terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estudando o mundo da fotografia


Foto: Jornalista Rosa Rodrigues


Equilíbrio

Equilíbrio é a ação em pausa; influenciando a configuração, direção e a localização. Pesando e direcionando com controle e estabilidade.

Configuração

Captação do essencial - o contorno dos objetos retidos na memória podendo ou não influenciar a percepção, formando informações do mundo ao seu redor e do seu próprio orgânismo, mas a configuração depende da estrutura do todo. A configuração nos permiti distinguir um número quase infinito de objetos individuais diferentes.

Forma

Forma é a configuração visível do conteúdo ultrapassando a função prática encontrando qualidades visuais, de pensamentos e linguagens, como: força ou fragilidade hamônica ou discordância.

Espaço

O espaço é uma área representada e não necessariamente restrita.

Luz e Cor

Mesmo que você acenda mil lâmpadas em uma sala, todas brilharão e nenhuma interferirá no brilho da outra. Essas são condições naturais ou artificiais de iluminação, apresentando espetáculos ou registrando seja através da Luz Actínica, usada em filmes fotográficos proporcionando raios verdes, azuis, vermelhos e amarelos, seja na luz alta, que suplementa cenários.

Luz Atenuante - destinando a sombra.

Luz Básica - ajustada uniformemente de modo a produzir menos sombra, sem efeitos visuais.

Luz Borboletas - usada para efeitos em retratos diretamente ao assunto, formando por exemplo perto do nariz, uma sombra que lembra o formato de uma borboleta.

Luz Chave ou Luz Principal - usada diretamente ao objeto indicando a posição real da luz.

Luz Cruzada - feixes de luz colocados em diagonal, geralmente à frente do assunto.

Luz de Chão - mais conhecida nas laterais de palco.

Luz de Fundo - utilizada em fundo de cenas.

Luz de Pino ou Luz Zenital - instalada no teto dos estúdios, palcos, destinadas a iluminar verticalmente.

Luz de Realce - proveniente de refletores de refletores adaptado a câmara ou tripé.

Luz de Segurança - colorida usada em laboratório fotográfico, nas cores amarelo – laranja.

Luz de Estroboscópica - obtidas por meio de sistemas de flashes eletrônicos.

Luz Geral - conjuntos de focos e tiras – manchas utilizadas para iluminar todo um espaço cênico.

Luz Incidente - aquela que cai sobre uma superfície.

Luz Polarizada - dificulta a distinção das cores e detalhes.

Aprendemos durante muito tempo que a cor tem muitos significados simbólicos.

Por exemplo


O vermelho será ligado à ação, ao amor e ao perigo;
O azul está ligado ao céu, sugerindo paz e tranqüilidade;
O preto é associado à tristeza, ao luto e à escuridão.

A cor está intimamente associada à luz e é uma ação sobre nossos órgãos da visão. Dessa maneira, aprendemos que a cor tem três dimensões:

Matiz – é a cor em si. A partir das cores primárias e secundárias, podemos obter vários matizes.

Saturação – é a pureza da cor, a proporção de cores primárias, secundárias ou de outras cores misturadas. A cor mais saturada é forte e de grande intensidade. A menos saturada é repousante e suave.

Brilho – é quando se refere ao claro e escuro. Notamos bem essa característica quando regulamos o brilho nos aparelhos de televisão.

Quando somos surpreendidos por luzes coloridas brilhantes, clarão de flash ou saímos de um ambiente claro, vemos manchas durante algum tempo.

A mesma coisa ocorre quando fixamos o olhar sobre uma cor por algum tempo e depois olhamos para uma parede branca.

Nunca alguém terá certeza de que seu vizinho vê uma determinada cor exatamente da mesma maneira como ele próprio. Podemos apenas comparar as relações de cor e mesmo isso suscita problemas.

Se for verdade que gatos e cães não vêem cores, o que é que lhes falta? Só é possível afirmar que a ausência da cor os priva da mais eficiente dimensão de discriminação.




Excetuando a patologia individual, como o daltonismo, todos nós temos o mesmo tipo de retina, o mesmo sistema nervoso. Cores determinam cultura pode diferenciar as cores das plantas das do solo ou da água, mas pode não se aplicar para qualquer outra subdivisão de matizes. Outro exemplo em nosso próprio ambiente, certas ocupações requerem distinções apuradas da cor e um vocabulário sofisticado correspondente. São por essas razões que relacionamos a cor com o desenvolvimento cultural com um pequeno detalhe, nem todas as línguas possuem estes nomes de cores. A nomenclatura mais elementar distingue apenas entre obscuridade e claridade e todas as cores são classificadas segundo esta simples dicotomia em vinte línguas.




Cores quentes e cores frias são bastante comuns. As primárias puras, dificilmente podem ser chamadas de quentes ou frias. Seria um vermelho puro claramente mais quente do que um azul puro de igual saturação? É um amarelo puro frio ou quente? Mas a qualidade da temperatura parece ser mais significativa quando aplicada à mistura de uma cor. Um amarelo ou um azul amarelado. Ao contrário, um amarelo ou azul avermelhado cores quentes. Portanto fica uma interpretação livre; não há uma cor principal, mas uma cor no sentido de determinar o efeito. Naturalmente, a instabilidade das cores tem influência em sua temperatura.




Cor seduz nossos olhos, e nas poesias esta torna-se sedução aos nossos ouvidos, a forma é de virtudes tradicionais do sexo masculino e a cor as tentações do sexo feminino. As cores, já dizia padre Athanasius Kirchei, (são os “efeitos da luz”). A cor é inteiramente modificada pela iluminação. Tais modificações são meras transformações: a luz de uma dada cor afetará diferentes cores de um quadro de modo diferente por isso não se pode falar “como uma cor realmente é”, exemplo: o arco-íris, muitos observadores não chegaram a conclusão quanto a posição em que as cores principais aparecem na maior pureza. A discussão dos problemas de cor é repleta de obstáculos e por isso ocorrem tão poucas discussões úteis.

Movimento

Kandinsky afirmava que um círculo amarelo revela “um movimento de expansão a partir do centro que se aproxima quase que sensívelmente do espatador”; um círculo azul “desenvolve um movimento concêntrico (como um caracol escondendo – se em sua concha e se afasta do observador”.



Portanto, movimento é uma causa de projeção consecutiva, em cadência rápida, de uma série de imagens fixas, componentes de determinada ação.

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