sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A Internet na Gestão dos Movimentos Sociais




Do livro.: Estudo de caso das estratégias discursivas da Rede Brasileira Juciano de Sousa Lacerda


A Internet não se resume aos protocolos. É uma comunidade de comunidades em si mesma. As empresas querem estar na Internet e as organizações querem uma presença na rede. Por isso, na era da globalização, não basta realizar atividades concretas de cidadania: é preciso estar presente no imaginário social.

As organizações não-governamentais buscam essa visibilidade midiática como maneira de pressionar governos, partidos políticos, projetam-se no espaço e ganham em credibilidade, ao mostrar maior transparência administrativa na gestão de recursos financeiros. De acordo com Maria Glória Gohn, as televisões e os jornais passam a ser um grande agente de pressão social, uma espécie de quatro poder.

As ONGs passaram a ter infra-estruturas próprias e a contar com micro-computadores e redes de internet. A internet pode torna-se um instrumento comunicação de massa monopolizado, como os grandes portais (no Brasil UOL, globo.com. Terra.AOL) nova mídia correm um grande correm um grande risco de serem desenvolvidos tendo em vista somente estratégias comerciais transnacionais - como comércio eletrônico (e-commerce) entre empresas (bussiness to bussiness) ou usuários - e a telefonia. Assim sendo, amplia-se a exclusão social, levantando a dura possibilidade de deixar de fora de fora desse processo da Sociedade de Informação povos inteiros e paises atrasados tecnologicamente. Dos 20% mais ricos da população mundial controla (sic) 93% dos acessos à rede mundial. (...) Cultura de virtualidade real construída a partir de um sistema mídia onipresente, interligado e altamente diversificação. Na sociedade civil, a formação dos grupos sociais, em nosso caso ONGs e movimentos sócias, se dá por identidade “de resistência” ou de “projeto”, é necessário compreender as diferentes estratégica de apropriação e gestão da mídia Internet, a Rede Brasileira de Comunicadores Solidários À Criança (RBCSC), configura-se como um importante meio de gestão da comunicação e gerenciamento de ações na comunicação de massa, macro e microcomunicação.

O foco de investigação

A internet é uma mídia estratégica como espaço público de informação, de fortalecimento de laços de identidade, a sub ou má utilização de suas potencialidades tem gerando problemas para a comunicação. Os e-mails, mensagens, arquivos em anexos e spams indesejados e recheados duplamente ou triplicadamente por vírus tem gerado grandes dificuldades e confiança nessa nova forma de manter contatos com o mundo através de palavras e diálogos.

O balanço da Rede

São mais de 500 voluntários, entre jornalistas, relações públicas, radialistas, aristas e comunicadores populares, participam da Rede Brasileira de Comunicadores Solidários à Criança, presente em 25 estados brasileiros, divididos em rádio, assessoria e mobilização social e comunicação pessoal e grupal. O objetivo é capacitar membros e equipes e a própria Pastoral da Criança oferece reciclagem profissional nas diferentes áreas de comunicação.

Por ser a mais nova tecnologia incorporada na Rede, ela serve como uma forma de dar aparato de matérias para o jornal da Pastoral da Criança, pautas para o Viva a Vida, agendamento entre outras compartilhações.

Existem sites que oferecem condições plausíveis de informações para a comunidade. O site REBIDIA, segundo Rabelo, se configura como mídia de comunicação macro, podem ser acessados dados em gerais de interesse da sociedade. O que para Lourdes Alves do SENAC-SP, a internet é base presencial: o virtual é importante, mas para organizar. Os membros da Rede comunicam-se por telefone, fax, correio e e-mail.

Lugares de interação

O CIBERESPAÇO, faz surgir ciberlugares, os territórios digitais, que geram as comunidades virtuais, lugar onde se confundem sujeiros simbólicos produtores e que reduz a distancia entre emissão e recepção, que podemos classificar como interatividade, num contexto denominado “cultura digital” com intensas e surpreendentes transformações tecnológicas e assim vemos a reestruturação do capitalismo e o fortalecimento da sociedade civil, movimentos e ONGS, baseadas em atividades flexível e instável de forma quase que individual.

Territórios e dispositivos digitais

Pessoas acessíveis de qualquer parte do mundo. Exemplo: comunidades do orkut que trocam conhecimentos, informações, discussões e até aproximam marcando encontros. Por isso não podemos classifica-la como não hierarquia, sua estrutura comunicacional é coordenativa. Emissores e receptores, podem muito bem manipularem informações e ações sem se limitar geograficamente e assim fazem uma inter-relação entre a comunicação/educação, promovendo a capacitação em diversos níveis de comunicação.

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