quinta-feira, 9 de abril de 2009

História da Imprensa


As razões da chegada tardia da imprensa no Brasil, atribui-se a chegada da Colônia Portuguesa por aqui no século XIX e tornando indispensável pois até então a população era rural e enfrentava o sério analfabetismo. Essa por sua vez, estava destituida de uma burocracia estatal e só com a fixação de grupos letrados é que iniciaram o processo educacional.




Com isso os fatos ao longo da história (Brasil - Colônia - Império) demonstram a estreita ligação entre poder e imprensa. Pois desde meados do século XVIII, a imprensa é praticada e patrocinada pelo governo com o intuíto primordial de benéficios primários e com a conseqüência o público. A imprensa por sua vez, chega transmitindo informaçâo, à exemplo do telegráfo; transmitindo com grande poder de velocidade e essa desperta dia após dia a concorrência, afim de provocar opiniões diversas deixando claro seu ligítimo o "poder".



Como a opinião (a esquerda desenvolve sua imprensa). A oposição adquire um estilo de jornalismo meio sujo, o Pasquim por exemplo, tinha um auto poder de cirticar a situação daquele atual governo. Mas, vale lembrar que nem toda imprensa de esquerda se caracterizou como pasquim.



Mesmo porque a leitura sempre esteve tão próxima da imprensa e esta tinha o papel de conquistar o público com um bom jornalista, levando um bom texto, seja ele político, romântico, informativo de alguma forma ela aproximava todas as classes. Mesmo porque eram os escritores que tinham mais acesso aos jornais e usavam a imprensa no lugar do livro, pois este era difícil de ser publicado.



Enquanto isso a direita reivindicava a liberdade de imprensa. Tinha a necessidade de formar opinião, de falar, escrever aquilo que pensava entre as camadas mais cultas do país estavam os estudantes, escritores, entre outros letrados.
Saiba mais...
Ascensão da Cultura Impressa
Nacionalismo: A elite comunicava-se através do Latim e esta por sua vez internacional dos eruditos. Os livros eram publicados no mesmo seguimento, mas com o tempo veio a necessidade de uma língua regional, com dialetos europeus e adquirindo padrões mais tarde "literários" com a oposição da igreja ao uso da língua, Cocílio vaticano II, aboliu então o uso do latim nas missas e demais atos litúrgicos.
Individualismo: Na Idade Média mantinham as amarras aos indivíduos sob corporativismo ou coletivismo, com números menores de livros, estes presos aos Guardiões das Bibliotecas. A leitura era em voz alta, afigurando-se atividade grupal, abrindo a memorização e reflexão. Com o livro impresso, neutraliza o antagonismo tornando a meditação patrimônio maior das pessoas. Até então os autores eram desconhecidos com exceção dos greco-romanos. O livro cria público e acaba valorizando o autor, tornando-o famoso.
Espírito de Crítica: Leitura silenciosa estimula a reflexão, o espírito crítico e sobretudo a respeito da dúvida e das constatações de estímulo. O racionalismo neutraliza a fé e incrementa a pesquisa contribuindo para o amplo mundo cultural e assim o indivíduo constroe novas teorias científicas. Pesquisam, estudam e publicam. Constroem bases para a resolução tecnológica geográfica e econômica no comércio e na indústria.
SCHRAMM - o livro se metia nos assuntos que exaltavam, estimulavam e pertubavam o homem e sem o mesmo teríamos o Iluminismo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário