domingo, 29 de março de 2009

Inflação



Conceito de inflação



* Aumento contínuo e generalizado a nível de preços.


Causas da inflação


* Inflação de Demanda "tipo clássico" de inflação agregada a produção de bens e serviços disponíveis.


* Inflação de Custo "oferta" a demanda permanece e os custos de certos insumos importantes aumentam com repasse de preços dos produtos.


Exemplos tais como: Aumento de salários, provocando aumento da taxa de inflação. Onde as empresas, com elevado poder de monopólio ou oligopólio com poder de elevação lucrativa acima da elevação dos custos de produção.


Um segundo exemplo seria também os aumentos de autónomos nos preços de matérias-primas básicas, os chamados; choques de matérias-primas (crise do petróleo, choques agrícolas).


A política usual, no caso de "Inflação de Custos" é o controle direto de preços, o que pode ocorrer tanto por meio de uma política salarial mais rígida, maior fiscalização sobre lucros pelos grupos oligopolistas, quanto pelo controle ou tabelamento de preços dos produtos.


Inflação Inercial


Através de análises econômicas realizadas pelos ideólogos da reforma monetária que culminou no "Plano Cruzado" reside no fato de que "um determinante significativo da inflação corrente é a própria inflação passada". Assim os mecanismos de indexação formal (contratos, aluguéis, salários) e informal (reajustes de preços no comércio, indúdtria, tarifas públicas) provocam a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são repassadas aos preços correntes.


Inflação de Expectativas


Considera-se "Inflação de Expectativas" os aumentos de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a Inflação futura tende a crescer, e eles procuram resguardar suas, margens de lucro. No Brasil, esse fator tem sido muito presente antes das mudanças de governo, com os empresários precavendo-se contra eventuais congelamentos de preços e salários, que têm sido uma estratégica frequente nos planos pós-86 (chamados de choques heterodoxos).

Corrente Estruturalista


Baseada pela estrutura agrária, oligopólica de mercado e comercio internacional. A agricultura não responderia ao crescimento da demanda de alimentos, devido à exigência de latifúndios pouco preocupados com questões de produtividade (oferta de produtos agrícolos inelática a estímulos de preços de mercado). Isso levaria ao aumento de preços dos alimentos. Por outro lado, grandes oligopólios têm condições de sempre manter suas margens de lucro, repassando todos os aumentos de custos a seus preços. Finalmente, a inflação seria provocada pela desvalorização cambial que os países subdesenvolvidos são obrigados a promover, para compensar o déficit crônico da balança comercial, em termos de troca no comércio internacional contra países subdesenvolvidos, por exportarem produtos primários e importarem produtos manufaturados.


As causas da inflação estão associadas aos conflitos distributivos, que se resumem na tentativa de os agentes manterem sua posição na distribuição do bolo econômico: empresários defendendo suas margens de lucros, trabalhadores tentando manter salários e o governo mantendo sua parcela por meio de impostos, preços e tarifas públicas, além de emitir moeda a qualquer momento, gerando "Impostos Inflacionários".


Imposto Inflacionário

O imposto inflacionário é justamente a receita que o Banco Central obtém ao emitir mopeda a custo zero. Tal imposto explica um fato que tem ocorrido nos recentes planos antiinflacionários no Brasil quando ao derrubar as taxas de inflação, ocorre uma grande elevação do consumo, principalmente das classes menos favorecidas, justamente porque deixaram de pagar esse imposto.


Conseqüências por altas taxas

A inflação, notadamente quando acentuada, é acompanhada de múltiplas conseqüências sociais, entre as quais podem ser citados o desinteresse por aplicações produtivas, as mudanças nas estruturas dos preços relativos em detrimento das classes sociais mais pobres e a crescente subversão da ordem econômica.


Existindo concorrência perfeita em todos os mercados, a recessão pode ser um remédio heróico e eficiente para combater a inflação, mas, se os mercados forem oligopolizados, as medidas recessivas podem levar à redução da produção e do emprego com o aumento de preços.


Segundo os teóricos da abordagem inercialista, a correção monetária generalizada e outros mecanismos inerciais de manutenção da inflação dificilmente são controláveis pelos instrumentos tradicionais da política monetária.


A redução do poder aquisitivo das classes que dependem de renda fixa, com prazos legais de reajuste. Os assalariados que, com o passar do tempo, vão ficando com seus orçamentos cada vez mais reduzidos; o aumento do aluguel também têm perdas de rendimentos reais, ao longo, do processo inflacionário, mas estes são compensados pela valorização de seus imóveis, que costumam caminhar à frente das taxas de inflação. Estes proprietários de bens de raiz praticamente nada sofrem ; os empresários, que têm mais condições de repassar os aumentos de custos provocados pela a inflação, garantindo assim a manutenção de seus lucros, e o próprio governo, via correção de impostos, preços e tarifas públicas.


Efeito sobre o balanço de pagamentos


Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido no exterior. Assim, provocam estímulos às importações e desestímulos às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial (exportações menos importações). Esse fato costuma inclusive provocar um verdadeiro círculo vicioso, se o país estiver enfrentando um défit cambial.


Entretanto, as importações essenciais, das quais muitos países não podem prescindir, tais como petróleo e derivados, fertilizantes, equipamentos sem similar nacional, torna-se-ão imediatamente mais largamente produtos importados. Ocorre nova elevação de preços, devido ao repasse do aumento dos custos aos preços dos produtos finais, recomeçando o processo.


Efeito sobre as expectativas


Expectativas sobre o futuro. Particularmente, o setor empressarial é bastante sensível a esse tipo de situação, dadas a instabilidade e a imprevisibilidade de seus lucros. O empresário fica num compasso de espera enquanto a situação perdurar e dificilmente tomará iniciativas de novos investimentos, conseqüentemente, o nível de emprego são afetados pelo pocesso inflacionário.


