A produção da voz se dá em um órgão chamado laringe que fica na traquéia, e com a passagem no ar no ato da expiração as pregas vocais que ficam na laringe vibram, produzindo o som, esse som, esse som ao passar pelo trato vocal (palato mole, palato duro, língua, dentes, bochechas e lábios) é moldado gerando a fala propriamente dita.
Disfonias Funcionais
Disfonias Orgânicas-Funcionais
Disfonias Orgânicas
Disfonias Funcionais representam na verdade disfonias do comportamento vocal, ou seja, no processo de emissão vocal que decorre do próprio uso da voz, isto é, da função de fonação causando um desvio da função.
Estas disfonias podem ter como mecanismo causal três diferentes aspectos: uso incorreto da voz, inadaptações vocais e alterações psicoemocionais.
O uso incorreto da voz é geralmente favorecido pela falta de conhecimento so bre a produção vocal, pela ausência de noções básicas sobre a voz e as possibilidades do aparelhofonador - o que pode levar o indivíduo a selecionar ajustes motores impróprios a ua produção normal de voz.
Falar é um atributo natural de nossa espécie, e o uso incorreto representa simples desvios do processo básico de produção natural da voz.
As alterações mais enconcontradas são:
1. Nível Respiratório - Aqui observamos dois desvios principais da função normal: inspiração insuficiente para a fonação, ou início fonatório após expiração. O padrão respiraório adequado é o padrão costo-diafragmático-abdominal. Todos nós nascemos com esse padrão para uma produção vocal saudável.
2. Nível Glótico - As principais alterações também são duas, sendo a mais comum o uso hipertônico da compressão glótica e o uso hipotônico a menos comum.
3. Nível Ressonantal - Nesse caso observamos como falhas principais o não-aproveitamento das caixas de ressonância, ficando a voz pobre em amplificação de harmônicos.
Nas inadaptações vocais, observamos discretas alterações que prometem apenas a função de produção vocal, embora a execução das outras funções primárias desses órgãos estejam perfeitas, como a respiração, a deglutição, a tosse e o mecanismo de esfíncter.
Como exemplos temos as assimetrias de pregas vocais, os desvios na proporção glótica, que se configuram nas fendas, as lesões na cobertura das pregas vocais, os desequilíbrios entre o tamanho da laringe e as caixas de ressonância, entre outros.
As alterações psicoemocionais são responsáveis pelo aparecimento de um contigente bastante grande de disfonias. É uma observação simples, comprovarmos a influência de nossas emoções compreendermos a participação dos fatores psicoemocinais na produção de uma disfonia, quando lembrarmos que a voz é o principal meio de comunicação interpessoal em todas as sociedades e um desvio nesse processo repercute na estrutura psicológica do indivíduo e vice-versa.
Comunicar emoções é um dos eventos mais importantes do ser humano, a base de nossa sobrevivência psicológica e social, e nossa voz é seu principal portador.
Uma disfonia orgânico-funcionais é uma disfonia funcional diagnosticada tardiamente, ou por atraso na busca da solução do problema pelo próprio paciente ou pelo não-reconhecimento da potencialidade de se desenvolver uma lesão secundária.
Nas disfonias orgânicas ocorrem alterações na laringe independente do mau uso vocal, como o câncer. É necessário cirurgia onde pode ser retirado parte da laringe ou toda a laringe.
Voz profissional
Na voz profissional trabalha-se da seguinte forma: avaliação fonoaudiológica, avaliação otorrinolaringologica, e prevenção vocal.
Na avaliação fonoaudiológica observamos como esta a voz do paciente, a articulação, projeção vocal, a respiração, as estruturas da cavidade oral e nasal.
A laringe é formada por músculos, cartilagens, membrana, epiglote, pregas vocais, pregas ventriculares, pregas ariepigllóticas e ossos, e quando estamos respirando ela está aberta, e quando estamos falando elas vibram com a passagem do ar.
A cavidade nasal é constituída por septo nasal, que separa as duas narinas: conchas e cornetos, responsáveis pelo aquecimento, umidificação e filtragem do ar.
Região da Rinofaringe é constituída pela trompa de eustáquio e adenóide.
Cavidade oral é constituída por lábios, língua, dentes e palato mole e palato duro.
Região da Orofaringe é constituída de tonsilas palatinas, músculos, tonsilas linguais, seios piriformes, faringe e valéculas.
A respiração atribui um papel importante sobre a emissão dass palavras. Quando falamos utilizamos o fluxo de ar da expiração para as pregas vocais.
O modo respiratório ideal é o nsal, ode favorece aquecimento, umidificação e filtragem do ar inaldo, favorecendo as condições ambientais do trato vocal.
O tipo respiratório ideal para a fala e para o dia-a-dia é o costodiafragmático abdominal, onde permite maior controle sobre a saída do ar durante as diversas demandas vocais.
