terça-feira, 14 de abril de 2009

A fotografia como espelho do real


O efeito da realidade ligado a imprensa fotográfica está intimamente ligada ao pensar e depois fotografar. Esta é produto do trabalho, do gênio e do talento manual do artista, porém, esta sofreu sérias polêmicas como: obsucura e outras vezes classificada como algo de puro entusiasmo.




Os franceses por exemplo, não acreditavam que a máquina e o fotógrafo pudessem produzir a arte, acreditavam na arte como resultado da natureza. Daguerre, foi o messias vingador dessas ideias. Dizia: "A fotografia é arte. Acredite ou não".




A fotografia como transformação do real




A foto é concebida como espelho do mundo. O ícone, ou seja; é a semelhança do tempo, porém, a sua imagem não é um espelho neutro e sim, um instrumento de análise, interpretação, transformação do real, como a língua culturalmente codificada, ou seja; por códigos de transformação. O seu sucesso depende de fatores como: sombra e da luz partindo dos princípios das cores, (preto e branco).





Arnheim oferece a seguinte análise sobre fotografia, "A fotografia oferece ao mundo uma imagem determinada pela visão escolhida, distância do objeto, enquadramento, pela tridimensão do objeto a uma bidimensão, por variações cromáticas, contraste branco e preto e finalmente pelo o espaço".




Para Bazin, o resultado é que conta a imagem feita. O modo que ela é constituida. ela testemunha a atitude positiva quanto as consequencias teóricas do efeito do real a ser transformado e esta é culturalmente determinada para a sua leitura de código e está quando não reconhecida, não é interpretada, deixa de ser transparente, inocente e realista a sua essência.




A foto é um conjunto de códigos e símbolos. A foto como espelho do mundo é a foto como operação de codificação das aparências,; têm como denominador comum a consideração da imagem fotográfica como portadora de um valor absoluto, seja por semelhança, seja por convenção. O referente fotográfico não facultativamente a coisa real, que a imagem ou um signo remete, mas a coisa colocada diante da objetiva ao contrário da pintura que pode fingir a realidade vista.




A fotografia de acordo com Barthes é atravessada por todos os tipos de códigos. Ela é a mensagem sem código. As fotografias instantâneas são imagens intrutivas, pois representar o que foi visto desse ponto de vista, portanto; pertencem à nossa segunda classe de signos. Os signos por conexão física (Índice).




A imagem fotografasa torna-se inseparável de sua experiência referencial, do ato que afunda na sua realidade primordial. Nada diz além de uma afirmação de existência depois de ser o índice, torna-se, ícone e adquire o sentido (símbolo).



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