Efeito sobre o mercado de capitais


Trata-se do valor da moeda deteriorizada; com o conseqüente desestímulo à aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros. As aplicações em cardeneta de poupança, títulos, devem sofrer retração. Por outro lado a inflação estimula aplicação de recursos em bens de raiz, terras, imóveis de maior valorização inflacionário.


No Brasil, as conseqüências foram minimnizadas pela correção monetária, principalmente no quesito caderneta de poupança sofrendo reajustes por índice aproximado ao crescimento da inflação.


Uma vez discutidas as distorções provocadas por elevadas taxas de inflação cabe analisar os fatores que a provoca, ao médio prazo, há quem ganhe, a longo prazo, quase ninguém ganha pois ela disarticula o sistema econômico.


A expressão Reajuste Salarial, já denota tratar-se de uma recomposição do poder aquisitivo perdido com a inflação anterior. Nesse sentido, o aumento de salários seria uma conseqüência e não causa da inflação. Os aumentos de salários representam um fator causal autônomo de produtividade.


É importante sabermos que na primeira etapa do Plano Real, a criação da Unidade Real de Valor (URV) objetivou dotar o sistema monetário de uma nova unidade de conta de custo de curso legal, mas sem poder liberatório e foram adotadas medidas como conversão dos preços a uma nova unidade de conta, redução do número de membros do Conselho Monetário nacional (CMN) modificação do mecanismo autorizativo para emisões de moeda e redução da liquidez via expansão de recolhimento compulsórios.


O programa de estabilização aplicado no Brasil em 1990, fundamentou-se, essencialmente, no contingenciamento de ativos financeiros. Mas à falta de outros mecanismos eficazes de ajuste, a inflação voltou à medida que os saldos bloqueados eram liberados.


A arquitetura conceitual do Plano Real fundamentou-se os conhecimentos econômicos e jurídicos sobre as funções da moeda.


Os efeitos redistributivos do fim do "Imposto Inflacionário", que ampliaram a base de consumidores no Brasil, pode ser apontado como um dos benefícios do Plano Real. A expansão da dívida pública interna e o desequilíbrio em conta corrente do balanço de pagamentos são apontados entre seus principais custos.


Portanto, na descrição dos fundamentos e dos resultados dos planos de estabelização, é dada grande ênfase ao Plano Real - sua arquitetura conceitual, seus priincipais benefícios, seus custos e seus riscos. É uma contribuição importante para que se compreenda de forma abrangente a real dimensão da ação de um governo que, com suas qualidades e defeitos fazem profundas e importantes transformaçãos no País.

domingo, 22 de março de 2009

Mudanças ortográficas, saiba o que muda e o que não muda


Alfabeto, trema, acentuação e o uso do hífen, com a nova lei têm gerado grandes polêmicas entre alunos, professores e editoras e livrarias de todo o país. Porém, a mudança vai acontecer gradativamente, com um prazo estipulado até o ano de 2012, segundo afirma o próprio Ministério da Educação (MEC). Mas enquanto 2012 não chega, os estudantes dos ensinos fundamental e médio vão conviver com a dupla ortografia e só serão exigidas as correções definitivas em 1º de janeiro de 2013. As normas são válidas até para quem for prestar vestibulares, concursos públicos e demais provas.

Portanto, aqui segue as novas normas para estudos e práticas da Língua Portuguesa.


01 - Reforma ortográfica do Alfabeto


K, Y e W agora fazem parte do alfabeto oficialmente - Lembrem-se disso!
Nova Regra – O alfabeto é agora formado por 26 letras

EX: A –
BCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

Regra Antiga – O k, w e y não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
Como serão – Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados.


EX: km, watt, Byron, byroniano

02 - Reforma ortográfica Trema


Nova Regra – Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
Regra Antiga – agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
Como Será – aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.



03 - Reforma ortográfica da acentuação gráfica das palavras oxítonas



As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s), paletó(s), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guiché ou guichê, matiné ou matinê, nené ou nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê.


O mesmo se verifica com formas como cocó e cocô, ró (letra do alfabeto grego) e rô. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e metrô, a par de metro.



b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), á-la(s) (de ar-la(s) ou dá(s)-la(s)), fá-lo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-ás (de far-lo(s)-ás), habitá-la(s) iam (de habitar-la(s)- iam), trá-la(s)-á (de trar-la(s)-á);



c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal grafado em (exceto as formas da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo dos compostos de ter e vir: retêm, sustêm; advêm, provêm; etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também;



d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, -éu ou -ói, podendo estes dois últimos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de corroer), herói(s), remói (de remoer), sóis.


2º-) Acentuam-se com acento circunflexo:


a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de pôr), robô(s);


b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos -lo(s) ou la(s), ficam a terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: detê-lo(s) (de deter-lo(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).


3º-) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor; colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da preposição por.


Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas



1º-) As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave, homem, mesa, Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; descobrimento, graficamente, moçambicano.


