Como se não bastasse toda a polêmica que causa na política Venezuelana, Hugo Chávez impõe ao telespectador daquele país o que é bom ou não para ser levado diariamente ao ar pela TV VTV. Atualmente, Chávez comanda aos domingos a partir das 11 horas, o seu talk show Alô Presidente. Chávez discursa, canta, conta histórias, conversa e alfineta a oposição a sua maneira de ser.
Mesmo sendo alvo de críticas, ele permaneceu só no ano de 2009 no ar, cerca de 1.207 horas. Bom ou não o povo venezuelano convive com a figura chavista; tudo que acontece no seu governo é parcialmente e oficialmente divulgado, desde a inauguração de um monumento, aos trabalhos realizados pelo presidente e sua equipe.
A Televisión (VTV) nasceu em 1960, numa época em que havia plena liberdade de expressão e produção, desde jornalismo crítico, à novelas, documentários entre outros programas. Mais foi a partir de 1999, que o extremista midiático Hugo Chávez mudou os rumos da programação da televisão.
Dia após dia Chávez procura manter hegemônico no poder político e nos veículos de comunicação. Seus investimentos são grandes e Hugo procura expandir outras emissoras estatais abertas, fechadas e comunitárias. Quando não é bem vindo, o presidente simplesmente censura outros meios, profissionais e quando ele quer, entra em cadeia nacional e só sai do ar quando ele quer. O telespectador venezuelano vive hoje a lei da mordaça. Mais quem criou a lei pode sentir no mês passado por exemplo a sua força. O executivo provou do seu próprio veneno, quando voltava de uma conferência onde discutia a liberdade de imprensa. A alegação foi a seguinte: “desestabilização a ordem pública” e por isso alguns representantes foram presos.
Como se não bastasse, as redes de TV local que ultrapassam seus limites, amargam aproximadamente 40 processos por desacato a ordem de censura de Hugo Chávez. A extinta e mais assistida RCTV foi o alvo mais recente de Chávez e por isso foi retirada do ar.
A RCTV produzia excelentes programas jornalísticos, novelas e de entretenimento. Um dos últimos exemplos da TV foi a censura do último capítulo da novela Libres como el viento estrelada pelo o ex-menudo Jonathan Montenegro.
De acordo com a Datanalisis empresa responsável pelo o ibope da Venezuela, a Venevisión atualmente é a TV aberta de maior audiência, seguida apenas por Televén e Globovisión. São hoje as únicas que não pertencem ao poder estatal. São redes de televisão que não batem de frente com o governo. Do contrário, seriam apenas hoje dados de tvs extintas na Venezuela por desacatar ao presidente e sua cúpula de governo.
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