domingo, 7 de junho de 2009

A Internet e o novo papel do jornalismo


De acordo com Maria Teresa Sandoval Martín a Internet não só está mudando os modos de acesso à informação, o modelo de comunicação tradicional, a economia mundial e as empresas de comunicação, mas o perfil do jornalista. Na opinião Pavlik, o jornalista é mais do que um contador de fatos, intérprete dos acontecimentos, os jornalistas on-line tem um papel central na ligação entre as comunidades.


Os novos profissionais do jornalismo, de acordo com Arturo Merayo Pérez , passará pela capacidade multimídia, profissionais da informação terão a capacidade de trabalhar em todos eles, selecionando e interpretando a informação para dispor ao público. De acordo com Doug Millison, os jornalistas on-line devem aprender algumas ferramentas básicas da Web: como usar a Internet para pesquisar informação, programação básica de HTML para saberem construir páginas Web, produção digital de áudio e vídeo e técnicas de programação na Web. Mas de acordo com Concha Edo as competências multimídia do jornalísta on-line é como fornecedores de conteúdos para jornais, rádio, televisão e Internet. Carl Sessions Stepp afiança: Capacidade e versabilidade para definirem os membros desta nova espécie para trabalhar com a imaginação tanto textos como fotos, áudio e vídeo. Cristopher Harper em 1998, exemplifica que na edição eletrônica, o repórter leva consigo uma caneta, um bloco de notas, um gravador de áudio, uma máquina fotográfica digital e por vezes uma câmera de filmar de uso doméstico.


Para Eric Meyer há dois tipos de competências: tecnológica e a profissional, à tecnológica esta relacionada aos conhecimentos técnicos. No entanto, mais importante é uma compreensão sólida de como procurar informação significativa, organizá-la de modo eficiente e apresentá-la. Lasica procura falar das relativas às aptidões do jornalista on-line devem ter as mesmas competências que os dos outros media e acrescenta que aprender o que é que funciona na Internet. Para Furio Colombo a descrição é competência necessária ao novo jornalista. Por outro lado Leah Gentry a apresentação é feita em certas regras básicas para o jornalista num meio on-line, a pesquisa e a edição devem ser sólidas, os fatos têm que ser verificados.


Lizy Zamora faz a seguinte enunciação das características e atitudes deste novo jornalista, resumindo todas as atrás descritas: "O jornalista não deve ser o profissional de um só meio de comunicação; deverá ter uma grande habilidade, inteligência e capacidade de seleção para procurar e encontrar a informação que necessita; deverá ter preparação em Ciências da Informação como em cultura geral.


O fim do jornalista?


Lasica observa que o atual profissional de jornalismo é posto como a causa da Internet, ele tem potencial de reformular o seu conteúdo. Helder Bastos em (2000) ele defendeu que o jornalismo terá todas as condições para ser reinventado em vez de, como proclamam ser eliminado, na verdade ele quer questionar a voga do fim do jornalista como gatekeeper para o grande público. Para o escritor Jim Hall em 2001 a partir do momento em que os leitores se tornam os seus próprio contadores de histórias, o papel de gatekeeper passa, em grande parte, do jornalista para eles. Doug Millison defende que uma edição e filtragem de informação de confiança e com qualidade torna-se ainda mais importante na Internet. Herbert, o que diferencia é ao em vez de encontrar ou descobrir essa informação, a tarefa agora é selecionar, a informação. Neste sentido, Ricardo Jorge e Jorge Pedro Sousa em 1998 atentam o jornalista que este perdeu o monopólio do jogo informativo. Sua função de filtro de informação ficou agora condicionada pela entrada em cena de mecanismos de divulgação comunicativa ao acesso de todos. Sylvia Moretzsohn em 2000 refere a uma revalorização da mediação no jornalismo. O ponto de partida, portanto, é a recuperação do papel do jornalista como mediador. Jane Singer atenta para o fato do próprio conceito de gatekeeper estar a mudar e a adaptar-se à nova realidade e estes vêem -se mais como intérpretes do que como guardiões da informação. Katherine Fulton em 2000, prever que o jornalismo e os jornalistas não vão desaparecer. Eles terão novas funções, tais como facilitar boas conversações on-line. O jornalista será sempre um intérprete dos acontecimentos, será cada vez mais valorizado. Lizy Zamora diz que o trabalho do jornalista será muito importante nesta nova era. Em1997 Juan Antônio Giner acredita que os jornalistas a arte de elaborar a informação.Outros autores, vêem os jornalistas necessários para dar credibilidade à informação. Roger Fidler em 1998 admitiu que na era da comunicação digital, as características mais valorizadas dos meios do futuro seriam a sua credibilidade e os seus laços com as comunidades.



Anabela Gradim em 2000, disse que o maior capital de um jornal, e o único do jornalista, é o seu brand name, uma reputação profissional impoluta, a credibilidadde junto dos leitores e a confiança conquistada ao longo dos anos.


Marcia Perencin Tondato corrobora , “Espera-se que, como um supermercado, a origem da informação, a marca, seja um parâmetro no qual o usuário poderia confiar ao selecionar as suas consultas. Doug Millison em 1999 dizia que mais do que nunca, seria preciso ter jornalistas profissionais para construir a credibilidade dos jornais on-line.

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