2º-) Recebem, no entanto, acento agudo:


a) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps, assim como, salvo raras exceções, as respectivas formas do plural, algumas das quais passam a proparoxítonas: amável (pl. amáveis), Aníbal, dócil (pl. dóceis) dúctil (pl. dúcteis), fóssil (pl. fósseis) réptil (pl. répteis: var. reptil, pl. reptis); cármen (pl. cármenes ou carmens; var. carme, pl. carmes); dólmen (pl. dólmenes ou dolmens), éden (pl. édenes ou edens), líquen (pl. líquenes), lúmen (pl. lúmenes ou lumens); açúcar (pl. açúcares), almíscar (pl. almíscares), cadáver (pl. cadáveres), caráter ou carácter (mas pl. carateres ou caracteres), ímpar (pl. ímpares); Ajax, córtex (pl. córtex; var. córtice, pl. córtices), índex (pl. índex; var. índice, pl. índices), tórax (pl. tórax ou tóraxes; var. torace, pl. toraces); bíceps (pl. bíceps; var. bicípite, pl. bicípites), fórceps (pl. fórceps; var. fórcipe, pl. fórcipes).



Obs.: Muito poucas palavras deste tipo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico (agudo ou circunflexo): sémen e sêmen, xénon e xênon; fémur e fêmur, vómer e vômer; Fénix e Fênix, ónix e ônix.



b) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns ou -us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órfão (pl. órfãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl. sótãos); hóquei, jóquei (pl. jóqueis), amáveis (pl. de amável), fáceis (pl. de fácil), fósseis (pl. de fóssil), amáreis (de amar), amáveis (id.), cantaríeis (de cantar), fizéreis (de fazer), fizésseis (id.); beribéri (pl. beribéris), bílis (sg. e pl.), iris (sg. e pl.), júri (pl. júris), oásis (sg. e pl.); álbum (pl. álbuns), fórum (pl. fóruns); húmus (sg. e pl.), vírus (sg. e pl.).



Obs.: Muito poucas paroxítonas deste tipo, com as vogais tónicas/ tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis; bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus e Vênus.



3º) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina.



4º-) É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas variantes do português.



5º-) Recebem acento circunflexo:



a) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as respectivas formas do plural, algumas das quais se tornam proparoxítonas: cônsul (pl. cônsules), pênsil (pl. pênseis), têxtil (pl. têxteis); cânon, var. cânone, (pl. cânones), plâncton (pl. plânctons); Almodôvar, aljôfar (pl. aljôfares), âmbar (pl. âmbares), Câncer, Tânger; bômbax (sg. e pl.), bômbix, var. bômbice, (pl. bômbices).



b) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: benção(s), côvão(s), Estêvão, zángão(s); devêreis (de dever), escrevêsseis (de escrever), fôreis (de ser e ir), fôsseis (id.), pênseis (pl. de pênsil), têxteis (pl. de têxtil); dândi(s), Mênfis; ânus.



c) As formas verbais têm e vêm, 3 a-s pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir, que são foneticamente paroxítonas (respectivamente / t ã j ã j /, / v ã j ã j / ou / t j /, / v j / ou ainda / t j j /, / v j j /; cf. as antigas grafias preteridas, têem, vêem), a fim de se distinguirem de tem e vem, 3a -s pessoas do singular do presente do indicativo ou 2 a-s pessoas do singular do imperativo; e também as correspondentes formas compostas, tais como: abstêm (cf. abstém), advêm (cf. advém), contêm (cf. contém), convêm (cf. convém), desconvêm (cf. desconvém), detêm (cf. detém), entretêm (cf. entretém), intervêm (cf. inter- vém), mantêm (cf. mantém), obtêm (cf. obtém), provêm (cf. provém), sobrevêm (cf. sobrevém).



Obs.: Também neste caso são preteridas as antigas grafias detêem, intervêem, mantêem, provêem etc.



6º-) Assinalam-se com acento circunflexo:



a) Obrigatoriamente, pôde (3ª- pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), que se distingue da correspondente forma do presente do indicativo (pode).


b) Facultativamente, dêmos (1ª- pessoa do plural do presente do conjuntivo), para se distinguir da correspondente forma do pretérito perfeito do indicativo (demos); fôrma (substantivo), distinta de forma (substantivo: 3ª- pessoa do singular do presente do indicativo ou 2ª- pessoa do singular do imperativo do verbo formar).



7º-) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem.



8º-) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tônica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo, substantivo e flexão de voar etc.



9º-) Prescinde-se, do acento agudo e do circunflexo para distinguir palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (ê), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.



10º-) Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir paroxítonas homógrafas heterofónicas/heterofônicas do tipo de acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão de acertar; acordo (ô), substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê), substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca de, e cerca (é), flexão de cercar; coro (ô), substantivo, e coro (ó), flexão de corar; deste (ê), contracção da preposição de com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô), flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e substantivo; piloto (ô), substantivo e piloto (ó), flexão de pilotar; etc.



Da acentuação das palavras proparoxítonas



1º-) Levam acento agudo:


a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta: árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido, míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último;



b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.



2º-) Levam acento circunflexo:



a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica vogal fechada ou ditongo com a vogal básica fechada: anacreôntico, brêtema, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôstrego, lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego;



b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam vogais fechadas na sílaba tónica/tônica, e terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes: amêndoa, argênteo, côdea, Islândia, Mântua, serôdio.



3º-) Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, cujas vogais tónicas/tônicas grafadas e ou o estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais grafadas m ou n, conforme o seu timbre é, respectivamente, aberto ou fechado nas pronúncias cultas da língua: académico/acadêmico, anatómico/ anatômico, cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/fenômeno, género/gênero, topónimo/topônimo; Amazónia/Amazônia, Antó- nio/Antônio, blasfémia/blasfêmia, fémea/fêmea, gémeo/gêmeo, génio/ gênio, ténue/tênue.


Hífen- Regras Gerais


Nova Regra – O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por r ou s, sendo que essas devem ser dobradas


Regra Antiga – ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível.


Como Será –antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível.


Obs: em prefixos terminados por r, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.


Nova Regra – O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal.


Regra Antiga – auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado.