A articulação envolve as estruturas do trato vocal, devem estar em sintonia, pois qualquer alteração por menor que seja pode alterar seu padrão ariticulatório.
A projeção vocal é muito importante, pois pouca projeção é uma voz baixa, monótona, e muita projeção incomoda o ouvinte.
A avaliação otorrinolaringológica vai investigar se existe alteração na laringe.
A saúde vocal é muito usada em pessoas que utilizam a voz como instrutumento de trabalho. Descartada a possibilidade de alteração laríngea é trabalhado apenas a prevenção, evitando os abusos vocais.
Diversas são as formas de abusos vocal. Classeicamente, as mais comuns são:
1. Não hidratar o organismo e falar em ambientes secos ou empoeirados;
2. Gritar sem suporte respiratório;
3. Falar com golpes de glote;
4. Tossir ou pigarrear excessivamente;
5. Falar em ambientes ruidosos ou abertos;
6. Utilizar tom gave ou agudo demais;
7. Falar excessivamente durante quadros grupais ou crises alérgicas;
8. Praticar exercícios físicos falando;
9. Fumar ou falar muito em ambientes de fumantes;
10. Utilizar álcool em excesso;
11. Falar abusivamente em período pré-menstrual;
12. Falar demasiadamente;
13. Rir alto;
14. Falar muito após ingeriri grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos;
15. Discutir com frequência;
16. cantar inadequadamente ou abusivamente ou, ainda participar de corais e cantar em vários estilos musicais;
17. Presença de refluxo gastroesofágico, altamente irritante às pregas vocais.
Como é feita a prevenção
Recomenda-se a ingestão de água em pequenas quantidades varias vezes ao dia, para evitar o ressecamento do trato vocal.
Exercícios respiratórios para ser utilizada a respiração nasal e costodiafragmática abdominal.
Postura corporal adequada facilita a respiração.
Exercícios com lábios, língua, bochechas.
Exercícios de aquecimento e dessaquecimento vocal.
Exercícios fonatórios, articulatórios, para projeção vocal, ressonância, intensidade e frequência.
Relaxamento para diminuir o stress.
Evitar se alimentar antes de usar a voz, antes de se deitar, de preferência fazer uma refeição leve à noite.
Cuidar para não ter doenças respiratórias.
Referências Bibliográficas
Avaliação e tratamento das difonias - Mara Behlau & Paulo Pontes. Ed. Lovise.
Fundamentos em fonoaudiologia - Tratando os distúrbios da voz - Silvia M. Rebelo Pinho& Guanabara Koogan.
Disfonias Funcionais
Disfonias Orgânicas-Funcionais
Disfonias Orgânicas
Disfonias Funcionais representam na verdade disfonias do comportamento vocal, ou seja, no processo de emissão vocal que decorre do próprio uso da voz, isto é, da função de fonação causando um desvio da função.
Estas disfonias podem ter como mecanismo causal três diferentes aspectos: uso incorreto da voz, inadaptações vocais e alterações psicoemocionais.
O uso incorreto da voz é geralmente favorecido pela falta de conhecimento so bre a produção vocal, pela ausência de noções básicas sobre a voz e as possibilidades do aparelhofonador - o que pode levar o indivíduo a selecionar ajustes motores impróprios a ua produção normal de voz.
Falar é um atributo natural de nossa espécie, e o uso incorreto representa simples desvios do processo básico de produção natural da voz.
As alterações mais enconcontradas são:
1. Nível Respiratório - Aqui observamos dois desvios principais da função normal: inspiração insuficiente para a fonação, ou início fonatório após expiração. O padrão respiraório adequado é o padrão costo-diafragmático-abdominal. Todos nós nascemos com esse padrão para uma produção vocal saudável.
2. Nível Glótico - As principais alterações também são duas, sendo a mais comum o uso hipertônico da compressão glótica e o uso hipotônico a menos comum.
3. Nível Ressonantal - Nesse caso observamos como falhas principais o não-aproveitamento das caixas de ressonância, ficando a voz pobre em amplificação de harmônicos.
Nas inadaptações vocais, observamos discretas alterações que prometem apenas a função de produção vocal, embora a execução das outras funções primárias desses órgãos estejam perfeitas, como a respiração, a deglutição, a tosse e o mecanismo de esfíncter.
Como exemplos temos as assimetrias de pregas vocais, os desvios na proporção glótica, que se configuram nas fendas, as lesões na cobertura das pregas vocais, os desequilíbrios entre o tamanho da laringe e as caixas de ressonância, entre outros.
As alterações psicoemocionais são responsáveis pelo aparecimento de um contigente bastante grande de disfonias. É uma observação simples, comprovarmos a influência de nossas emoções compreendermos a participação dos fatores psicoemocinais na produção de uma disfonia, quando lembrarmos que a voz é o principal meio de comunicação interpessoal em todas as sociedades e um desvio nesse processo repercute na estrutura psicológica do indivíduo e vice-versa.
