem de ter enfrentado todos os obstáculos da profissão para fazer o melhor da notícia.



Valeu Tim Lopes, nosso anjo "Arcanjo" do jornalismo brasileiro.

RefleXão do nosso tempo com Rosa Rodrigues




Jornalista Rosa Rodrigues


No início do século XX, lições importantes podem de forma positiva ou negativa influenciar a humanidade. E tais lições podem tornar o mundo melhor com a chegada do século XXI. Podemos sim enumerar erros e acertos da espécie humana nos últimos cem anos. Por exemplo: A humanidade errou ao provocar acidentes catastróficos na mãe natureza. Nossos representantes políticos desrespeitam a todo instante nossa Constituição, de forma a deixar as pessoas à mercê da falta dos seus direitos respeitados.

Assim como o autor José Murilo de Carvalho afirma no livro «Cidadania no Brasil - O longo caminho - Só será possível haver cidadania quando nossos direitos civis, políticos e sociais forem respeitados de fato. A humanidade padece com erros de longos anos da nossa história. E automaticamente esses erros vão perdurarem para futuras gerações, pois pouco se faz e muitos prometem.

Dia após dia, surgem movimentos sociais com pautas milagrosas mais quando o poder está em suas mãos surgem os conflitos entre nações, raças e credos religiosos.

Um dos maiores erros da humanidade é não saber através da política e da religião buscarem em censo comum a «Paz» para todos. Quando será possível haver essa «PAZ» se entre as discussões dos nossos representantes
maiores surgem a cada dia conflitos intermináveis?

Nos últimos cem anos ouve avanços tecnológicos de grande importância que certamente serão cada dia maiores e melhores. Curas e prevenções de doenças surgem à medida em o homem quando bem quer, sabe usar a cabeça para fazer algo de bom, enfim fazer o bem.

Mas há também através da sua inteligência o poder da destruição. Veja: A Bomba de Hiroshima que matou milhares de vidas no Japão. Por outro lado, o exército americano e os seus aliados sul vitnamitas recorreram às armas químicas e por exatos 15 anos de conflitos, morreram cerca de 1 milhão e 700 mil pessoas inocentes, na Guerra do Vietnã.

Os conflitos do Oriente Médio parece nunca ter fim e isso sim, é um péssimo exemplo para qualquer nação que deseja um dia proclamar a «PAZ». Mas os problemas não ficam todos lá fora.

Aqui no Brasil, aqui bem do nosso lado ainda vivemos cercados pela falta de segurança, onde favelas, periferias e famílias são controladas pelos tráficos de drogas, armas e mulheres. São inúmeros erros, mas que ainda existe solução a longo prazo, que certamente não serão resolvidos em 4 ou 20 ano, por um determinado político ou partido e sim, faz-se necessário corrigir tais erros a cada dia de acordo com a atitude de cada um de nós.

Porque enquanto existir a força do braço e do grito ninguém cederá e erros sempre vão dar espaços e destacar-se. Para um futuro melhor. Para um século XXI de mais acertos, evite as atitudes do presente. Muitas atitudes repetidas será o câncer da humanidade.

RG com anos contados

Jornalista Rosa Rodrigues


Em 10 de novembro de 2010, foi aprovado o projeto de lei pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a validade da Carteira de Identidade. Conforme a nova lei, o RG terá 10 anos de validade para menores de 18 anos e 20 anos para os maiores.

O projeto de lei, prevê a retirada da segunda via mediante a tomada da impressão digital e não somente a apresentação de cópia de certidão de nascimento ou de casamento.

Mas vale ressaltar que esbarramos numa problemática; o texto precisa ser agora aprovado pelo Senado, a norma poderá valer também para carteira de motorista, passaporte e outros documentos denominados de secundários, que podem substituir o RG na hora de abrir uma conta bancária.

A Índia da discriminação


Jornalista Rosa Rodrigues



Você sabia que na Índia entre a casta de pessoas consideradas mais pobre do país, denominada esta de Dalits, estes humanos em pleno século 21, são e vivem humilhados para poder conseguir uma miséra quantia em dinheiro para sobreviver?

De acordo com a agência de notícias britânica “BBC”, os dalits segundo os preceitos da principal religião Hinduísta, estes são obrigados a fazer todos os dias pela a manhã, a limpeza das fossas das casas de pessoas cujas castas são consideradas superiores. Além de humilhante e de alto risco a saúde, eles transportam nas costas inúmeros cestos de fezes de vasos sanitários sobre a cabeça para depósitos afastados da cidade. E toda essa humilhação tem preço: Os intocáveis ganham US$ 4 (R$6,7), o que para eles representa um salário mínimo por mês.

Em 1993, foi assinada uma lei que visa destruir todas as latrinas do País e assim oferecer novas técnicas de saneamento básico e novas formas de empregar essas pessoas.
A Índia não é aquilo que você assiste em capítulo de novela, onde predomina uma beleza absoluta e sim, na Índia existe um preconceito amadurecido com seus anos de existência e baseado em uma religião preconceituosa.

Bem feito!



Jornalista Rosa Rodrigues
Em março de 2006, na despedida do então eleito em 2010, ao cargo de gorverno do Estado de Goiás, Marconi Perillo; foi inaugurado o inacabado Centro de Cultura Oscar Niemeyer na cidade de Goiânia, de fato um complexo belíssimo, porém sem as mínimas condições de realizar eventos da área.

Agora depois de quatro anos, o Ministério Público de Goiás tomou a seguinte decisão plausiva: Fechar o centro cultural e liberar o mesmo depois de concluída toda a obra e todas as licenças obtidas. Afinal o Centro Cultural Oscar Niemeyer sempre foi alvo de investigação pelo Tribunal de Contas do Estado, por ser considerado obra de superfaturamento, e que segundo o presidente da Agetop, José Américo de Sousa, só em 23 de dezembro deste poderá ser aberta nova licitação, mesmo havendo em julho de 2010, uma licitação no valor de R$ 2,1 milhões para os serviços finais, nenhuma empresa quiz se arriscar e pegar essa tarefa.

Por tanto, como previa o governador eleito Marconi Perillo, o Show da Virada não vai acontecer no centro cultural, que hoje está disposição dos morcegos, ratos, baratas e teias de aranhas, que com certeza vão garantir um espetáculo à parte, sem direito a platéia.

38% da população goiana não têm acesso a alimentação digna



Jornalista Rosa Rodrigues



Em recente amostra divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Goiás é o único Estado da região Centro- Oeste que corre sérios riscos de sofrer com a falta de alimentos necessários para sobrevivência da sua população. São 38% de goianos na lista, um dado estimado em 2,4 milhões de pessoas sob essa insegurança. Só para se ter uma ideia, em 2004, eram 390 mil pessoas, ou seja; escassez ou baixa qualidade nas refeições.

Dados curiosos que registraram o último levantamento da Secretaria de Planejamento (Seplan-GO), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou 8% só em 2008, PIB 3% à mais de quatro anos anteriores. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), aponta “Goiânia como a cidade mais desigual em distribuição de renda do País, ficando em décima posição mais desigual do mundo.

Goiás em relação com outras regiões brasileiras, ainda supera um quadro de 34,6% para 30,2%, mas em resumo, ainda cerca de 11 milhões de pessoas não terão segurança do pão de cada dia em sua mesa. E olha, estamos falando do Estado de Goiás, este onde nossa agricultura é rica, com excelentes faculdades e universidades, escolas, grandes empresas multinacionais, complexo industrial onde abrange todos os segmento em especial farmacêutico, reconhecido no mundo inteiro entre outros meios de apoiar uma classe ainda abandonada por falta de oportunidade no mercado e que consequentemente poderia ser melhorada se assim as empresas exigissem dos seus empregados a busca permanente por qualificação, onde até elas poderiam destinar parte de seu tempo para oferecer bolsas de estudos e palestras motivacionais. Sendo assim, funcionários valorizariam mais o seu local de trabalho e estas empresas seriam referencial no mundo e destacariam como Empresas Cidadãs.


Resta saber mais uma vez... Será que nossos futuros representantes políticos e empresas de médio e grande porte tomarão providências sérias, para mudar essa manchete estampada na mídia, à qual nos envergonha ao tomarmos a iniciativa de ir a banca de jornal em busca de informação?


Em recente amostra divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Goiás é o único Estado da região Centro- Oeste que corre sérios riscos de sofrer com a falta de alimentos necessários para sobrevivência da sua população. São 38% de goianos na lista, um dado estimado em 2,4 milhões de pessoas sob essa insegurança. Só para se ter uma ideia, em 2004, eram 390 mil pessoas, ou seja; escassez ou baixa qualidade nas refeições.

Dados curiosos que registraram o último levantamento da Secretaria de Planejamento (Seplan-GO), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou 8% só em 2008, PIB 3% à mais de quatro anos anteriores. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), aponta “Goiânia como a cidade mais desigual em distribuição de renda do País, ficando em décima posição mais desigual do mundo.

Goiás em relação com outras regiões brasileiras, ainda supera um quadro de 34,6% para 30,2%, mas em resumo, ainda cerca de 11 milhões de pessoas não terão segurança do pão de cada dia em sua mesa. E olha, estamos falando do Estado de Goiás, este onde nossa agricultura é rica, com excelentes faculdades e universidades, escolas, grandes empresas multinacionais, complexo industrial onde abrange todos os segmento em especial farmacêutico, reconhecido no mundo inteiro entre outros meios de apoiar uma classe ainda abandonada por falta de oportunidade no mercado e que consequentemente poderia ser melhorada se assim as empresas exigissem dos seus empregados a busca permanente por qualificação, onde até elas poderiam destinar parte de seu tempo para oferecer bolsas de estudos e palestras motivacionais. Sendo assim, funcionários valorizariam mais o seu local de trabalho e estas empresas seriam referencial no mundo e destacariam como Empresas Cidadãs.


Resta saber mais uma vez... Será que nossos futuros representantes políticos e empresas de médio e grande porte tomarão providências sérias, para mudar essa manchete estampada na mídia, à qual nos envergonha ao tomarmos a iniciativa de ir a banca de jornal em busca de informação?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Comercial FASAM 2008-1 30 segundos



O TEXTO DESTE COMERCIAL E A EDIÇÃO FORAM REALIZADOS PELA A JORNALISTA ROSA RODRIGUES.
CINEGRAFISTA RODRIGO MELLO

Comercial Fasam - 2008



COMERCIAL 100% REALIZADO POR ROSA RODRIGUES
CINEGRAFISTA RODRIGO MELLO
QUE SAUDADES DESSE TEMPO.

CONHEÇA MINHA VOZ E MEU HUMILDE TRABALHO CARO INTERNAUTA.

domingo, 7 de novembro de 2010

TVKajuru - Kajuru ataca Marconi e Nerso da Capitinga! HAHA Exterminador!...

Deixa eu te amar

Victor & Leo -- Borboletas

A letra fala por mim.

Gordo não entra


Já observou a dificuldade do obeso em atravessar uma catraca? E o desconforto vivido ao dividir a poltrona do avião, banco de trem ou de ônibus? A situação é incômoda para ambos, naturalmente. O obeso se espreme ao máximo para não incomodar o vizinho. Este, por sua vez, nada pode fazer senão suportar até o fim da viagem. De qualquer forma, é triste ver o sufoco dos outros. O sentimento de pesar toca todos os que assistem.


Imagino a entrada pela estreita porta do céu. Sua medida exata não permite a passagem de mais de uma pessoa. Nem com filho nos braços dá. A porta é muito apertada mesmo. Isso impede obesos espirituais de entrarem. Apesar de não haver catracas, gordos de orgulho ficarão de fora.


Não poderão reclamar nem lamentar por ficarem de fora. Afinal de contas tiveram tempo para exercitar a fé e se despojarem do peso do orgulho e da hipocrisia. Não quiseram. Preferiram manter a pose exterior. No fundo sabiam dos riscos de morte eterna se não fossem humildes como crianças.


Dos males à saúde espiritual o orgulho é o mais letal. Acreditar ser superior ou mais espiritual que os demais é demonstração clara da falência da fé.


