Não é fácil perdoar. Mas dependendo do tipo de relação, da história do casal, de como essa traição foi explicada e principalmente da dedicação de ambas as partes em reconstruir o que foi perdido é possível sim. Mas é importante ressaltar que perdoar não é o mesmo que relevar. A maioria das pessoas acaba relevando por causa dos filhos, por medo de ficar sozinha ou para não perder o status social, mas cultiva a mágoa. E perdoar é muito mais complexo.
O perdão pede alguns passos que devem partir das duas partes. Quem traiu deve reconquistar e ter paciência com o que foi traído, que passará por um período de vigilância severa. Vai vasculhar telefone, e-mail, carteira, vai tocar no assunto o tempo todo. Aí geralmente que traiu se irrita com esse comportamento, mas precisa entender que a confiança foi quebrada e precisa ser restabelecida. Outro passo muito difícil, porém necessário, é que a pessoa que foi traída ouça a outra parte e tente entender também sua parcela de culpa. Não adianta apenas se vitimizar. No caso da mulher, será que ela não passou a ser mais mãe do que esposa? Será que não se esqueceu do marido para cuidar apenas da rotina familiar? Não é fácil pensar assim na hora, mas é necessário se o casal realmente quiser ficar bem.
Dedicar um tempo para namorar é essencial. O casal deve reservar uma hora que seja na semana para tomar um café, ir ao cinema, se divertir longe dos problemas, da rotina da casa, estar a sós. Mas um conselho importante, principalmente à mulher, é que não aproveite justamente este dia para discutir a relação. Escolha outro momento. E quando for discutir, não fique apenas no papel da acusadora. Fale o que incomoda, mas deixe que ele tome as atitudes. Não dê ordens. E deixe-o falar também. Saber ouvir faz toda a diferença. Eu me lembro de um caso em que a mulher dizia “mas foi ele que me traiu, por que eu preciso mudar meu comportamento?” E o comportamento dela era fazer com que ele ficasse totalmente anulado na relação. Ela não dava a mínima atenção para ele. Depois de muito trabalho para que ela entendesse isso, o casal se reconciliou e hoje eles estão felizes.
O perdão pede alguns passos que devem partir das duas partes. Quem traiu deve reconquistar e ter paciência com o que foi traído, que passará por um período de vigilância severa. Vai vasculhar telefone, e-mail, carteira, vai tocar no assunto o tempo todo. Aí geralmente que traiu se irrita com esse comportamento, mas precisa entender que a confiança foi quebrada e precisa ser restabelecida. Outro passo muito difícil, porém necessário, é que a pessoa que foi traída ouça a outra parte e tente entender também sua parcela de culpa. Não adianta apenas se vitimizar. No caso da mulher, será que ela não passou a ser mais mãe do que esposa? Será que não se esqueceu do marido para cuidar apenas da rotina familiar? Não é fácil pensar assim na hora, mas é necessário se o casal realmente quiser ficar bem.
Dedicar um tempo para namorar é essencial. O casal deve reservar uma hora que seja na semana para tomar um café, ir ao cinema, se divertir longe dos problemas, da rotina da casa, estar a sós. Mas um conselho importante, principalmente à mulher, é que não aproveite justamente este dia para discutir a relação. Escolha outro momento. E quando for discutir, não fique apenas no papel da acusadora. Fale o que incomoda, mas deixe que ele tome as atitudes. Não dê ordens. E deixe-o falar também. Saber ouvir faz toda a diferença. Eu me lembro de um caso em que a mulher dizia “mas foi ele que me traiu, por que eu preciso mudar meu comportamento?” E o comportamento dela era fazer com que ele ficasse totalmente anulado na relação. Ela não dava a mínima atenção para ele. Depois de muito trabalho para que ela entendesse isso, o casal se reconciliou e hoje eles estão felizes.
Psicóloga e pesquisadora Olga Tessari autora do livro: Dirija sua vida sem medos
Fonte: Jornal Folha Universal
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