Comunicar emoções é um dos eventos mais importantes do ser humano, a base de nossa sobrevivência psicológica e social, e nossa voz é seu principal portador.
Uma disfonia orgânico-funcionais é uma disfonia funcional diagnosticada tardiamente, ou por atraso na busca da solução do problema pelo próprio paciente ou pelo não-reconhecimento da potencialidade de se desenvolver uma lesão secundária.
Nas disfonias orgânicas ocorrem alterações na laringe independente do mau uso vocal, como o câncer. É necessário cirurgia onde pode ser retirado parte da laringe ou toda a laringe.
Voz profissional
Na voz profissional trabalha-se da seguinte forma: avaliação fonoaudiológica, avaliação otorrinolaringologica, e prevenção vocal.
Na avaliação fonoaudiológica observamos como esta a voz do paciente, a articulação, projeção vocal, a respiração, as estruturas da cavidade oral e nasal.
A laringe é formada por músculos, cartilagens, membrana, epiglote, pregas vocais, pregas ventriculares, pregas ariepigllóticas e ossos, e quando estamos respirando ela está aberta, e quando estamos falando elas vibram com a passagem do ar.
A cavidade nasal é constituída por septo nasal, que separa as duas narinas: conchas e cornetos, responsáveis pelo aquecimento, umidificação e filtragem do ar.
Região da Rinofaringe é constituída pela trompa de eustáquio e adenóide.
Cavidade oral é constituída por lábios, língua, dentes e palato mole e palato duro.
Região da Orofaringe é constituída de tonsilas palatinas, músculos, tonsilas linguais, seios piriformes, faringe e valéculas.
A respiração atribui um papel importante sobre a emissão dass palavras. Quando falamos utilizamos o fluxo de ar da expiração para as pregas vocais.
O modo respiratório ideal é o nsal, ode favorece aquecimento, umidificação e filtragem do ar inaldo, favorecendo as condições ambientais do trato vocal.
O tipo respiratório ideal para a fala e para o dia-a-dia é o costodiafragmático abdominal, onde permite maior controle sobre a saída do ar durante as diversas demandas vocais.
A articulação envolve as estruturas do trato vocal, devem estar em sintonia, pois qualquer alteração por menor que seja pode alterar seu padrão ariticulatório.
A projeção vocal é muito importante, pois pouca projeção é uma voz baixa, monótona, e muita projeção incomoda o ouvinte.
A avaliação otorrinolaringológica vai investigar se existe alteração na laringe.
A saúde vocal é muito usada em pessoas que utilizam a voz como instrutumento de trabalho. Descartada a possibilidade de alteração laríngea é trabalhado apenas a prevenção, evitando os abusos vocais.
Diversas são as formas de abusos vocal. Classeicamente, as mais comuns são:
1. Não hidratar o organismo e falar em ambientes secos ou empoeirados;
2. Gritar sem suporte respiratório;
3. Falar com golpes de glote;
4. Tossir ou pigarrear excessivamente;
5. Falar em ambientes ruidosos ou abertos;
6. Utilizar tom gave ou agudo demais;
7. Falar excessivamente durante quadros grupais ou crises alérgicas;
8. Praticar exercícios físicos falando;
9. Fumar ou falar muito em ambientes de fumantes;
10. Utilizar álcool em excesso;
11. Falar abusivamente em período pré-menstrual;
12. Falar demasiadamente;
13. Rir alto;
14. Falar muito após ingeriri grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos;
15. Discutir com frequência;
16. cantar inadequadamente ou abusivamente ou, ainda participar de corais e cantar em vários estilos musicais;
17. Presença de refluxo gastroesofágico, altamente irritante às pregas vocais.
Como é feita a prevenção
Recomenda-se a ingestão de água em pequenas quantidades varias vezes ao dia, para evitar o ressecamento do trato vocal.
Exercícios respiratórios para ser utilizada a respiração nasal e costodiafragmática abdominal.
Postura corporal adequada facilita a respiração.
Exercícios com lábios, língua, bochechas.
Exercícios de aquecimento e dessaquecimento vocal.
Exercícios fonatórios, articulatórios, para projeção vocal, ressonância, intensidade e frequência.
Relaxamento para diminuir o stress.
Evitar se alimentar antes de usar a voz, antes de se deitar, de preferência fazer uma refeição leve à noite.
Cuidar para não ter doenças respiratórias.
Referências Bibliográficas
Avaliação e tratamento das difonias - Mara Behlau & Paulo Pontes. Ed. Lovise.
Fundamentos em fonoaudiologia - Tratando os distúrbios da voz - Silvia M. Rebelo Pinho& Guanabara Koogan.
Tópicos em voz - Silvia M. Rebelo Pinho & Guanabara Koogan.
Manual de Higiene Vocal para Profissionais da Voz - Silvia M. Rebelo Pinho & Guanabara Koogan.
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