sexta-feira, 1 de abril de 2011

Obesidade na infância.: Sinal de alerta

É bastante comum os pais desejarem que seu filho seja um “bebezão” cheio dobrinhas, gordinho o bastante. Alguns bebês são gordinhos só de mamar no peito. Mas, o normal é que essas crianças “gordinhas” ao começarem a engatinhar e a andar percam o excesso de peso devido ao progressivo gasto energético com suas atividades físicas. O problema reside nos casos em que a criança depois de 1 ano não consegue deixar de ganhar peso excessivamente e, então,com 2 e 3 anos de idade, o excesso de peso ao invés de agradar, passa a incomodar os pais, familiares e à própria criança. E todos aqueles que elogiavam aquela criança passam a dizer que um “regime” agora seria necessário. O número de crianças obesas tem crescido nos últimos anos e os pais precisam alertar para as conseqüências danosas provocadas pela obesidade infantil. É preciso alertar para o fato de que é em torno dos 2 anos e meio que se definem o número de células gordurosas de uma pessoa adulta. Por exemplo, uma criança com excesso de peso possui um maior número de células gordurosas que uma criança com peso normal e, na fase adulta, aquele que tiver um maior número de células gordurosas terá maior dificuldade em se manter magro, pois essas células, por serem numerosas, deverão conter pouca gordura dentro delas. Por outro lado, aquele que possuir um número menor de células gordurosas, mesmo que em uma determinada época da vida venha a engordar, não será um indivíduo obeso, uma vez que possui poucas células que armazenam gordura. Sem controle, a obesidade infantil pode ser fatal. É um mal que provoca, ainda na infância, problemas de coluna, nas articulações, fere a auto estima e leva à rejeição social. Ao atingir a fase adulta pode surgir diabetes e, segundo estudos realizados no mundo inteiro, a obesidade também está ligada a vários fatores de risco para doenças do coração como: hipertensão arterial, colesterol e triglicerídeos elevados entre outros.




Sedentarismo: a falta de disciplina



A vida moderna tem criado condições para o desenvolvimento de obesidade em crianças na medida em que, os pais impedem seus filhos de saírem de casa por causa da violência nas ruas. Desta forma, as crianças não podem correr nas praças, andar de bicicleta e participar de outras brincadeiras de criança, ou seja, não queimam calorias. As crianças ficam em casa, dentro de seus quartos, sentadas ou deitadas na cama ou no sofá jogando videogame, vendo TV, navegando na internet e assistem vídeos. Uma pesquisa realizada pela revista Sciencie, revelou que 26% das crianças americanas, numa amostra de 4.000 crianças estudadas entre 8 e 16 anos, passavam de 4 a mais em frente à televisão diariamente. Esta pesquisa relacionou o hábito de ver TV com obesidade infantil. É necessário que os pais monitorem melhor as atividades de seus filhos, impondo horários para se dedicarem às diversas atividades, inclusive à prática de esportes.



O que fazer?



Especialistas afirmam que a obesidade infantil pode ser revertida se forem adotadas algumas estratégias: - Cortar calorias nas refeições. Se o cardápio é sempre muito calórico, talvez seja hora de repensar esses hábitos alimentares da família em benefício da criança. Estudos comprovam que hábitos alimentares dos pais contribuem para o bom ou mal desenvolvimento da obesidade do filho. - Limitar os lanchinhos. Obrigar a criança a comer frutas e verduras. Não é certo e sim limitar a oferta de guloseimas em seus armários. - Limitar os fast-foods. Reduzir gradativamente as saídas para lanchonetes e outros fast-foods. - Introduzir atividades físicas. As atividades físicas é a melhor aliada para os pais evitar ter filhos adolescentes obesos. - Redução de TV. - Ser fiel na amamentação. Bebês que mamam no peito têm menor risco de tornarem obesos.

Avalie o seu peso calculando o Índice de Massa Corpórea (IMC)



Os médicos utilizam o IMC para determinar se uma pessoa está com peso saudável ou se está obesa, acima ou abaixo do peso. Geralmente, consideram que a faixa de peso saudável esta entre IMC 20 a 25. O seu IMC oscila na medida em que você perde ou ganha peso?




Para a dona de casa Kelly Inácio, mãe de um bebê de 1 ano e 2 meses controlar a alimentação desse baixinho tem se tornado a maior ginástica. Ela nos conta que desde os 7 meses de vida Daniel começou a comer de tudo sem nenhuma rejeição, e o resultado é exatamente a de um bebê fofo.




O Drº. Dráusio Varella, cita estudos realizados pela a professora Marília e publicados pelo International Journal of Obesity, em 1998, envolvendo 1698 pessoas de 409 famílias diferentes, concluíram que a participação genética na situação da obesidade chegou a 25% dos casos e variou até 30%, quando analisada a distribuição andróide de gordura. As desordens emocionais e dos fatores psicológico na prevalência da obesidade. É comum por exemplo; que uma história passada de depreciação da imagem corporal e insuficiente condicionamento primitivo do controle do apetite leve aos transtornos alimentares, tais como a bulimia, a anorexia e também a obesidade.

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