“E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como criança, de modo algum entrareis no reino dos céus.” (Mateus 18.2,3)

Grande problema, simples solução




Um paciente vai a um consultório psicológico e diz ao médico: “Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí, eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Para baixo, para cima, para baixo, para cima, para cima... estou ficando maluco.”
“Deixe-me tratar de você durante 2 anos”, diz o psicólogo. Venha três vezes por semana e eu curo este problema.”
“E quanto o senhor cobra?”, pergunta o paciente.
“Cento e vinte reais por sessão”, responde o psicólogo.
“Bom, vou pensar”, conclui o sujeito.
Passado 6 meses, eles se encontram na rua.
“Por que você não me procurou mais?”, pergunta o psicólogo.
“A R$120 a consulta, três vezes por semana, durante 2 anos, ficaria caro demais. Aí um sujeito num bar me curou por R$ 10”, disse.
“Ah é? Como?”, perguntou o psicólogo.
O sujeito respondeu: “Por R$ 10 ele cortou os pés da cama.”
Muitas vezes, o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples.
Há grande diferença entre foco no problema e foco na solução. Foque uma solução ao invés de ficar pensando no problema.

A carroça



Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio pelo bosque. Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
“Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?”
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
“Estou ouvindo um barulho de carroça.”
“Isso mesmo”, disse meu pai, “é uma carroça vazia.”
Então perguntei-lhe:
“Como pode saber que a carroça está vazia se ainda não a vimos?”
“Ora”, retrucou, “é fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quando mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!”
Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa que fala demais, que interrompe a conversa dos outros querendo demonstrar que a dona da razão, que acha-se melhor do que as outras e se porta de forma marrenta e orgulhosa, tratando o próximo com grossura e prepotência, tenho a impressão de ouvir de ouvir o meu pai dizendo:
“Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!”

Coração de madeira


Cansada de tanto chorar, sofrendo com as tristezas que seu filho a fazia passar, uma senhora decidiu materializar sua dor. Ela pegou um coração de madeira, cravou muitos pregos nele e o pendurou na porta de entrada da casa.


Ao ver a estranha escultura, o filho perguntou: “Por que esse coração feio e cheio de pregos na parede?” ela respondeu: “O coração é o meu. Os pregos são as amarguras e tristezas que você me tem causado.”


Sem palavras e profundamente entristecido, o filho saiu decidido a mudar seu comportamento. Passadas algumas semanas, ele notou que os pregos do coração haviam sido retirados e, novamente, perguntou: “Por que os pregos foram removidos?” ao que a mãe respondeu: “Conforme suas atitudes foram mudando, as amarguras e tristezas foram cessando e, por isso, retirei os pregos que as representavam.”


O rapaz ficou aliviado ao perceber que já não era mais causador de dores emocionais da mãe, mas, ao olhar novamente para o coração de madeira, também notou que, apesar dos pregos não estarem mais lá, as marcas deixadas por eles ficaram para sempre.
PENSE BEM, ANTES DE MACHUCAR ALGUÉM QUE DIZ QUE TE AMA, QUE TE ADMIRA E QUE TUDO É CAPAZ POR TI. CUIDADO! SE VOCÊ CRAVAR OS PREGOS, OS ESPINHOS NESTE CORAÇÃO, A DOR VAI MAIS CEDO OU MAIS TARDE DOER EM VOCÊ MESMO. VOCÊ ESTÁ DENTRO DESTE CORAÇÃO. E ISSO NÃO É MERA FILOSOFIA OUA ROMANTISMO ULTRAPASSADO. É UMA VERDADE.

Como matar a sogra


Lin é uma linda jovem chinesa que se casou. Por ainda não ter sua casa própria, foi viver com o marido na casa da sogra, mas, depois de algum tempo, começou a perceber que não se adaptava a ela. Os temperamentos eram muito diferentes e Lins cada vez mais se irritava com os hábitos e costumes da sogra, a quem criticava com insistência. Passados alguns meses, as coisas foram piorando a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo. Lins, porém, não suportando por mais tempo a idéia de viver com a mãe de seu esposo, tornou a decisão de consultar um velho amigo de seu pai.


Depois de ouvir a jovem, o mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para que você se livre da sua sogra não deve usar estas ervas de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitar. Você deve misturá-las com a comida. Com o passar do tempo, ela vai sendo envenenada lentamente. Para ter a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de nada, você deve ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discuta e ajude-a a resolver os seus problemas”. Então, Lin respondeu: “Obrigado, mestre Hung, farei tudo o que o senhor me recomenda”. Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.



Durante várias semanas ela serviu dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de mestre Hung para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe. Passados 6 meses, toda a família estava mudada.



Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durante estes meses não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e fácil de lidar com ela. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha. Certo dia, Lin foi procurar o mestre Hung para pedir-lhe ajuda e disse: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou”.



Mestre Hung sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não se preocupe. A sua sogra não mudou. Quem mudou foi você. As ervas que lhe dei são vitaminas para melhora a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que você começou a dedicar”. Agora, amigas queridas, preparem as ervinhas e comecem o tratamento com suas sogras!

A parábola do porco-espinho


Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.


Por isso, decidiram afastar-se uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E, desta forma, sobreviveram.



Moral da História



O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele no qual cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades.

O lenhador


Nos arredores da Mata Atlântica, no começo do século passado, vivia um pobre lenhador, seu bebê e sua esposa. A ingrata esposa o havia abandonado por não suportar aquela vida difícil. Ficara fascinada pelas mirabolantes histórias de um mascate, e resolvera segui-lo mundo afora. O pobre lenhador precisava trabalhar e não restava outra alternativa a não ser deixar seu filhinho aos cuidados da raposa.


E para o lenhador, todas as noites, ao voltar para casa, a cena se repetia: a raposa lhe aguardava sorridente, e o bebê dormia tranquilamente no berçinho. Os vizinhos, miseráveis também, alertavam aquele lenhador sobre o perigo que era deixar o seu bebê aos cuidados de uma raposa: “A raposa é um bicho e quando sentir fome e não encontrar comida, com certeza vai comer o seu filho. É um instinto animal”.


O lenhador garantia-lhes que aquela raposa era fiel e que o bebê não corria qualquer tipo de risco. Ele já a havia encontrado abandonada na floresta há muitos anos e a criara como parte da família.


Os vizinhos falavam, mas nunca se oferecem para cuidar do bebê. Continuavam, porém, alertando o lenhador sobre o perigo que a criança corria. Falavam tanto que acabaram preocupando o pobre homem. Por mais que afirmasse confiar no animal, aquele pai saía para trabalhar com o coração na mão e voltava apreensivo, temendo que alguma coisa realmente pudesse ocorrer com o seu filho.