Como Será – autoafirmação, autoajuda, autoaprendizabem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Obs1: esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.


Obs2: esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.



Nova Regra – Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.


Regra Antiga – antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico.


Como Será – anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Obs1: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen.


Obs2: uma exceção é o prefixo co. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal o, NÃO utliza-se hífen.


Nova Regra – Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição.


Regra Antiga – manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento.


Como Será – mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, párachoque, paravento

Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constitui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.


Observações Gerais




O uso do hífen permanece – Em palavras formadas por prefixos ex, vice, sotoExemplo – ex-marido, vice-presidente, soto-mestre.


O uso do hífen permanece – Em palavras formadas por prefixos circum e pan + palavras iniciadas em vogal, M ou NExemplo – pan-americano, circum-navegação.


O uso do hífen permanece – Em palavras formadas com prefixos pré, pró e pós + palavras que tem significado próprioExemplo – pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação.


O uso do hífen permanece – Em palavras formadas pelas palavras além, aquém, recém, semExemplo – além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto.


Não existe mais hífen – Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais).


Exemplo – cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.


Exceções – água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa


Portanto, conclui-se que as mudanças previstas para novo o acordo ortográfico prevê a eliminação do acento agudo nos ditongos abertos ei e oi de palavras paroxítonas, como “assembleia”, “heroica”, “ideia” e “jiboia”, no caso do trema será extinto: linguística, aguentar, frequência, argüir; em acento circunflexo, a reforma suprime o circunflexo nas formas verbais creem, leem, deem, veem e seus derivados (descreem, releem, desdeem, reveem); também, em casos de duplo o: voo, enjoo, abençôo, nas consoantes, os portugueses passariam a escrever como os brasileiros, retirando consoantes não pronunciadas em palavras como adoptados (ficará adotados) e afectivo (afetivo).

O acento (hífen) também sofreu suas mudanças. Pela nova regra, não se emprega o hífen nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo essa consoante ser duplicada. Palavras como anti-religioso, anti-semita e extra-regular ficariam antirreligioso, antissemita, extrarregular.

Em formações com os prefixos acentuados pós, pré e pró, quando o segundo elemento tem vida à parte, se mantém o hífen, como pré-requisito acentos diferenciais: o acento diferencial entre forma (substantivo e verbo) e fôrma (substantivo) passa a ser facultativo nos países que ainda aplicam a regra. Exceção para as palavras pôde (na 3ª pessoa do singular) e pode (na 1ª pessoa do singular). O acordo elimina o acento agudo diferencial de palavras homógrafas, ficariam sem acento tanto o para (verbo) como o para (preposição).

O acento de palavras também é retirado nos casos de pela, pelo, pólo e k, w e y: é prevista a incorporação definitiva ao alfabeto das letras k, w, y, aumentando-o de 23 para 26 letras.




Bibliografia

Malvado, Blog – Nova Regra Ortográfica - Janeiro, 12, 2009...5:09 PM

Aprendaki, Blog – Reforma Ortográfica Hífen – Janeiro, 01, 2009

sábado, 21 de março de 2009

A Anvisa alerta: Laboratórios farmacêuticos têm até o fim de 2009, para colocarem as bulas de remédios de acordo com a nova norma estipulada


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estipulou aque até o fim de 2009, os remédios terão duas bulas, uma com a linguagem médica e a outra didática, ou seja, voltada para o paciente. De acordo com a agência a última bula ficará na caixa, enquanto a outra descrição técnica ficará disponível aos profissionais de saúde, no próprio site da Anvisa: http://www.anvisa.gov.br/

Segundo Nur Shuqair, gerente-geral de medicamentos da Anvisa, "A bula tem que ser uma fonte segura de informações para o paciente também. Para isso, tem que ser legível e de fácil compreensão", explica.


Veja como são as atuais bulas
Letras minúsculas: Dificultam a leitura, especialmente pela população mais idosa.
Termos técnicos: Dificultam a compreensão das recomendações e instruões de uso.

Conteúdos: Bulas de genéricos e medicamentos de referência têm diferentes conteúdos.

Falta de orientação: Falta informação sobre dosagem e o que fazer se pular uma dose.

Automedicação: Podem induzir a automedicação, com orientações do tipo: "Se você não responde à dose de 50 mg, pode aumentar a dose".

Desatualização: Bulas brasileiras são menos atualizadas do que as americanas, por exemplo.

Como deve ficar as bulas

Didatismo: Bula do paciente terá linguagem mais didática.

Letras: As fontes e o espaçamento entre os parágrafos serão maiores para facilitar a leitura.

Padronização: Drogas de referências, genéricos e similares devem as mesmas informações.

Atualização: Bulário eletrônico será atualizado sempre que existir uma nova informação.

Reaçoes adversas: Todas as reações adversas, menos graves, devem vir expressas.

Data: Bula terá data em que foi impressa.







quinta-feira, 19 de março de 2009

Hanseníase, ameaça real brasileira


No dia 25 de janeiro de 2009, o Brasil recebeu um grande sinal de alerta. De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa atualmente o segundo lugar em novos casos de hanseníase no mundo, ficando atrás somente da Índia. A média é o equivalente a 47 casos ao ano e de acordo com a OMS os resultados tendem a se alatrarem e tornar o país o único a não conseguir eliminar a doença, ou seja, a apresentar menos de 1 caso para cada 10 mil habitantes. Números alarmantes.



