segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A linguagem sonora


Por intermédio do som codificamos uma série de sinais com os quais o receptor cria determinadas situações ou imagens.

A música desperta determinado tipo de sensações. Victoriano Férnandez Assís declarou, em certa ocasião, que a música deveria ser vendida nas farmácias como sedativos ou estimulantes, sonífero, inibidor sexual ou afrodisíaco, e até mesmo assim dizia, como vomitivo.

Durante milênios a medicina oriental utilizou as propriedades terapêuticas da música como elementos reguladores de disfunções físicas e anímicas.

A música com som de água, madeira, metal fogo podem ser adquiridas em lojas naturalistas especializadas, como remédio para transtornos gástricos, renais, neurológicos ou estados depressivos.

O som de um riacho, com trinados de pássaros, criará um estado de serenidade, uma sirene de ambulância ou polícia, despertará uma sensação de alarme.

O som, utilizado como elemento ritual em cerimônias religiosas ou ações militares, o mesmo equivale aos sons produzidos na guerra chiados e ríspidos.

Mesmo com tantos meios, o espectador nem sempre é capaz de perceber constantemente esse som.

Outros sabem perfeitamente associá-lo, aos níveis; perceptivo, interpretativo e subjetivo. O cinema, o rádio e a televisão oferecem-nos de forma mais ou menos distorcidos o que não obstante, percebemos e aceitamos como reais.

Será difícil escutar o Hino Nacional, sem associá-lo inevitavelmente à retransmissão das partidas da Copa do Mundo ou das Olimpíadas.

Em qualquer dos casos podemos afirmar que o som se transforma em linguagem a partir do momento em que somos capazes de interpretar a mensagem que se pretende transmitir.

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