Certa noite, ao retornar à pobre casa, o lenhador encontrou sua sorridente raposa com a boca toda ensangüentada. Tamanho foi o seu desespero que aquele homem não pensou duas vezes: deu um golpe mortal na raposa com o seu machado e correu para o berço. Qual não foi a sua surpresa ao encontrar seu filhinho dormindo tranquilamente. E, aos pés do berço, os restos mortais de uma cobra venenosa.


Assim é a vida. Quando temos uma fé firme, temos segurança. Mas, quando deixamos as dúvidas, lançadas pelos amigos, rondarem a nossa fé, somos vítimas de ações precipitadas, que poderão ser motivo de eterno remorso.


É preciso não fraquejar na fé para não deixar que aconteça, na sua vida, o que aconteceu com aquele pobre lenhador.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

R7 completa 1 ano




A Rede Record vem a cada dia surpreendendo o telespectador. Há 1 ano atrás, era lançado o R7, um site de entretenimento, esportes, notícias, vídeos incríveis e shopping de compras virtuais, uma forma de atualizar o internauta a cada segundo de busca.


O R7 sem dúvida é um site de proposta inovadora em vista de muitos portais disponíveis na Web.
Além de destacar mais de 65 dos blogueiros do país, programas de TV, o R7 propõe ao internauta e telespectador da Rede Record acesso e criação de e-mail gratuito.




R7 o portal de quem não dorme sem informação. Acesse: WWW.r7.com

O rádio como meio de comunicação de massa


A radiodifusão seria o maior meio de comunicação se fosse capaz não apenas de imitar, mas também de receber (ou seja, se o ouvinte pudesse se relacionar com o emissor); dessa forma seria possível conseguir a comunicação coletiva ideal, chegando a uma interação, onde ambas as partes se revezassem na qualidade de emissor e receptor;

Quais as possíveis formas de tornar isso realidade?
- Informação e estímulo social (para o ouvinte tornar-se cada vez mais consciente);
- Debates e entrevistas (possibilitando ao ouvinte criar sua própria opinião sobre todos os assuntos);
- Participação ativa, com a atenuação da barreira emissor-receptor (permitir que o ouvinte participe direta e livremente da programação);
Hoje a comunicação através do rádio funciona da seguinte forma: emissor – meio – receptor (unidirecional/ vertical/ hierárquico);
Essa realidade transforma o meio de comunicação em um verdadeiro canal de distribuição de mensagens-mercadorias;
Apesar disso, o rádio é hoje o meio de comunicação de massa mais popular e o de maior alcance público, principalmente devido a dois fatores congregados:
- De natureza fisio-psicológica ( o fato de ter o homem a capacidade de captar e reter a mensagem falada e sonora simultaneamente com a execução de outra atividade que não a especificamente receptiva);
- De natureza tecnológica ( a descoberta do transistor- em 1952 já estava no mercado norte-americano os primeiros receptores transistorizados);

Principais características do Rádio

a) Linguagem Oral: O rádio fala e para entender a mensagem é apenas necessário ouvir ;
b) Penetração: Em termos geográficos, o rádio é o mais abrangente dos meios, podendo chegar aos pontos mais remotos e ser considerado de alcance regional. Ao mesmo tempo, pode estar nele presente o regionalismo, pois tendo menor complexidade tecnológica, permite a existência de emissoras locais, que poderão emitir mensagens mais próximas da realidade do ouvinte;
c) Mobilidade: Sob dois pontos de vista:
1 – Emissor: sendo menos complexo tecnicamente do que a televisão, o rádio pode estar presente com mais facilidade no local dos acontecimentos e transmitir as informações mais rapidamente do que a televisão. Com a utilização das unidades móveis de transmissão, as emissoras praticamente se “Deslocam”;

2 – Receptor: O ouvinte de rádio está livre de fios e tomadas e não precisa ficar em casa, ao lado do aparelho.
d) Baixo Custo: Em comparação à televisão e aos veículos impressos, o aparelho receptor de rádio é o mais barato, estando sua aquisição ao alcance de uma parcela muito maior da população.
O ouvinte (assim como o telespectador e o leitor) geralmente não se dá conta de que o usufruto das mensagens dos meios de comunicação de massa exige um pagamento permanente para sua manutenção. Esse pagamento está diluído no preço que o consumidor paga pelos produtos e/ou nos impostos. Um detalhe importante: O preço que o cidadão paga para receber as mensagens não está vinculado ao consumo que ele fala dessas mensagens, mas sim, ao consumo que ele faça dos produtos que fazem publicidade nos veículos. Por outro lado, a produção radiofônica é mais barata do que a televisiva, justamente por ser menos complexa, se levarmos em consideração o grande número de pessoas que recebem a mensagem radiofônica, esse custo de produção se dilui, tornando o rádio o meio de mais baixo custo de produção em relação ao público atingido;

e) Imediatismo: Os fatos podem ser transmitidos no instante em que ocorrem;
f) Instantaneidade: A mensagem precisa ser recebida no momento em que é emitida. Se o ouvinte não estiver exposto ao meio naquele instante, a mensagem não o atingirá;
g) Sensorialidade: O rádio envolve o ouvinte, fazendo-o participar da emissão por meio da criação de um “diálogo mental” com o emissor. É algo como criar imagens para um aparelho de TV que cada um de nós tem na mente. Ao mesmo tempo, desperta a imaginação através da emocionalidade das palavras e dos recursos de sonoplastia. Isso significa que a produção de rádio tem que ser de tal qualidade que permita ao ouvinte criar em sua mente imagens próximas da realidade que está sendo retratada.
h) Autonomia : O rádio, livre de fios e tomadas (graças ao transistor), deixou de ser meio de recepção coletiva e tornar-se individualizado. As pessoas podem receber as transmissões sozinhas, onde quer que estejam. Essa característica faz com que o emissor deva falar para toda a sua audiência como se estivesse falando para cada um em particular, dirigindo-se diretamente àquele ouvinte especifico. A mensagem oral se presta muito bem para a comunidade “intimista”;
Fatores de eficácia do meio radiofônico
- Clareza técnica – equipamentos que garantem uma transmissão adequada, sem ruídos (antena, aparelho transmissor, mesa de som, cabos, etc).
- Clareza enunciativa – Se divide em redação e locução

Locução informativa deve ser responsabilidade de quem escreve (isso rompe com a expressão fria que distancia ainda mais emissor e receptor). Assim, ganha-se maior autenticidade na expressão;
Locução natural: O texto deve ser dito, e não lido (sentido de conversa);
Compreensibilidade: Vocabulário utilizado deve ser acessível a todas as camadas que compõem a audiência;
Audiência é fundamental: Portanto, precisamos atrair a atenção. A mensagem não pode ser exclusivamente absorvente (tensa), devendo possibilitar espaços de relax, onde se altere ouvir e escutar.

