quinta-feira, 19 de março de 2009

Hanseníase, ameaça real brasileira


No dia 25 de janeiro de 2009, o Brasil recebeu um grande sinal de alerta. De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa atualmente o segundo lugar em novos casos de hanseníase no mundo, ficando atrás somente da Índia. A média é o equivalente a 47 casos ao ano e de acordo com a OMS os resultados tendem a se alatrarem e tornar o país o único a não conseguir eliminar a doença, ou seja, a apresentar menos de 1 caso para cada 10 mil habitantes. Números alarmantes.



A pesquisa da OMS aponta que o índice é aproximadamente de 2,7 para cada 10 mil habitantes. Esses dados são de detecção e não de eliminação para os próximos 5 anos. E uma das regiões que devem ficarem alertas são Norte e Nordeste do Brasil. Segundo Luciano Gonçalves dermatologista do Hospital São Paulo, em Minas Gerais, "A hanseníase nessa cidade está ligada à pobreza, à precariedade das condições sanitárias e de moradia, além da falta de informação para diagnosticar o caso precocemente", afirma.



Já para o Coordenador do Movimento das Pessoas Atingidas por Hanseníase no Brasil, Artur Custódio, "O grande problema esbarra no preconceito do próprio paciente de procurar o serviço médico e outro porque a Hanseníase ainda é tratada no imaginário popular como lepra, algo que diz respeito ao não contato com outras pessoas o que pode acarretar em sérias indenizações", esclarece.



Para Artur outro terceiro problema é a falta de comprometimento político para eliminar o problema. Afinal, até 2011 o Ministério tem a intenção de reduzir 10% dos números apontados pelos dados atuais.



Detalhes da doença



O que é a Hanseníase?



Cientificamente a Hanseníase é uma doença contagiosa que afeta a pele e principalmente os nervos, provocando a perda da sensibilidade e causando inflamações.



A hanseníase é causada pelo o vírus de Hans (Micobacterium leprae), transmitido de uma pessoa ainda não tratada para outra saudável por vias respiratórias (secreções nasais, tosses ou espirros). A maioria das pessoas (90%) possui capacidade de defesa do organismo contra o bacilo. O restante corre o risco de contrair a doença durante um longo período de convívio com a pessoa infectada. A hanseníase pode atingir qualquer faixa etária.



Tratamento



Mesmo em estágios mais avançados a hanseníase pode ser tratatada. O tratamento é feito por via oral, com rémedios disponíveis no sistema Único de Saúde (SUS), sem necessidade de internação. Após 24 horas da primeira dose do tratamento, que pode durar 6 meses a 1 ano, a pessoa não transmite mais a doença.



Sintonas



Os primeiros sintomas da hanseníase pode demorar de 3 a 5 anos para aparecer.
Eles podem se apresentar como manchas, esbranquiçadas ou avermelhadas em qualquer parte parte do corpo, perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato em áreas da pele, além de caroços no corpo (avermelhados e dolorosos), entre outros. Estes sinais da doença podem surgir especialmente nas extremidades das mãos e dos pés, nas orelhas, nádegas, rosto, costas e nas pernas.


2 comentários:

  1. Oi Rosa tudo bem,olha so,fiz o tratamento de haseniase por um ano,comecei em Sao Paulo e terminei em Recife minha cidade natal,isso entre 2001 a 2003,hoje moro aqui nos Estados Unidos,e ate hoje continuo com os sitomas da doenca como por exemplo area com macha esbranquicada e dormente,minha pergunta e;isso e normal apois o tratamento?e se ai no brasil somos tratados em postos de saude,como ser tratado aqui nos EUA,se os hospitais sao pagos?.Parabens pelo topico,obrigada e um abraco.

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  2. Ivani tudo bem, minha linda?
    Querida ligue para a doutora Neila Janne, ela poderá sanar suas dúvidas sobre a Hanseniase,
    anote ai: (62) 9611-1112 ou 3251-8008

    Beijão

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