domingo, 19 de julho de 2009

Brasil sofre desigualdade social na educação


Crianças e adolescentes brasileiras entre 7 a 14 anos de idade estão hoje na lista do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, como os 680 mil fora da escola. Essa situação além de calamitosa para o ensino brasileiro, torna-se um índice preocupante de 2,4% sem condições mínimas para freqüentar às salas de aulas. Para se ter uma ideia do problema, 680 mil crianças e adolescentes fora da escola corresponde a uma população do Estado do Acre. Entre esses números constam-se negros, indígenas ou quilombos. Na sua maioria eles residem em área menos desenvolvidas longe dos grandes centros, e nas regiões da Amazônia Legal e do semiárido do Norte, Nordeste e Sudeste.


Isso é uma vergonha! Num país em que a Constituição Federal prevê direitos iguais para todos e onde somente uma criança do Centro da Região Sudeste têm 100% desses direitos respeitados e enquanto outra por exemplo da Amazônia só têm 10%, desses direitos. Torna-se vergonhoso para um governo que em quase oito anos de mandato ainda fez muito pouco para a educação do Brasil.


Segundo os alunos, o que mais atrapalha é a falta de transporte, a adequação do calendário escolar que não corresponde ao fluxo imigratórios pela colheita. Para a coordenadora do programa de Educação do Unicef, o que mais preocupa são os jovens de 15 a 17 anos. ¨Esses jovens encontram mais dificuldade em sair do Ensino Fundamental. Há casos que ultrapassam de 10 anos sem sucesso em seu desenvolvimento intelectual¨. Afirma. ¨O certo seria as crianças que entrassem na escola escola aos 4 anos, e terminarem o ensino médio com 17,18 anos. Mas isso pode demorar um pouco mais pois a obrigatoriedade do Ensino Fundamental, ainda tramita no Congresso Nacional.

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