Tipos de recepção das mensagens

a) Ambiental: Quando o ouvinte deseja que o rádio lhe proporcione um “pano de fundo”, seja através de música ou de palavras;
b) Companhia: O ouvinte presta uma atenção marginal interrompida pelo desenvolvimento de alguma atividade paralela;
c) Atenção concentrada: Supõe que o ouvinte, mesmo exercendo outras atividade paralelas, aumenta o volume do receptor, concentrando a atenção na mensagem que lhe interessa:
d) Seleção intencional: è a seleção de um programa concreto por parte do ouvinte.
De acordo com o tipo de audição exercida pelo ouvinte, a mensagem vai surtir diferentes efeitos.

Estrutura da informação radiofônica

- Atualidade/ rapidez/ simultaneidade/ instantaneidade.
Essas características qualificam o rádio como o meio de comunicação mais eficaz existente.
- Ele não se reduz à primeira notícia (como querem divulgar alguns comunicadores). Pode realizar a melhor cobertura, com explicações e análise. Isto porque é mais fácil colocar os conhecedores expondo e explicando os fatos no rádio (através de entrevistas, mesas-redondas, debates, comentários, comentários, etc). Do que nos demais meios de comunicação;

- A importância do rádio se deve a outra característica: sua capacidade exclusiva de se comunicar com um público que não necessita de uma formação específica para decodificar a mensagem (ou seja, não sabem, não querem, ou não podem ler);

- Características essenciais: Brevidade/simplicidade

Mudanças para se escrever textos radiofônicos

Deve se levar em conta a pontuação. No rádio ela serve para associar a idéia expressada à sua unidade sonora, ou seja, para marcar uma unidade fônica e não gramatical, como na imprensa escrita. Dessa forma, só usamos a vírgula e o ponto. (Esporadicamente, podemos utilizar também os sinais de exclamação e interrogação, desde que os mesmos estejam sinalizados entre parêntese no início da frase).
Vírgula – Pequena pausa para variação na entonação e renovação do ar. Deve ser utilizada da forma gramaticalmente correta, tomando-se o cuidado de não colocar vírgulas demais (criando muitos obstáculos e parando demais a locução) ou de menos (deixando o locutor sem poder respirar).
Ponto – Final de unidade fônica completa.
2 – Estrutura gramatical
- Clareza e simplidade
Decodificação sempre no presente (as mensagens não tem permanência no tempo e no espaço);
Diversidade de público (heterogêneo);
Diferentes situações de audiência;
3 – Linguagem radiofônica
Compreende não somente a linguagem oral, mas também a música, o ruído, o silêncio e os efeitos especiais;
Deve-se utilizar vocabulário de uso comum, evitando gírias, palavras científicas e estrangeiras;
Verbo sempre utilizado no presente do indicativo (jornalismo). O passado não é notícia no rádio (presente representa instantaneidade e atualidade;

Siglas e abreviaturas: De preferência, por extenso exceto as de uso comum;
Números: Procurar arredondar sempre que possível. As casas decimais devem sempre ser escritas por extenso (mil, milhão, bilhão, etc,);
Evitar combinações que criem distorções (cacofonias, rimas);

Recursos radiofônicos


Deve-se sempre trabalhar visando a atualidade e instantaneidade. Para isso existem três grupos de recursos de que se pode dispor para gerar a sensação de atualidade:
- Recursos técnicos: Telefones, celulares, unidades móveis, gravações no local dos fatos, aparelhos de fax, e-mails , etc.);
- Recursos redacionais: Utilização do verbo no presente e a utilização de palavras e frases que denotem atualidade: “Neste momento”, “Ao iniciar essa transmissão”;
- Recursos de programação: A inclusão de novos aspectos das notícias transmitidas em serviços anteriores. Não basta mudar a redação, é preciso oferecer novos dados, novos ângulos. Isso dá a sensação de estar acompanhando a notícia.

Estética visual

1- Deve se destacar o espaçamento e a sensação de clareza;
2- As frases curtas devem saltar à vista;
3- É importante escrever em espaço duplo (facilita a leitura e permite correções);
4- Apenas uma notícia por lauda;
5- Não cortar frases no final da folha, nem palavras no final da linha;
6- Deixar claro as entradas e finais de gravações com no mínimo, três palavras;
7- As gravações devem estar numeradas e ordenadas, de preferência, uma em cada pasta.



Gêneros de programas radiofônicos

Nunca houve uma definição clara sobre quais os gêneros de programas radiofônicos. Entretanto, por suas características os programas geralmente se enquadram em uma dessas possibilidades?
- Musical: Tem como recurso principal a difusão de músicas, entremeadas ou não por locução, informação ou humor;
- Variedades: Também conhecido como rádio-revista, esse gênero tem como característica fundamental juntar um dos demais gêneros, funcionando normalmente calcado no tripé musica, informação e entretenimento. Também costuma ter espaço para prestação de serviço e algumas vezes radionovelas. É o principal gênero de programa trabalhado hoje no rádio devido à versatilidade que permite na mudança de assuntos, quadros e até de apresentadores;
- Popular: Está centrado na figura do comunicador. É ele quem determina o ritmo do programa, desenvolve seus quadros e estabelece a ligação com os ouvintes. Geralmente tem como base a música e a prestação de serviços, destinando-se preferencialmente ao público feminino.
-Humorístico: Muito difundido nas décadas de 50 e 60, os programas humorísticos caracterizam-se por uma sequência permanente de piadas e brincadeiras. Um bom exemplo é o programa “ Maré Mansa”, produzido até a pouco tempo no Rio de Janeiro e transmitido para todo o Brasil. Atualmente, os programas desse gênero estão sendo substituídos por pequenos quadro de humor dentro de programas de variedades.
- Esportivo: O gênero esportivo era considerado, até a pouco tempo, como um assunto dentro do gênero informativo. Entretanto, pelas características de sua programação e transmissão, tem sido considerado um gênero especifico. Divide-se em transmissões de competições esportivas e realização de programas de debate, análise e comentários sobre o segmento;
- Informativo: Trabalhar prioritariamente com a difusão de noticia e prestação de serviço.

