O livro Sabores perigosos: A história das especiarias, de Andrew Dalby e traduzidos Lenita Rinoli Esteves, contém 240 páginas, ao custo de R$ 55,00. A obra traz todas as explicações dos mitos ao longo dos anos, contadas a respeito das ervas, temperos, condimentos e remédios. Lendas contadas equivocadamente, onde muitos afirmam que esses produtos eram utilizados no preparo de alimentos como forma de inibir o cheiro real, quando na maioria das vezes eram ocultados o gosto de comidas estragadas.
Outro mito que ele Sabores perigosos: A história das especiarias, derruba, é quando falam quem essas especiarias eram usadas no preparo de comidas e remédios nas embarcações como aperitivos, digestivos, tônicos, afrodisíacos e remédios e um terceiro mito, é que os condimentos e seus afins surgiram a partir do momento em que passaram a existir o interesse na criação de rotas marítimas e terrestres.
Dalby desmente esses e muitos outros mitos. No seu livro ele deixa bem claro que na época medieval eles eram produtos raros e caros e só podiam ser adquiridos pelos ricos. A verdade nas palavras de Andrew Dalby é que os produtos eram espalhados pelo mundo através da civilização austronésia, há seis mil anos, percorrendo os caminhos da China até chegar a Madagascar. Os austronésios levavam as mudas de gengibre, um tipo de especiaria por ele considerada a mais antiga. Os austronésios usavam o gengibre por considerá-lo um eficaz remédio.
Na Índia surge o mito de que os três condimentos mais antigos são: coentro, cominho e açafrão. Andrew explica que essas especiarias são proviniêntes do Mediterrâneo e foram transportadas pelos persas, por Alexandre, o Grande ou pelo imperialista budista Asoka que governava o norte da Índia no século III a.C.
Em um trabalho profundamente pesquisado, o autor do livro afirma a existência de cada produto e destaca aproximadamente 60 espécies com suas origens, usos e propriedades.
Para os alucinados por chocolates e pimentas o livro reserva ótimas curiosidades, que vão seduzir o leitor.
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