A fotografia antes mesmo de ser uma imagem que produz as aparências de um objeto, de uma pessoa ou de um espatáculo do mundo, é em primeiro lugar, essencialmente, da ordem da impressão, do traço da marca e do registro.
Nesse sentido, a fotografia pertence a toda uma categoria de signos por índices, a conexão do real, físico, de co-presente imediato com o seu referente, ou melhor com a sua causa, pertence também a categoria de ícones, definição antes por uma simples relação de semelhança atemporal e esta mesma fotografia pertence a categoria de símbolos relacionado com a convenção geral.
As fotografias, e em particular as fotografias instantâneas são muito instrutivas porque sabemos que sob certos aspectos elas se parecem extamente com os objetos que representam. Sim. A fotografia é o resultado de uma impressão física que foi transferida para uma superfície sensível pelas reflexões da luz.
Para Barthes, o fotógrafo não - o aterrorizava, masi sim o dedo; o que estava ligado ao disparador da objetiva, ao desligar o metálico das placas...ele adorava aquele ruído da máquina.
Por isso muitos em suas particularidades acreditam que a fotografia é uma arte, a qual, parte de um princípio de organização e de individualização. Ela é um meio sem pretensão intríseca de ser arte. Ela nunca reproduz completamente fiel a realidade.
A fotografia nunca resulta em uma reprodução completamente fiel da realidade. Porque a Câmara altera as aparências e reinterpreta o mundo à sua volta, fazendo com que o vejamos, literalmente, em novos termos.
Sua invenção foi uma resposta aos anseios artísticos e forças históricas do Romantísmo. Grande parte do impulso veio de uma busca do verdadeiro e do natural. Mais ela durante o século XIX, lutou muito para firma-se como arte, mais não foi capaz de encontrar sua identidade. Só depois de grandes conflitos políticos e sociais que ela se voltou para o tema fundamental da arte.
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