A notícia no rádio

Teoricamente, temos primeiro um fato que implica um gênero de ação. A partir daí, uma informação de onde se relata essa ação em termos compreensíveis. E por fim, um público ao qual se dirige essas informações através dos meios de comunicação. Assim, teríamos a definição do que é noticia.
Entretanto, se considerarmos que um fato só é noticia quando difundido pelos meios de comunicação fica muito difícil chegar a uma definição sobre o que realmente é noticia. Isto porque o fato “vira” noticia ou não em função de uma série de interesses (principalmente, político-econômicos) e em relação a objetividade ou subjetividade de quem seleciona e assim determina o que noticia.
Apesar disso, consideramos a noticia como a base de toda a atuação informativa. Dependendo do tratamento que receba na elaboração da mensagem. A noticia pode apresentar-se:
a) Em sua forma pura: Limitada ao relato simples do fato em sua essência;
b) Em sua forma ampliada: Incluindo-se aí reportagens e comentários, tanto interpretativos como opinativos.

Difusão da Informação

A difusão da informação no rádio pode ocorrer sob diferentes formas, sendo a mensagem estruturada em função da oportunidade, conteúdo e tempo empregado na emissão. Basicamente, podemos classificar as transmissões informativas nas seguintes categorias:
a) Flash: Acontecimento importante, cuja divulgação é oportuna, interrompendo qualquer programa. Neste caso, a noticia já é apresentada com alguns detalhes, sendo mais longa que o flash. Tanto o flash como a extraordinária podem ser emitidos do estúdio ou diretamente do “palco da ação”, com texto redigido ou improvisado. Não possuem característica musical própria para a abertura ou encerramento de cada edição, havendo vinhetas-padrão para todas as emissões deste tipo;
b) Especial: Programa que analisa um determinado assunto, seja por sua grande importância e atualidade, seja por seu interesse histórico;
c) Boletim: Noticiário apresentado com horário e duração determinados, com característica musical de abertura e encerramento, texto elaborado – script – e montagem dos assuntos a serem tratados, que podem abranger tanto o noticiário local como o nacional e internacional;
d) Jornal: É o tradicional “Jornal Falado” das emissoras, que tem por função cobrir o último período informativo entre uma emissão da espécie e outra. Contem informações mais detalhadas dos fatos e reportagens, tanto gravadas como ao vivo. Precisa ser elaborada, com script bem estruturado, para que possa ir ao sem sobressaltos. Possui características de abertura e encerramento, vinhetas de passagem, etc. é apresentado em horários que, potencialmente, são considerados os mais adequados para esse tipo de emissão: pela manhã, entre 6 e 9 horas; na metade do dia, entre 12 e 14 horas; no final da tarde, entre 18 e 19 horas; e à noite, entre 22 e 24 horas. Possui duração e periodicidade fixas;
e) Informativo especial: Informações sobre fatos de um mesmo campo de atividade, em que apenas interessam as noticias referentes àquele setor. O caso mais comum é o dos noticiários esportivos;
f) Programa de variedades: Sem estar diretamente ligado à atualidade, pode conter a informação de interesse presumível para público a que se destina, intercalada entre música, humor , etc.
Transmissão da informação

A transmissão da informação exige que as emissoras possuam um mínimo de condições em três níveis básicos: equipamentos, profissionais e acessos às fontes de informação.
a) Equipamento: Máquina de escrever, computadores, gravadores, unidades móveis de transmissão (viaturas) e telefones;
b) Profissionais: De maneira geral, são as seguintes funções que podem ser encontradas no departamento de jornalismo das emissoras:
1 – Setorista: Trabalha em local determinado – setor onde costuma acontecer fatos que podem originar noticias (aeroportos, polícia, órgãos governamentais, etc.). deve além de fazer o acompanhamento diário, sugerir pautas à redação;
2 – Radioescuta: Tem por função ouvir outras emissoras para saber o que elas estão noticiando. Geralmente o radioescuta também fica encarregado de checar a veracidade das informações ;
3 – Redator: Sua função básica é redigir, mas em certas ocasiões também seleciona as notícias e revisa o texto, principalmente no caso dos boletins;
4 - Editor: Tem sob sua responsabilidade uma série de funções. Seleciona as matérias/reportagens, revisa, faz a montagem e redige o texto de introdução (e /ou ligação) para as reportagens que editou;
5 – Coordenador do jornal: Tem a palavra final quanto ao conteúdo do jornal pelo qual é responsável. É ele quem decide quais as matérias que serão apresentadas, sua ordem de entrada e tempo. Também acompanha o jornal no ar e determina alterações, sempre que necessário;
6 – Chefe de reportagem: Função que representa o coração de um departamento de jornalismo. É quem determina quais os assuntos a serem cobertos pela equipe de reportagem;
7 – Pauteiro: Seleciona assuntos que poderão render reportagens, sugere enfoques e indica pessoas a serem entrevistadas;
8 – Repórter: É o responsável pela cobertura dos assuntos deslocando-se até onde está a notícia. Coleta informações, realiza entrevistas, elabora a mensagem informativa. Em rádio, é necessário que o repórter saiba verbalizar bem e falar de improviso;
9 – Correspondentes? Em outras Cidades, Estados ou Países;
10 – Locutor: A ele cabe a leitura dos textos preparados pela equipe de jornalismo, o script. A função do locutor, na prática, é desempenhada tanto por jornalistas como por radialistas;
11 – Chefe do departamento: Trata da parte administrativa, como contratações, verbas, etc. ; esquematiza coberturas e define a linha editorial que deve ser seguida pelo departamento. Em algumas oportunidades participa de grandes coberturas como coordenador.

c) Fontes de informação: As fontes são praticamente iguais para todos os meios de comunicação. Que vai ser diferente é o tratamento dado ao material, para que a mensagem seja elaborada de acordo com as características do meio específico.
1 – Agência de notícias: Canal importante pela rapidez e quantidade de material que pode fornecer, tanto a nível nacional quanto internacional. As principais são: O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Folha, O Globo, UPI, AP, AFP e LATIN;
2 Informantes próprios: è a equipe de profissionais da emissora encarregada da coleta de informações;
3 Serviço de escuta: Consiste em ouvir outras emissoras, para saber o que elas estão transmitindo;
4 Publicações: Jornais e revistas, assim como outras publicações de organismos oficiais ou particulares, podem construir fontes importantes, fornecendo novos ângulos de interesse para a abordagem de assuntos;
5 Press-release: Material de divulgação elaborado por assessorias de imprensas, tanto de órgãos estatais como privados;
6 Informantes ocasionais: Informações prestações pelo público em geral ou por indivíduos diferenciados, que podem dar origem a matérias.



