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Pierre Lévy caracterizava essa crítica como preguiça e desinformação, porque não há políticas globais para enfrentar estes problemas 100%. Torna-se problemático o fato de que governos, como o brasileiro, não tenha ainda percebido que é necessário transformar a questão da exclusão digital em políticas públicas, e exigir, nesses fóruns globais, recursos dos monopólios mundiais da informação. Quando se alfabetiza digitalmente a população, estamos dando dinheiro para esses monopólios. O que nos faz lembrar da Microsoft que domina hoje 95 a 97% dos sistemas operacionais do mundo, ou seja. Os computadores caseiros usam o Windows, e talvez não haja um produto de uma única empresa com tanta penetração em lares e empresas do mundo como os da Microsoft. Não é à toa que ela vale aproximadamente 35% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro . Essas empresas fazem programas para “inglês ver”, enquanto temos a necessidade de grandes políticas públicas de incorporação de pessoas na área de informação, para que nessa nova fase tecnológica se utilize da tecnológica se utilize da tecnologia para reduzir o problema da miséria. Portanto, a inclusão digital visa gerar informação, conhecimento e crescimento social. A internet é hoje a principal enciclopédia mundial da atualidade. Nela buscamos informações, nos comunicamos, fazemos campanhas virtuais e controlamos governos eletrônicos. Mas lembre-se, exclusão digital é grande, a maior parte ainda da população do mundo é excluída destes benefícios tecnológicos, a maior parte de acesso ainda permanece nas mãos da grande elite. Se a teoria do antropólogo Gustavo Lins Ribeiro, afirma que a internet vai construir uma opinião pública mundial. Assim como os jornais foram importantes para pautar. A internet vai sim além dos nossos limites reduzir o mundo todo em um quarteirão.
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