Desde quando eu me entendo por gente, algo sempre me chamou a atenção: "Os anúncios dos classificados dos jornais de grande circulação divulgando serviços relacionados a prostituição nas casas especializada do sexo fácil".
Pois bem; já se passam mais de 19 anos que observo tudo isso e nunca vi ninguém questionar as redações que aceitam esse dinheiro sujo a fim de manter suas portas abertas. Muito me assusta ver ainda "jornalista", discutindo o assunto sem olhar para o próprio umbigo. E com isso crescem cada vez mais o número de crianças e adolescentes nos quatro cantos do Brasil exploradas pelo o tráfico da exploração sexual comercial com números estarecedores.
E o que chama atenção: As autoridades não caçam esses tipos de veículos que deveriam levar a informação para a sociedade sem agredi-la diariamente com esses anúncios. Esta é uma questão que a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenarj) nunca demonstrou nenhum interesse em embargar esse tipo de veículo e esse tipo de profissional no mercado. Deveria ser caçado o seu diploma e baixada as portas dessa imprensa marron que ainda sobrevive no país às custas da propaganda e não da informação com credibilidade. Por algumas linhas em suas páginas jornalistas ainda mantém no peito o seu crachá de "profissional da área".
Os clientes geralmente são entre 40 a 60 anos e em grande parte são taxistas. Quando este não as seduzem por uma bagatela de R$ 5,00 a R$ 10,00, são eles quem facilitam o comércio sexual para grandes empresários, dentro dos próprios aeroportos ou rodoviárias.
E depois de ganhar esse miséro dinheiro, a primeira coisa que essas crianças e adolescentes fazem, é imediatamente procurar um ponto de drogas; talvés para matar sua fome ou para zerar seus pensamentos e começar tudo de novo na próxima esquina ou no próximo beco de uma rua qualquer.
Veja os dados das últimas pesquisas realizada no Brasil sobre a "Prostituição Infantil "
1º - Mato Grosso do Sul - 7,42
2º - Roraima - 6,06
3º - Mato Grosso - 6,03
4º - Ceará - 6,00
5º - Bahia - 5,35
6º - Espírito santo - 5,19
7º - Goiás - 5,01
8º - Pernambuco - 4,80
9º - Pará - 4,37
10º - Rondônia - 4,26
11º - Rio Grande do Norte - 4,25
12º - Amazônas - 4,22
13º - Tocantins - 4,02
14º - Acre - 3,81
15º - Distrito Federal - 3,79
16º - Maranhão - 3,66
17º - Rio Grande do Sul - 3,61
18º - Paraíba - 3,35
19º - Alagoas - 2,93
20º - Rio de Janeiro - 2,87
21º - Piauí - 2,87
22º - Paraná - 2,81
23º - Minas Gerais - 2,67
24º - Sergipe - 2,32
25º - santa Catarina - 2,15
26º - São Paulo - 1,62
27º - 0 (Zero).
Isso é uma vergonha! Nossas autoridades têm que fiscalizar, têm que punir. Chega de leis só no papel. É tempo de colocar um fim nessa falta de respeito ao próximo. Chega de formármos advogados para defender "vagabundos de colarinho branco".
Denuncie a prostituição infantil na sua cidade, no seu bairro, no seu município, no seu estado e no nosso país (BRASIL). Vamos acabar com isso. Chega!
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