A família está a desaparecer? E o que surgirá no lugar dela?
R: A família não estar a desaparecer. Mais a cada dia o núcleo familiar continua a sofrer inúmeras mutações. Ela já não é mais a mesma. O divórcio disseminou-se como remédio fácil para qualquer desconforto num relacionamento desgastado.De acordo com o que temos visto e ouvido em nossa moderna sociedade, ela não acabará, mesmo porque esta está tomado outras dimensções, por exemplo: após o divórcio os filhos vão morar com o pai, ou com mãe, com os avós e até mesmo com os irmãos mais velhos. Nota-se portanto, que a estrutura familiar está separando, mais não determinando o seu fim.
Os conviventes da União Estável Constitucional titularizam os mesmos deveres éticos de marido e mulher?
R: A família passou por inúmeras transformações no decorrer da história. Continua objeto de atenção do constituinte, mas registrou um enfoque distinto. Ou seja, o constituinte reconheceu como identidade familiar estável entre homem/mulher e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
Os pais têm o dever ético de internar, para desintoxicação e outra a vontade do paciente, o filho dependente de droga?
R: Depende. Cada um é responsável pelas suas escolhas, sejam elas benéficas ou maléficas.
Os pais têm o direito de censurar a correspondência, as comunicações e a navegação internáutica dos filhos, com vistas à tutela de sua formação moral?
R: Sim. Quando se trata de filhos de menores, é viável manter-se como pais informados por tudo que seu filho tem acesso a web. Mais isso tem se tornado cada dia mais difícil, porém nunca impossível.
A internação em casa de repouso, solicitada pelo próprio idoso e implementada pelo filho, importa para este em deslize ético?
R: Sim. Porque enquanto filhos, sempre terão deveres éticos para com os pais.
Os pais devem permitir que a namorada (o) de filho (a) durma com seu filho (a) em seu quarto?
R: Sim. Quando os pais não confortam sua consciência por acreditar que, dentro de casa, o filho está a salvo das influencias nefastas e do perigo oni presente da violência. Assim eles correm menos riscos. A censura não é o melhor termômetro dentro de uma relação, principalmente nos dias atuais.
Existe solidariedade entre os incluídos?
R: Nem sempre. As pessoas estão mais interessadas em defender o seu próprio sustento, sua estabilidade. Existem pessoas que não demonstram o mínimo de solidariedade e se faz para a mídia ver, não é solidariedade. É promoção da imagem.
Existe solidariedade entre os excluídos?
R: Acredito que mais do que entre os incluídos. Basta observar um morador de rua. É possível ver um morador de rua dividindo entre os seus, um pedaço de pão e até mesmo uma tragada de cigarro. Sem a justificativa de depois recompensar quem o ajuda. Já entre os incluídos quase tudo gira em torno de contratos e muito convencimento.
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