Tipologia da notícia
Notícia estrita



Encabeça a estrutura da notícia uma introdução, onde se deve encontrar com segurança a resposta ao “O que”, e como variável, ao “Quem” ou ao “Como”. É difícil a tarefa de escrever um início breve mas com suficiente ritmo interno para torná-lo atrativo. Facilita este trabalho isolar a idéia que queremos expressar e transmiti-la com uma estrutura linear e simples.

Após a introdução, seguem-se parágrafos sucessivos com as mesmas características internas da simplicidade, brevidade e linearidade. Em cada um desses parágrafos se incluem um ou dois dados novos e um redundante.

Notícia com citações “com voz”
Similar à notícia estrita, mas com alguns dados expressados pela voz do protagonista dos fatos ou pela fonte. A notícia ganha em ritmo e sustentação com a mudança de voz e a impressão de proximidade dos fatos.

Essa fórmula aumenta a sensação de participação do ouvinte, ganhando a notícia em credibilidade e exatidão. A citação não deve ser incluída na entrada e precisa necessariamente concordar com o contexto em uma sucessão lógica de idéias.

Notícia com entrevista



Diferente das anteriores, contém um início similar ao da notícia estrita, onde haverá resposta ao “Quem” e ao “O quê”. Depois, segue-se uma entrevista que pode cumprir duas funções:
- Fornecer os dados do fato ( a entrevista é ágil com perguntas breves e respostas curtas. A fonte de informações ou protagonistas fornece os dados que tem);

- Dar a resposta ao “Por quê?” (a entrevista é mais curta, com a única finalidade explícita de explicar o porquê dos acontecimentos).
As notícias com entrevistas unem às vantagens das outras, o interesse humano que despertam.

PRB mais forte em 2011


O Senador Marcelo Crivella do Partido Republicano Brasileiro (PRB) foi releeito com mais de 3 milhões de votos, o partido foi o que mais elegeu deputados federais e estaduais em todo o Brasil. Entre eles Vitor Paulo do Rio de Janeiro eleito com 157.580 votos e Márcio Marinho, da Bahia com 157.917 votos à deputados federais e eleitos a estaduais Antonio Bulhões de São Paulo com 162.667 e Alexandre Correa do Rio de Janeiro com 112.676.


Vitória comemorada com fiéis e simpatizantes dos candidatos em seus respectivos Estados. O povo fluminense por exemplo, mostrou satisfação ao primeiro mandato de Crivella e o reelegeu pela a segunda vez. Em outros Estados ficou clara a confiança do povo brasileiro ao eleger homens de fé e assim apostar numa política mais digna e sólida para o Brasil. Onde possa de fato existir defensores dos direitos humanos e da moral da sociedade, que a cada dia sofre com sérias exposições dos bons costumes familiares.

O alimento que salva



Quando nasce um bebê é aquele corre, corre. São presentes, visitas, colinho e uma série de coisinhas que o bebê recebe; mas o mais importante de tudo isso é sem dúvida o aleitamento materno. Além de benefícios que vão durar para a vida inteira, é o melhor presente para a criança e proporcionará segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) laços afetivos mais sólidos entre mãe e filho, serão mais inteligentes, estarão protegidos contra infecções, possui anticorpos, têm menos riscos a pneumonia, diarréia, asma e alergias.


A conclusão são de cientistas da Universidade de Creta, na Grécia e da Universidade de Montreal, no Canadá, que durante um tempo observaram entre 14 mil crianças que mamaram no peito e comprovaram que até chegar aos 6 anos e meio, essas crianças apresentavam ótimos índices de benefícios e a mãe não fica com a pior parte. As mulheres que amamentaram seus filhos regularmente apresentaram menos riscos de hemorragia pós outros partos, menos risco de câncer de mama, osteoporose além de poder doar para outras crianças em bancos de leites por todo Brasil.

Cresce número de morte por Alzheier



Em recente estudo divulgado pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), são alarmantes os números de mortes por Alzheimer. Em 1999, foram registrados 1.343 casos e em 2008, o número cresceu de forma assustadora, 7.882 só no Brasil.

O número poderia ser menor se não fosse à demora para a realização de um diagnóstico precoce que esbarra no Sistema Único de Saúde (SUS), onde são levados aproximadamente 3 anos para conseguir um atendimento gratuito. A doença de Alzheimer é muito confundida com o envelhecimento ou perda de memória. Estar atento (a) aos idosos é ainda o melhor

Você sabia que o consumo de ovo ajuda a ganhar massa muscular?


Segundo a nutricionista Fabiana Borrego, da ChefNutri, empresa responsável por assessoria gastronômica e nutricional, o consumo de ovos além de ser ótimo para memória por conter altas doses de aminoácidos colina, ajuda também a ganhar massa muscular. Mas todo cuidado é pouco, enfatiza a nutricionista, por ser rico em proteínas, ele combate problemas oculares, como por exemplo; a catarata, mas um ovo cozido possui 80 calorias, enquanto o frito possui cerca de 120 calorias. Portanto, comer um por dia é o suficiente para garantir nutrientes necessários ao organismo humano.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TECNOLOGIA.: Enfrentando a exclusão digital


A maior parte da população do mundo é excluída dos benefícios das tecnologias da informação



Jornalista Rosa Rodrigues

A revolução informacional se alastrou a partir dos anos 70 e 80, ganhando intensidade nos anos 90 com a propagação da internet, ou seja; da comunicação em rede por meio do computador. A partir daí entra em discussão a definição do que é Exclusisão Digital. A exclusisão digital é o não acesso da maior parte da população do mundo hoje às tecnologias de informação, principalmente a comunicação mediada, em rede, que atualmente é feita através de um computador, de uma linha telefônica e de um provedor de acesso.