A pesquisa da OMS aponta que o índice é aproximadamente de 2,7 para cada 10 mil habitantes. Esses dados são de detecção e não de eliminação para os próximos 5 anos. E uma das regiões que devem ficarem alertas são Norte e Nordeste do Brasil. Segundo Luciano Gonçalves dermatologista do Hospital São Paulo, em Minas Gerais, "A hanseníase nessa cidade está ligada à pobreza, à precariedade das condições sanitárias e de moradia, além da falta de informação para diagnosticar o caso precocemente", afirma.



Já para o Coordenador do Movimento das Pessoas Atingidas por Hanseníase no Brasil, Artur Custódio, "O grande problema esbarra no preconceito do próprio paciente de procurar o serviço médico e outro porque a Hanseníase ainda é tratada no imaginário popular como lepra, algo que diz respeito ao não contato com outras pessoas o que pode acarretar em sérias indenizações", esclarece.



Para Artur outro terceiro problema é a falta de comprometimento político para eliminar o problema. Afinal, até 2011 o Ministério tem a intenção de reduzir 10% dos números apontados pelos dados atuais.



Detalhes da doença



O que é a Hanseníase?



Cientificamente a Hanseníase é uma doença contagiosa que afeta a pele e principalmente os nervos, provocando a perda da sensibilidade e causando inflamações.



A hanseníase é causada pelo o vírus de Hans (Micobacterium leprae), transmitido de uma pessoa ainda não tratada para outra saudável por vias respiratórias (secreções nasais, tosses ou espirros). A maioria das pessoas (90%) possui capacidade de defesa do organismo contra o bacilo. O restante corre o risco de contrair a doença durante um longo período de convívio com a pessoa infectada. A hanseníase pode atingir qualquer faixa etária.



Tratamento



Mesmo em estágios mais avançados a hanseníase pode ser tratatada. O tratamento é feito por via oral, com rémedios disponíveis no sistema Único de Saúde (SUS), sem necessidade de internação. Após 24 horas da primeira dose do tratamento, que pode durar 6 meses a 1 ano, a pessoa não transmite mais a doença.



Sintonas



Os primeiros sintomas da hanseníase pode demorar de 3 a 5 anos para aparecer.
Eles podem se apresentar como manchas, esbranquiçadas ou avermelhadas em qualquer parte parte do corpo, perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato em áreas da pele, além de caroços no corpo (avermelhados e dolorosos), entre outros. Estes sinais da doença podem surgir especialmente nas extremidades das mãos e dos pés, nas orelhas, nádegas, rosto, costas e nas pernas.


domingo, 15 de março de 2009

Vende - se uma Lan House na Vila Redenção - Goiânia/Goiás



Vende-se uma lan house, com 02 salas; sendo uma pública e uma com área privada, com 17 computadores, 02 impressoas; sendo uma 01 HP e 01 Samsung, 01 TV de 14 polegadas, 03 câmeras já instaladas, 01 balcão, 01 freezer da Coca-Cola, 02 ar condicionados; sendo 01 de 30 mil BTU e 01 de 18 BTU.



O valor é a combinar pelos telefones (62) 8171-2257/9189-9090/3945-6649 ou venha pessoalmente à Vila Redenção na Avenida Gonzaga Jaime s/nº enfrente o Titanic, próximo a Praça do Comércio.

Vem ai: Mulan


A Cia de Teatro Carlos Moreira apresenta entre os dias 21 e 22 de março, às 17h00, no Teatro Goiânia, uma linda história de coragem e determinação "Mulan", com a direção de carlos Moreira, produção de Clebio Nascimento e Pérsia Ribeiro.



Para mais informações ligue: (62) 8439-5711/3249-0435


Participe e incetive a nossa cultura regional.

Os chás e suas vantagens nutricionais

Se emagrecem ou não, se acalma ou não, o que importa é que um delicioso chá sempre cai muito bem a qualquer hora do dia ou da noite.

O chá além de ter vantagens nutricionais é recomedado para ser servido logo após o almoço ou jantar, substituindo o velho cafezinho, pois ele tem um alto poder digestivo pois este ativa a produção de ácidos estomacais.


Chá verde
O chá verde foi aos poucos substituido pelo chá branco e entre outros sabores que foram ganhando soberania no gosto popular. Especialistas afirmam que o chá verde é um dos maiores antioxidantes pois este possui uma substância chamada catequina, responsável pelo controle dos radicais livres e controlador de doenças cardiovasculares e um grande aliado contra o envelhecimento precoce.
Segundo a nutricionista Camila Duran estudiosa do assunto na Clínica Pedrinola & Rascovski, o chá verde está hoje entre uma das pesquisas para o controle do câncer. "O chá é rico em bioflavonóides, substâncias responsáveis pelo o bloqueio das celulas que dão origem aos tumores.
Nas dietas o chá faz aumentar a temperatura corporal e assim acelera o metabolismo e favore a queima de calorias. Porém o consumo de chá é recomendado de cinco a um litro por dia, num consumo de no mínimo três meses, porque o chá também contém cafeina e se consumido em excesso pode ser prejudicial a saúde e ao sono. A temperatura ideal é aquele ao gosto de cada pessoa.
De acordo com a doutora Camila Duram pessoas que têm sensibilidade à cafeina podem sofrer dores de cabeça, irritação e mau humor quando exageram na dose do chá verde.
As pessoas que consomem chá diariamente estão sempre protegidas de inflamações e de acúmulos de gorduras. Mas lembre-se, não basta contar só com os efeitos dos chás, é necessário você adotar uma alimentação rica e controlada. Com menos gorduras saturadas e baixo índice de carboidratos e principalmente evitar produtos industrializados. A melhor dica são alimentos integrais e o principal; fracione sua alimentação em no mínimo cinco porções diárias.
Chá branco
Com as mesmas características do chá verde aos poucos o chá branco foi chegando e tomando o seu espaço no gosto popular também. Ele é extraído da Camellia Sinensis. Assim ele é colhido uma vez ao ano. O chá branco é composto por flores e brotos das plantas. O sabor só diferencia no ato da colheita da erva, afirma Daniela Jobst. Mas os benefícios continuam ainda com o chá verde.

