sexta-feira, 24 de abril de 2009

Novela Caras & Bocas da Rede Globo aborda os problemas enfrentados pelos deficientes visuais



A Rede Globo de Televisão sempre é alvo de críticas e ao mesmo tempo alvo de discursão quando aborda em suas novelas por exemplos temas voltados para a sociedade. Em recente estréia, a novela Caras & Bocas sob a direção de Jorge Fernando e Walcyr Carrasco, uma novela que gira em torno de uma comédia romântica centrada no amor de Dafne e Gabriel e nas dificuldades de outros personagens em específico de Anita vivida pela a atriz curitibana Danieli Haloten, que é deficiente visual e que de acordo com Jorge Fernando batalhou muito para estar na novela. "Eu nunca tinha trabalhado com ninguém que tivesse deficiência visual, é a primeira vez. Acho que fiquei mais nervoso do que ela, e criamos alguns códigos para nos comunicarmos durante as gravações" afirma o autor Jorge Fernando.



E acrescenta, "A perseverança dela, a coragem, esse tom de desbravar, de vir de Curitiba para morar sozinha no Rio é muito legal. Ela sem dúvida nenhuma está abrindo um caminho e a intenção é essa. Acho que o grande lançamento é a Danieli Haloten".



Na novela Cara & Bocas, Anita vive com o irmão e a mãe e se sente diante da excessiva proteção do irmão e ao mesmo tempo sente-se um fardo por tê-lo afastado de seus sonhos de artísta plástico e é nesse momento que Anita resolve na companhia de uma amiga Ada vivida pela a atriz mirim Amanda Azevedo, vender flores na porta de um restaurante à noite e assim ajudar dentro de casa com a renda do seu trabalho.



Assim como a personagem Anita ou como a própria Danieli Haloten muitos deficientes visuais também desejam levar uma vida de forma normal. Trabalhar, estudar, ir para a balada, voajar, namorar, construir família, enfim; sentir-se útil na sociedade e longe dos preconceitos.



É importante lembrármos sobre atitudes que são de fundamental importância para agírmos com uma pessoa que hoje é deficiente visual; tais como: Não é necessário evitar termos "ver" e "olhar". Mesmo sem ter fisicamente a capacidade de fazer isso, os deficientes visuais podem entender a expressão metaforicamente sem se sentirem ofendidos.



Quando for ultrapassar portais, coloque o deficiente visual do mesmo lado das dobradiças e abra a maçaneta com o mesmo braço no qual ele está segurando. É interessante passar na frente e depois trazer o portador de deficiência a seu lado. O mesmo procedimento deve ser usado no caso de elevadores.



Para ajudar uma pessoa portadora de deficiência visual a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto, informando se o imóvel tem branco ou não. Deixe que a pessoa se sente sozinha.


Ao explicar direções para uma pessoa portadora de deficiência visual, seja o mais claro e específico possível. De preferência, indique a distância em metros.


Evite expressões que se relacionem diretamente com a deficiência, como ceguinho, quatro-olhos e zarolho. Todas elas são pejorativas.
Quando for atravessar a rua e encontrar um portador de deficência visual fazendo a mesma coisa, antes de agarrar-lhe o braço, pergunte se ele, efetivamente, precisa de ajuda. Se sim, procure atravessá-la em linha reta, já que desse modo ele não ficará desorientado na outra calçada. Não grite de longe para alertá-lo sobre a presença de objetos, a não ser que esses não possam ser detectados pela bengala.
Respeitando esses pequenos gestos verá do seu lado pessoas extremamentes normais e que só precisam de oportunidades e não da pena, rejeição ou preconceito para mostrarem os seus valores.


Só para se ter uma idéia a maioria das pessoas com problemas visuais ou que enxergam até (6%) estuda em escolas normais, trabalha, casa e têm filhos. O único problema que elas enfrentam é a falta de compreensão das pessoas. Neste ano quando se comemora os 200 anos do nascimento de Louis Braille-que inventou o processo de escrita e leitura para cegos usado ainda hoje-, mais de 3 milhões de brasileiros continuam no escuro quanto aos seus direitos, benefícios e acesso.


De acordo com a entidade que cuida dos interesses dos deficientes visuais, Saci ( Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação), os problemas mais constantes entre os casos que surgem são por falta de uma boa alimentação da mãe quando ainda gestante, e mais; as infecções, acidentes de trânsito e de trabalho e doenças degenerativas como rinopatia da prematuridade, que acontece em crianças que nascem prematuras e rubéola também na fase em que a mulher está grávida. Para evitar todos e quaisquer risco a mulher deve procurar o médico ainda gestante e tomar todas as providências inclusive a de vacinar.


Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) a maior causa de cegueirra hoje é a falta de acesso aos óculos, nos casos de doenças degenerativas. O Sistema Único de Saúde (SUS) fornece a recita, mas não óculos gratuitos. Por isso muitos sacrificam e recorrem ao serviço privado e quando não têm condições sofrem na fila.


Assim são os problemas enfrentados pelos nossos irmãos que sofrem de deficiência visual e que nitidamente é mostrado todos os dias na trama Caras & Bocas das 19h00, da Rede Globo de segunda à sábado e que em breve vai está também trazendo a tona discursão como por exemplo a exploração de animais selvagens; é só aguardar que em breve estaremos destacando este assunto aqui.

2 comentários:

  1. Gostei muito da matéria. Senssacional!
    Vejo que você é diferente dos veículos de comunicação em Goiás. Smepre diferente nas matérias. nada igual a ninguém. por isso é que digo que você é diferente, inovadora, competente e acima de tudo uma verdadeira JORNALISTA.
    Seu fã nº 1.
    Alex

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  2. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK você é o máximoooooooooooooooooooooo

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