A maior parte da população do mundo é hoje excluída deste benefício das tecnologias de informação porque esses avanços tecnológicos têm servido, na maior parte às elites mundiais. Por outro lado as principais atividades econômicas do mundo, assim como as universidades, encontram-se ligadas em rede e conseguem acompanhar o processo de produção e armazenamento de informação.


A tecnologia da informação, abandonada às forças de mercado, não gera uma menor desigualdade, mas amplia, como é o caso da Unesco, ONU e G-8 que determinam diretrizes, mas, efetivamente com tantos outros problemas da humanidade que têm vínculos com a pobreza não há políticas globais para enfrentar estes problemass.


Torna-sde muito problemático o fato de que governos, como o brasieliro, não tenham ainda percebido que é necessário transformar a questão da Exclusão Digital em políticas públicas, e exigir, nesses fóruns globais, recursos dos monópolios mundiais da informação.



Não é a toa que a Microsoft vale aproximadamente 35% do PIB brasileiro. Essas empresas fazem programas " para inglês ver" enquanto temos a necessidade de grandes políticas públicas de incorporações de pessoal ma área de informação para que nessa nova fase tecnológica se utilize da tecnologia para reduzir o problema da miséria.



Pobreza



É importante lembrar que não se combate a pobreza com cesta básica, mas oferecendo formas de superá-la. A pobreza se reduz superando-se as condições que a reproduzem. Isso significa colocar a população em condições de ter capacidades cognetivas, de manusear e acessar o que existe de mais moderno na economia, pois a pobreza nada mais é que, problema social e hoje a riqueza tecnológica está concentrada em países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Japão entre outros.


Segundo Pierre Lévy, a cibercultura reúne de forma caótica todas as heresias. Mistura os cidadãos com os bábaros, os pretensos ignorantes e os sábios. Contrariamente às separações do universal clássico, suas fronteiras são imprecisas, móveis e provisórias. Mas a desqualificação dos excluídos deixa por isso de ser terrível.


Telecentros



Em São Paulo por exemplo, existem os telecentros, a finalidade de disponibilizar publicamente máquinas para acesso rápido à internet, como agências dos correios e bibliotecas. O telecentros são importantes e seria um meio de pressionar principalmente os governos regionais a atentar para as necessidades da população. Nos telecentros as comunidades fazem suas agências de notícias, o que facilita a divulgação das informações sob a ótica delas.


Segundo o estudante do curso de Ciências da Computação da Faculdade Lions Flávio Barreto, "Os telecentros de Goiânia não estão aptos a oferecer à população oportunidades de tele-trabalho, porque estes ainda estão em fase de testes em nossa região, por outro lado, à comunidade ainda desconhece esse sistema, devido a falta de divulgação, principalmente do governo estadual" enfatiza.



Com os telecentros hoje, não é necessário o mesmo deslocamento físico que se tinha no passado, ainda que, por outro lado, estes deslocamaentos estarão acontecendo com mais intensidade, mas para atividades de lazer e integração das pessoas.


De acordo com o antropólogo Gustavo Lins Ribeiro, a internet está construindo, com o passar dos tempos e das horas, uma opinião pública mundial. Assim como os jornais foram importantes para pautar o que estamos conversando além dos nossos limites domésticos, a internet permite reduzir o mundo todo em um quarteirão. A TV também permite essa integração mundial, mas não oferece a possibilidade a interagir com o usuário. O telefone permite a interação ao usuário, mas é ponto a ponto, e não em rede mundial, afirma Gustavo.


Para Pierre Lévy, estudioso da sociedade da informação e da cibercultura, as performances industriais e comerciais das companhias, das regiões, das grandes zonas geopolíticas, são intimamente correlacionadas a políticas de gestão do saber. Ou seja, isso significa que o conhecimento e a constante geração de competências são principais fontes de riquezas das empresas, metrópoles e nações.


Portanto, informação, expressão e comunicação nada mais é que uma revolução da comunicação onde engloba tudo, desde serviços e grandes possibilidades. Ontem o que dependia do telefone era diferente do que dependia do rádio ou da revolução da televisão. Amanhã, ao contrário, a mudança não é somente técnica, é também cultural.

A ideologia tecnológica estabelece uma continuidade entre grandes serviços e aplicação, inovação e prática. A internet é a ilustração mais espetacular do antigo sonho.


Um sistema de informação não é sempre uma mídia, é uma grande quantidade de informações de tipos e de estatutos diferentes. A net é o império da informação para todas as direções e o Paraíso da Interação, império da expressão através de chats. Na net pode-se dizer muitas coisas mais que no rádio e na televisão.



Um sistema de informação não é sempre uma mídia. A primeira diferença é: A informação remete ao conhecimento de uma sociedade complexa. A expressão nos levam a necessidade livre, mas provocada de solidões interativas. A comunicação implica a dificuldade de intercompreensão, contrapondo a velocidade da informação com a lentidão da comunicação.



A segunda diferença é que o mundo da multimídia está em ebulição constante, provocando o sentimento exato de ser um terreno de aventura sem limites. Ao contrário, pelo lado das mídias tudo é contido por trinta a cinquenta anos de legislação, de tradições culturais e profissionais, pelas práticas e inserções na sociedade.



E a terceira diferençã é que com os computadores, se está no lado da produção e da rentabilidade, enquanto que com as mídias se está no lado da política ou da cultura. Da mesma forma que as relações entre a imprensa escrita e a televisão dificilmente são simples, as dos meios da informática, das telecomunicações e das mídias não são menos dificeis.


A definição de uma mídia não remete somente à representação de seu público, ela integraa também uma visãoda relação entre a escala coletiva, então uma certa visão das relações sociais. A existência de uma mídia remete sempre à existência de uma comunidade. Quanto ao que é essencial a Net não é uma mídia. É um formidável sistema de transmissão e de acesso a um número incalculável de in formações.


É por isso que temos que sair da Web sem regulamentação, essa web devastada pelos piores vírus, os das desigualdades, das manipulações e mitos. É preciso colocar as novas tecnologias de comunicação em seu lugar, colocando de um lado as necessidades de troca, de outro a busca por uma intercompreenssão.