terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Corpo e voz na TV


O livro “Corpo e voz na TV de Leny Kyrillos” é um daqueles livros que predispõe de dicas fundamentais para quem trabalha com a voz e o corpo na TV.

Leny, ensina que uma boa voz, bem colocada, ajuda a compreender o que está sendo dito e quem a usa profissionalmente precisa analisar a impressão que ela está passando para as pessoas. O ideal é que seja uma voz com psicodinâmica relacionada á credibilidade, preparo e profissionalismo.//

O que garante uma voz clara, limpa, é o equilíbrio do uso das três cavidades de ressonância – garganta, boca e nariz.//

A maneira como articulamos os sons pode ajudar – ou atrapalhar a comunicação./ Pessoas que não mexem ou mexem pouco a boca para falar não inspiram confiança. “Passam a idéia de que escondem algo ou de que não estão convictas do que dizem”./ Segundo a fonoaudióloga Leny Kyrillos, o mesmo se aplica a quem fala muito baixo./ A impressão que se tem é a de que a pessoa está insegura, se escondendo./ Já quem fala muito alto invade o limite do outro./ E por isso pode ser considerado inconviniente./ No caso dos repórteres, utilizar bem a voz é indicado mesmo longe das câmeras./ É bom lembrar que antes de gravar entrevistas, normalmente, há uma conversa preliminar, quando a fala pode transmitir, ou não, credibilidade e passar uma boa impressão.//

Na opinião de Leny Kyrillos, apuradores e pauteiros, que falam muito ao telefone, também deveriam treinar a voz, afinal, quando a pessoa não é vista./ A voz desempenha um papel ainda mais importante./ Torna-se o único elo e, por meio dela, o interlocutor idealiza a pessoa com quem conversa./ Uma pessoa que tem uma voz muito aguda, por exemplo, as pessoas não a levam tão a sério na hora de se identificar por telefone, dizendo que trabalha em tal emissora ou qualquer outro órgão./ Sempre vão achar que é um trote, pois a voz da à impressão de criança do outro lado da linha.//

Já o sotaque é difícil de ser totalmente eliminado./ Contudo, pode-se suavizá-lo./ E isso é importante para os que quiserem trabalhar em um jornal de rede, transmitindo para todo o país./ Acredita-se que o jeito de falar muito marcado por regionalismos chame mais atenção do que o conteúdo da notícia.//

De acordo com Leny, profissionais de vídeo deveriam se preocupar com a voz da mesma maneira com que se preocupam com a aparência, com o corte de cabelo, com o peso./ É preciso saber o que faz bem e o que faz mal para a voz.//

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