Rosa Rodrigues
Cientistas americanos da Universidade da Califórnia, em Riverside, nos Estados Unidos, afirmam que a insulina-hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue – pode ajudar significativamente na cura de ferimentos se for colocada diretamente na lesão. A descoberta também ajuda na compreensão dos vínculos entre os diabetes e a cura lenta dos ferimentos nestes pacientes, levando-se em conta que essa doença é causada pela produção ou utilização insuficiente da insulina.
Nos testes, a insulina aplicada nos ferimentos cicatrizaram as células da epiderme e da derme mais rapidamente. Após o resultado positivo nas cobaias, foram feitos estudos de acompanhamento em seres humanos através do cultivo de células. Com várias técnicas celulares e moleculares, descobriram que a insulina estimulou a proliferação dos queratinócitos humanos – principal célula da epiderme – e os incentivou a emigrar. Também foram realizados processos nas células endoteliais – as que restabelecem o fluxo do sangue na pele danificada.
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