Reflexão

Hoje vivemos o momento ou a ERA do publijornalismo (publicidade e entretenimento). O jornalismo tradicional aos poucos foi sendo substituido por um jornalismo híbrido que incorpora os fundamentos do interesse pelo o dinheiro acima dos fatos. E há quem justifica os meios e os fins para tais atitudes, do contrários portas de grandes veículos fecharão.

Jornalista Rosa Rodrigues

sábado, 7 de março de 2009

8 de março - Dia Internacional da mulher


Para sobremesa, um Ataif - Conhecida como panqueca doce fechada

Ingredientes


250 g de farinha de trigo
100 g de leite em pó
2,5 g de bicarbonato de sódio
25 g de fermento biológico
500 ml de água, aproximadamente

Modo de prepara


Misture todos os ingredientes da massa até ficar homogênea, com consistência mais líquida que a de uma panqueca. Se necessário, acrescente mais água.

Deixe descansar por 1 hora em temperatura ambiente.

Unte uma frigideira antiaderente com manteiga, despeje a massa em forma de discos de cerca de 5 cm de diâmetro, sem espalhar, e deixe dourar apenas um lado em fogo médio. Não vire. As panquecas ficam grossas.

Retire do fogo.

250 g de nozes picadas30 g de açúcar10 ml de água de flor de laranjeira.

Num bowl, misture todos os ingredientes.

250 ml de água
250 g de açúcar
2 fatias finas de limão
20 ml de água de flor de laranjeira (opcional).

Numa panela, leve a água, o açúcar e o limão ao fogo baixo.
Deixe reduzir por aproximadamente 15 minutos ou até ganhar consistência encorpada.

Quando esfriar, acrescente a água de flor de laranjeira.
Recheie as panquecas e dobre-as em formato de meia-lua (pastel).
Sirva a calda por cima do Ataif.


Não tem como resistir, é bom demais!!!!!

Um domingo com cárdapio arábe - Abobrinha recheada



Separe as abobrinhas com tamanhos aproximados verdes, retire as sementes com um boleador ou faquinha de mesa.

Recheio

600 g de carne moída
2 xícara de chá de arroz crusal e pimenta síria a gosto
1 colher de sopa de manteiga derretida
6 dentes de alho amassados com Sabor Amim (alho/sal).

Modo de fazer

Coloque todos os ingredientes em uma tigela, misture tudo e reserve.
Em uma panela deixe a água ferver, na quantidade que possa cobrir todos os charutinhos de abóbora.
Encha toda as abobrinhas com o recheio.
Coloque em uma panela grande onde possa distruibuí-las de forma que não arrebente quando estiverem cozidas.

Deixe cozinhar a gosto.
Se preferir tempere com caldo de carne, pimenta síria e hortelã entre cada camada e alho socado refogado na manteiga. Tampe e deixe cozinhar em fogo brando. Antes de completar o cozimento, junte suco de limão à gosto.

Sirva com pão arábe.

OBS: A quantidade varia de pessoa para pessoa. De 6/8 unidades.

Bom apetite!!!

Confira as dicas para domingo em deliciosos pratos para você reunir toda a família e degustar a vontade


Pão Sírio Rechado de Tender


Ingredientes


70 g /5 fatias de tender

30 g /1 1/2 colher (sopa) de chutney de abacaxi

30 g /1 fatia de pão sírio


Modo de Preparo


1. Apóie o tender sobre uma tábua e, com uma faca afiada, corte fatias bem finas.

2. Separe o pão sírio em duas fatias.

3. Cubra a metade do pão com as fatias de tender. Com a ajuda de uma colher, espalhe o chutney de abacaxi sobre a outra metade do pão.

4. Junte as fatias de pão, formando um sanduíche.

Se preferir, corte o pão ao meio e cada metade ao meio novamente.

5. Distribua sobre um prato e sirva a seguir.

E lembre-se para fazer este delicioso sanduíche de tender, você vai precisar de um pouquinho de Chutney de abacaxi.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Líbano - O Pais dos cedros


República do Líbano (Al-Jumhuriya al-Lubnaniya).
CAPITAL: Beirute.
NACIONALIDADE: libanesa.
DATA NACIONAL: 22 de novembro (Independência).
GEOGRAFIA - Localização: oeste da Ásia.
Hora local: +5h. Área: 10.452 km2.
Clima: mediterrâneo.
Área de floresta: mil km2 (1995).
Cidades principais: Beirute (1.100.000), Trípoli (240.000) (1991); Zahlah (45.000), Sayda (38.000), Tyr (antiga Sur) (14 000) (1988).


População

A população é 3,3 milhões (2000);
Composição: árabes libaneses 80%, árabes sírios 17,5%, árabes palestinos 1,5%, curdos e armênios 1% (1996).
Idioma: árabe (oficial), francês, curdo, armênio.
Religião: islamismo 55,5% (xiitas 34%, sunitas 21,5%), cristianismo 37,3% (católicos 25,1%, ortodoxos 11,7%, protestantes 0,5%), drusos 7,2% (1995).
Densidade: 317,31 hab./km2.
População urbana: 89% (1998).
Crescimento demográfico: 1,7% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 2,69 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 68/72 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 29‰ (1995-2000).
Analfabetismo: 13,9% (2000). IDH (0-1): 0,735 (1998).

Governo

- República parlamentarista.
Divisão administrativa: 6 governadorias.
Chefe de Estado: presidente Emile Lahoud (desde 1998).
Chefe de governo: primeiro-ministro Rafik Hariri (desde 2000).
Principais partidos: cristãos: Falangista, Frente Libanesa, Nacional Liberal; muçulmanos: Socialista Nacionalista Sírio, Socialista Progressista, Renascimento Árabe Socialista, Jihad Islâmica e Hezbollah (fundamentalistas). Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 128 membros (50% cristãos, 50% muçulmanos) eleitos por voto direto para mandato de 4 anos. Constituição em vigor: 1926.

Economia

A economia gira emtorno da moeda: libra libanesa; cotação para US$ 1: 1.501 (jul./2000). PIB: US$ 17,3 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 12%; PIB indústria: 27%;
PIB serviços: 61% (1998).
Crescimento do PIB: 7,7% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 3.560 (1998). Força de trabalho: 1 milhão (1998).
Agricultura: frutas cítricas, batata, tomate, tabaco.
Pecuária: caprinos, ovinos, bovinos, aves.
Pesca: 3,9 mil t (1997).
Mineração: linhito, minério de ferro.
Indústria: alimentícia, refino de petróleo, têxtil, móveis, madeireira.
Exportações: US$ 716 milhões (1998).
Importações: US$ 7,1 bilhões (1998).
Parceiros comerciais: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, França, EUA, Síria, Itália, Alemanha, Suíça, Kuweit.

Defesa

Efetivo total: 55,1 mil (1998).
Gastos: US$ 563 milhões (1998).
Relações Exteriores
Organizações: Banco Mundial, FMI, ONU.
Embaixada: Tel. (061) 443-9837, fax (061) 443-8574, e-mail:emblibano@uol.com.br - Brasília, DF.
O PAÍS - Desde a Antiguidade, quando abrigou a civilização fenícia, o Líbano faz a ligação entre o Oriente e o Ocidente, em razão de sua localização, na costa leste do mar Mediterrâneo. Vários outros povos ocuparam o território e deixaram monumentos de grande valor arqueológico.

O mais importante deles é Baalbek, onde estão as maiores colunas romanas conhecidas e um templo bem preservado, dedicado ao deus Baco. O sítio localiza-se na fértil região do vale do Bekka, que concentra a produção agrícola.

As principais cidades do país, Beirute e Trípoli, ficam no litoral. A nação foi devastada pela longa guerra civil (1975-1990) entre cristãos e muçulmanos - cuja delicada convivência, no decorrer da história, evoluiu para um confronto aberto com o início do conflito árabe-israelense e a chegada de milhares de refugiados palestinos.

Tropas de Israel, que ocupam uma faixa de 20 km no sul do país a partir de 1982, retiram-se em maio de 2000, depois do fracasso do confronto com a milícia xiita Hezbollah. O Exército da Síria está presente no restante do território.

A reconstrução do país vem sendo feita lentamente com a ajuda ocidental, destacando-se a capital, Beirute, que começa a retomar o papel de importante centro turístico e financeiro no Oriente Médio . O PIB cresce, em média, 7,7% ao ano entre 1990 e 1998, uma das maiores taxas do mundo.

História

O Líbano é o histórico berço dos fenícios, cuja cultura floresceu por mais de 2 mil anos, a partir de 2700 a.C. Invadido por muitos povos (hititas, egípcios e persas), o território é conquistado por Alexandre, o Grande em 332 a.C., ficando sob domínio grego até 63 a.C., quando se torna província romana. Em 395 passa a fazer parte do Império Bizantino.

Os árabes muçulmanos anexam a região entre 636 e 705. Apoiados no setor cristão maronita da população, os cruzados tomam o país no final do século XI, lá permanecendo até ser expulsos pelos mamelucos (muçulmanos), em 1291. Sob o comando de Selim I, o Império Turco-Otomano incorpora o Líbano em 1516. Transformado em emirado sujeito ao domínio turco, conhece, entre 1590 e 1633, novo período de apogeu sob o governo do grão-emir Fakhr ad-Din II, que concede igualdade a cristãos maronitas e drusos (muçulmanos).

Sua crescente independência, porém, leva-o a um choque com o poder otomano, no qual é derrotado e executado.Controle francês - Durante o domínio turco, crescem os conflitos entre drusos e cristãos maronitas. Em 1858, camponeses maronitas são massacrados em rebelião contra o sistema feudal.

A França aumenta sua influência na região. Após a derrota dos turcos na I Guerra Mundial, o Líbano fica sob mandato francês. A Constituição de 1926, patrocinada pela França, torna o país uma República parlamentarista, estabelecendo-se que o presidente seria sempre um cristão maronita e o primeiro-ministro, um muçulmano sunita.

Durante a II Guerra Mundial, em 1941, a França concede independência ao Líbano. A autonomia plena para o novo Estado é permitida em 1944, mas as tropas francesas só abandonam o país em 1947. Nos anos seguintes, o Líbano recebe 170 mil refugiados palestinos depois da derrota dos Exércitos árabes, entre os quais o libanês, na guerra de criação do Estado de Israel (1948-1949).

Na década de 50, a Guerra Fria entre EUA e União Soviética (URSS) reflete-se na política interna libanesa e soma-se a antigas diferenças étnicas e religiosas. Insurreições muçulmanas contra o presidente maronita Camille Chamoun (pró-EUA) eclodem em 1958, com inspiração nos regimes nacionalistas pró-soviéticos da Síria e do Egito.

Tropas dos EUA desembarcam no país e provocam imediato protesto soviético. A crise é contornada com a substituição de Chamoun e a retirada norte-americana.Guerra civil - Nova derrota árabe na Guerra dos Seis Dias para Israel, em 1967, e o massacre dos palestinos na Jordânia durante o Setembro Negro, em 1970, fazem aumentar para mais de 300 mil o número de refugiados palestinos no Líbano.

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) estabelece seu quartel-general em Beirute e da fronteira libanesa começa a atacar Israel. A presença da OLP rompe o frágil equilíbrio entre as forças políticas no Líbano.

Os palestinos são apoiados pelos setores de esquerda, por muçulmanos e nacionalistas, e hostilizados pelos conservadores e pela minoria cristã. Em abril de 1975, as tensões explodem numa guerra civil que opõe uma coalizão druso-muçulmana (aliada dos palestinos) a uma aliança maronita cristã de direita.

O Exército libanês fragmenta-se em facções rivais, e o governo praticamente deixa de funcionar. Em 1976, diante da iminente vitória do bloco esquerdista, a Síria invade o país, unindo-se inicialmente a Israel no apoio aos cristãos.

Durante o conflito, os sírios trocam de aliados várias vezes e passam a dominar o território e as instituições libanesas. A luta leva à desagregação da sociedade libanesa em milícias armadas e enclaves étnico-religiosos.

Invasão israelense - Em junho de 1982, com o suporte das milícias cristãs, Israel invade o Líbano e chega até Beirute com o propósito declarado de aniquilar as forças palestinas. Após dois meses de intensos bombardeios israelenses, negocia-se a saída da OLP de Beirute, ocorrida no ano seguinte.

Em 16 de setembro, com permissão israelense, milícias cristãs libanesas invadem os campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, em Beirute, massacrando mais de mil civis, em retaliação pelo assassinato, dois dias antes, do presidente cristão Bachir Gemayel. Israel retira suas tropas para a "zona de segurança", faixa de 20 km ao longo da fronteira sul do Líbano.

Os israelenses também formam o Exército do Sul do Líbano (ESL), composto principalmente por cristãos.Acordo de paz - Em 1985, sob patrocínio sírio, as três principais facções militares libanesas - a milícia drusa, a Amal (xiita) e a Falange (cristã) - assinam, em Damasco, um acordo de cessar-fogo.

O pacto é boicotado pelo Hezbollah (força xiita apoiada pelo Irã), pela Murabitun (milícia muçulmana sunita) e por setores da comunidade cristã. Em outubro de 1989, a Assembléia Nacional Libanesa, reunida na Arábia Saudita, aprova o tratado de paz. Ele determina o desarmamento das milícias e a participação no governo, em pé de igualdade, de cristãos (Presidência), muçulmanos sunitas (chefia de governo) e muçulmanos xiitas (presidência do Parlamento).

Hegemonia síria - O general cristão Michel Aoun rejeita o acordo de At Ta'if e autoproclama-se presidente da República. Os combates terminam em outubro de 1990, quando bombardeios sírios destroem o quartel-general de Aoun e forçam-no a exilar-se na França. A Síria consolida seu domínio sobre o Líbano, mantendo 35 mil soldados no país.

Todas as milícias são desarmadas, menos as que atuam na região sul libanesa - sobretudo o Hezbollah, que continua a combater as tropas israelenses com o respaldo sírio. Em 1993, o mandato do presidente Elias Hrawi - eleito em 1989 - é prorrogado diante da dificuldade de encontrar um candidato aceitável para cristãos, muçulmanos e Síria. Hrawi prossegue no poder até 1998, dividindo o governo com o primeiro-ministro Rafik Hariri, nomeado em 1992.

Conflito com Israel - A partir de 1995, multiplicam-se os atentados do Hezbollah contra tropas israelenses e contra o norte de Israel. Este responde com ataques aéreos e de artilharia que alcançam maior intensidade em abril de 1996, durante a operação Vinhas da Ira. Os bombardeios matam 170 civis, a maioria refugiados de um campo da ONU em Qana.

Eleições - O Parlamento elege, em outubro de 1998, o novo presidente do país, o comandante do Exército, Émile Lahoud. Com apoio da Síria, uma reforma constitucional reforça os poderes do presidente. A medida leva à demissão do premiê Hariri, substituído por Selim el-Hoss em dezembro.


Fatos recentes - O gabinete israelense aprova por unanimidade a retirada de suas tropas do sul do Líbano, em março de 2000, mesmo sem um acordo de paz definitivo com a Síria. O Hezbollah intensifica seus ataques nos meses seguintes. No dia 24 de maio, o último soldado israelense deixa o Líbano. Temendo retaliações da milícia xiita, cerca de seis mil integrantes do ESL e seus familiares também deixam a região.

Em festa, mais de 250 mil civis, acompanhados por guerrilheiros do Hezbollah, ocupam o sul do país. Em 26 de maio, o líder da milícia, sheik Hasan Nasrallah, garante que não haverá represálias contra a população cristã. O governo libanês expulsa combatentes drusos, comunistas e nacionalistas das aldeias de maioria cristã, para evitar vinganças.

O Líbano continua, porém, reivindicando uma área de 25 km², conhecida como fazendas de Shabaa, que Israel anexa desde 1967 junto ao Monte Hermon, na fronteira com a Síria. Cerca de 1,2 mil ativistas do Hezbollah e 900 israelenses, além de milhares de civis, morreram durante mais de duas décadas de ocupação no sul do Líbano.

Partidos muçulmanos e não religiosos de oposição, apoiados pelo ex-primeiro-ministro Rafik Hariri (principal promotorda reconstrução do país após a guerra), saem vitoriosos nas eleições parlamentares de setembro. O presidente Émile Lahoud, adversário de Hariri, o convoca para chefiar o novo gabinete.